Arquivo mensal: Setembro 2017

aterragens no aeroporto Lukla Monte Everest

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Fonte: Veja as perigosas aterragens no aeroporto do Monte Everest

Veja as perigosas aterragens no aeroporto do Monte Everest

 

25/09/2017

O aeroporto de Lukla, no norte do Nepal, não é dos mais seguidos pelos entusiastas da aviação, mas tem uma lista bastante preenchida de turistas que querem ter uma experiência única: subir a montanha mais alta do mundo. De facto, o Aeroporto Tenzing-Hillary, como é conhecido oficialmente desde 2008, é o mais perto do Campo Base do Everest, de onde partem as expediências para a montanha. O aeroporto foi rebatizado em honra ao xerpa Tenzing Norgay e ao explorador Edmund Hillary, os primeiros a atingir o cume.

Considerado o mais perigoso do mundo durante 20 anos, o aerporto de Lukla fica a uma altura de 2845 metros, no meio dos Himalaias. A sua única pista tem uma extensão de apenas 527 metros e uma inclinação de 11,7 por cento, com uma montanha numa ponta, e um precipício na outra. Apenas aviões pequenos com hélices e helicópteros têm licença para operar no aeroporto nepalês, representando cinco linhas áreas. Lukla teve 10 acidentes registados, três com acidentes mortais, ceifando 23 vidas.

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Portugueses no Butão 1627

Nova Portugalidade
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Levaram Portugal até ao tecto do mundo
Em Outubro de 1627, dois sacerdotes jesuítas portugueses, Estevão Cacella (1585-1630) e João Cabral (1599-1669), após duros meses de caminhada atravessando o norte da Índia, chegaram ao Butão, remoto reino budista situado nos contrafortes dos Himalaias e do qual nunca se ouvira até então falar no Ocidente. Recebidos por Ngawang Namgyal, chefe espiritual e político que a história regista como o fundador daquele Estado ainda hoje existente, dessa recepção ficou a memória depois lavrada por Cacella: Continuar a ler

Gungunhana (sentado, à esquerda) e os seus familiares na Terceira, Abril de 1899.

de diálogos lusófonos retira-se

Esse grupo de ex-reis e régulos africanos foi aprisionado em África e, depois de batizados, enviados para o Castelo São João Batista, em Angra, onde ficaram até morrer. Deixaram descendência misciginada (os Zixaxa) nos Açores.

Roberto Francisco Zixaxa nasceu( 2/10/1911)e morreu (3/6/1967)em Angra. Era filho natural de Zixaxa e de Maria Augusta ( filha de João de Sousa e da espanhola Francisca Vila D”Amigo). Recebeu o nome de Roberto Francisco da Rocha, pois sua mãe à época era casada com Antonio Francisco da Rocha. Foi muito estimado e reconhecido jogador de futebol açoriano. Casou com D. Jacinta Aguiar Gomes em 1951 com geração.

Reinaldo Frederico Gungunhana era neto do famoso general zulu, Manicusse ( Soshangane) , fundador do Império de Gaza ( Moçambique), que nas suas conquistas derrotou e chacinou os portugueses e o governador ( Dionísio Antonio Ribeiro) da fortaleza , em Lourenço Marquez . No ano seguinte, em 1834, foi a vez de tomar Inhambane quando derrotou e matou 280 moradores.

Gungunhana foi o ultimo rei da dinastia fundada pelo seu avô (Manicussi). Depois de lutas cruentas pela posse de Moçambique, estimuladas por governos europeus, foi aprisionado em 1895 pelos portugueses e exilado nos Açores junto com familiares e outros régulos africanos. Morreu , como os outros em Angra, Ilha da Terceira.

Dados compilados do livro Genealogias Ilha da Terceira e internet.

Eduarda

De: dialogos_lusofonos@yahoogrupos.com.br [mailto:dialogos_lusofonos@yahoogrupos.com.br]
Enviada em: quarta-feira, 20 de setembro de 2017 20:10
Assunto: [dialogos_lusofonos] Gungunhana (sentado, à esquerda) e os seus familiares na Terceira, Abril de 1899.

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Gungunhana (sentado, à esquerda) e os seus familiares na Terceira, Abril de 1899. Zixaxa de pé, à direita, Godide de pé logo atrás do Pai e Molungo sentado ao lado.

Um curiosidade sobre o forte de S. João Baptista, na Ilha Terceira, onde Gungunhana e os seus familiares viveram, é o de ter sido o mesmo onde, dois séculos antes, esteve efectivamente detido, entre 1669 e 1674, o rei português D. Afonso VI, cuja vida daria um verdadeiro filme de terror em Hollywood.

Em 2005, viviam na Terceira Roberto Zixaxa (IV), Berta Zixaxa e Bianca Zixaxa, descendentes directos de Zixaxa. Que, para variar, por causa das misturas, são praticamente brancos. E açoreanos. Mas cientes do passado familiar.

Um curiosidade sobre o forte de S. João Baptista, na Ilha Terceira, onde Gungunhana e os seus familiares viveram, é o de ter sido o mesmo onde, dois séculos antes, esteve efectivamente detido, entre 1669 e 1674, o rei português D. Afonso VI, cuja vida daria um verdadeiro filme de terror em Hollywood.

Em 2005, viviam na Terceira Roberto Zixaxa (IV), Berta Zixaxa e Bianca Zixaxa, descendentes directos de Zixaxa. Que, para variar, por causa das misturas, são praticamente brancos. E açoreanos. Mas cientes do passado familiar.

ZIXAXA E GUNGUNHANA NA ILHA TERCEIRA, AÇORES, INÍCIO DO SÉC.XX

ZIXAXA E GUNGUNHANA NA ILHA TERCEIRA, AÇORES, INÍCIO DO SÉC.XX

Roberto Zixaxa foi um dos apoiantes de Gungunhana (nota: outros registos indicam-no como sobrinho ou mesmo filho…

Leitura adicional: Maria da Conceição Vilhena, Quatro Prisioneiros Africanos nos Açores

Leitura adicional: Maria da Conceição Vilhena, Quatro Prisioneiros Africanos nos Açores

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Enviado por: “Maria Eduarda”

nota do editor do blogue: não percam a trilogia sobre Gugunhana de Mia Couto

são um espanto)

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