discriminação aborígena

David Gulpilil’s wife lives in ‘chook shed’

 

David is the most renowned aboriginal film actor for more than 3 decades..

 

http://www.heraldsun.com.au/news/national/the-grim-side-of-darwin/story-fncynkc6-1226631495153?fb_action_ids=4958760807033&fb_action_types=og.recommends&fb_source=other_multiline&action_object_map=%7B%224958760807033%22%3A478445192211301%7D&action_type_map=%7B%224958760807033%22%3A%22og.recommends%22%7D&action_ref_map=%5B%5D

portugueses vítimas da inquisição espanhola

Portugueses Vitimas da Inquisição  Espanhola (1479 -1834)

 

Quando se fala da Inquisição espanhola na América, raramente se refere que a maioria das suas vítimas eram portugueses. A maioria era acusada de judaísmo, mas muitos outros de heresia, blasfémia, sodomia, bruxaria, etc.

O objectivo dos inquisidores era sempre o mesmo: combater a presença portuguesa na Espanha e seus domínios, apoderando-se dos seus bens. Milhares de famílias foram destroçadas e espoliadas.

A inquisição Castelhana foi criada em 1478, sendo logo seguida da inquisição aragonesa. Não tardou a surgir em toda a Espanha uma vasta rede de tribunais da inquisição, que se estendeu no século XVI às suas colónias.  

Depois da Espanha ocupar Portugal, em 1580, largos milhares de portugueses vislumbraram neste país grandes oportunidades de negócio. A troco de uma enormes somas de dinheiro, obtiveram autorização para se estabelecerem em Espanha. Ao mesmo tempo continuaram a infiltrarem-se aos milhares nas suas colónias, onde possuíam enormes comunidades, apesar de estarem proibidos de aí se fixarem

Um destes acordos foi realizado, em 1628, pelo Conde-Duque de Olivares que desta forma procurou atrair para Espanha os principais banqueiros e mercadores portugueses ( 27), para se livrar dos banqueiros genoveses. 

Uma decisão que se lhes revelou fatal, pois o seu êxito suscitou de imediato o saque dos seus bens através da Inquisição. A seguir à restauração da Independência de Portugal, em 1640, os banqueiros portugueses estabelecidos em Espanha foram sendo sucessivamente presos e pilhados (36): Juan Nunez de Saraiva (1640), Diego Saraiva (1641), Manuel Enriques (1646), Gaspar e Alfonso Rodrigues Pasarino (1646), Estaban Luis Diamante (1646), outro não identificado (1647) (21), Francisco Coelho (1654), Francisco Baéz Eminente (1691), etc. 

Depois de 1640, muitos dos portugueses que se mostraram leais a Espanha acabaram também por serem acusados de judaísmo, como foi o caso de Rodrigo Mendes da Silva. Nascido em Celorico da Beira (1606), mudou-se para Madrid (1635) onde escreveu importantes obras como “Población General de España” e “Vida e Feitos Heroicos do Grande Condestavel e sua Descendencia (Nuno Alvares Pereira)”. Em 1640 foi nomeado “cronista general de España”. Em 1659 foi acusado de judaísmo, espoliado do seus bens, conseguiu fugir para Itália onde faleceu em Veneza (1670). (58)

A “União Ibérica” representou a ruína do Império português, o fim das suas rotas comerciais a nível global, mas também uma enorme matança de portugueses pela Inquisição espanhola, em grandiosas manifestações públicas. Estamos perante um verdadeiro genocídio, que visava destruir a sua capacidade de resistência e sobrevivência do povo português.

O seu saque constituiu uma importantíssima fonte de rendimentos que o tesouro real espanhol carecia, para fazer face aos graves problemas financeiros com que se debatia. Em 1676, os inquisidores calculavam que o resultado da última campanha de expropriação dos portugueses tivesse rendido a fabulosa soma de 772.748 ducados e 884.979 pesos (23). 

Em 1683 foi publicada a célebre “Ley de Extermínio” dos portugueses. Os que não fossem apanhados e mortos, eram depois de roubados obrigados a fugir sob a ameaça de morte.

No século XVIII continuavam a existir muitos redutos de portugueses em Espanha. Na maior parte dos casos eram seus descendentes, mas que continuavam a manter muito viva a memória das suas origens (40). A forte endogamia destas comunidades justifica em parte esta profunda ligação a Portugal.

As colónias espanholas na América, embora se observe o mesmo fenómeno, a verdade é que as mesmas continuaram a receber constantes fluxos de emigrantes portugueses.

A enorme capacidade que revelaram em se esconderam sob falsas identidades, mas também em se movimentarem, não foi suficiente para resistirem às perseguições que foram vítimas em Espanha, sobretudo entre 1580 e 1745. 

Estudos recentes apontam claramente para uma conclusão inesperada: morreram mais portugueses vítimas da Inquisição em Espanha e nas suas colónias, do que aqueles que entre 1536 e 1820 foram mortos pela Inquisição em Portugal. .

 

Os portugueses estavam presentes nas Indias Espanholas, desde que foram descobertas a 12 de Outubro de 1492. O seu poder era enorme, provocando o medo por parte da Corte Espanhola.

..

Não é de estranhar que os portugueses tenham sido as principais vítimas da Inquisição nos tribunais do “Novo Mundo”.
Segue uma lista de alguns dos portugueses vítimas da Inquisição  espanhola.

Auto de Fé de 23 de Janeiro de 1639, revestiu-se de uma especial crueldade contra comunidade portuguesa, que viu muitos dos seus serem queimados ou condenados à morte nos cárceres da Inquisição:  

 Francisco Maldonado da Silva (médico, filho de portugueses), morto.

Antonio de Vega, natural de Fronteira, mercador, morto

– Antonio de Espinosa, morto 

– Diego López de Fonseca, morto

– Juan Rodríguez da Silva, morto .

– Juan de Azevedo, morto 

– Luis de Lima, morto 

– Manuel Bautista Pérez, morto

– Rodrigo Vaez Pereira, morto.

– Sebastián Duarte, morto

– Tomé Cuaresma, morto.

– Luis Valencia, natural de Lisboa, mercador

 Pablo Rodriguez, natural de Montemayor, mercador.

– Francisco Vasquez, natural de Mondin, mercador.

– Juan Lima, natural de Torre de Moncorvo. Mercador. 

– Luis Lima,  natural de Torre de Moncorvo. Mercador. 

– Tomás Lima,  natural de Torre de Moncorvo. Mercador. 

– Enriquez Jacinto, natural de Lisboa, mercador.

– Enriquez Mateo, natural de Torre de Moncorvo, mercador.

– Gomez Acosta António, natural de Bragança, mercador.

– Fernandez Cutiño Gaspar, natural de Vila Flor, 

– Fernandez Pedro, mercador.

– Manuel de Paz, queimado em estátua 

– Marques Montesinos Manuel, natural de Trajo (?), mercador.

– Marques Montesinos Francisco, natural de Torre de Moncorvo.

– Avila Rodrigo, natural de Guimarães, mercador

– António Cordero, natural de Portalegre, mercador.

– Rodriguez Alvaro.

– Quaresma Tomé, natural de Serpa, médico.

– Quiróz Manuel A. Mendez, natural de Vila Flor

– Nunez Duarte Francisco, natural da Guarda, mercador

– Nunez Duarte Gaspar, natural da Guarda, mercador

– Nunez Espinosa Enrique, natural de Lisboa, corregedor

– Mendez Francisco A. Meneses, natural de Lamego, rendeiro de Minas.

– Francisco Ruiz Arias, natural de Castelo Branco, mercador. 

– Vaez Perisa Rodrigo, natural de Monsanto, mercador.

– Manuel da Rosa, natural de Portalegre, sedeiro.

– Gaspar Rodriguez Pereira, natural de Vila Real, mercador.

 retirado de diálogos lusófonos

 

Leia na integra em http://lusotopia.no.sapo.pt/i

presença judaica na língua portuguesa

in diálogos lusófonos

PRESENÇA JUDAICA NA LÍNGUA PORTUGUESA EXPRESSÕES E DIZERES POPULARES EM PORTUGUÊS DE ORIGEM CRISTÃ-NOVA OU MARRANA

septiembre 2nd, 2011 |

Jane Bichmacher de Glasman (UERJ)

O objetivo do presente trabalho é apresentar alguns exemplos de influência judaica na língua portuguesa, a partir de uma ampla pesquisa sócio-linguística que venho desenvolvendo há anos. A opção por judaica (e não hebraica) deve-se a uma perspectiva filológica e histórica mais abrangente, englobando dialetos e idiomas judaicos, como o ladino (judeu-espanhol) e o iídiche (alemão), entre os mais conhecidos, além de vocábulos judaicos e expressões hebraicas que passaram a integrar o vernáculo a partir de subterfúgios e/ ou corruptelas, cuja origem remonta à bagagem cultural de colonizadores judeus, cristãos-novos e marranos.

Há uma significativa probabilidade estatística de brasileiros descendentes de ibéricos, principalmente portugueses, terem alguma ancestralidade judaica. A base histórica para tal é a imigração maciça de judeus expulsos da Espanha, em 1492, para Portugal, devido à contigüidade geográfica e às promessas (não cumpridas) do Rei D. Manuel I, que traziam esperança de sua sobrevivência judaica como tal. Mesmo com a expulsão de Portugal em 1497, os judeus (além dos cristãos-novos e dos cripto-judeus ou marranos) chegaram a constituir 20 a 25% da população local.

Sefaradim (de Sefarad, Espanha, da Península Ibérica) procuraram refúgio em países próximos no Mediterrâneo, norte da África, Holanda e nas recém-descobertas terras de além-mar nas Américas, procurando escapar da Inquisição. Até hoje é controversa a origem judaica ou criptojudaica de descobridores e colonizadores do Brasil, para onde imigraram incontáveis cristãos-novos, alternando durante séculos uma vida como judeus assumidos e marranos, praticando o judaísmo secretamente (fora os que permaneceram efetivamente católicos), de acordo com os ventos políticos, sob o domínio holandês ou a atuação da Inquisição, variando de um clima de maior tolerância e liberdade à total intolerância e repressão.

Comparando apenas sob o ponto de vista cronológico, nem sempre lembramos que, enquanto o Holocausto na Segunda Guerra Mundial foi tão devastador, especialmente nos quatro anos de extermínio maciço de judeus, a Inquisição durou séculos, pelo menos três dos cinco da história “oficial” do Brasil, isto é, após o descobrimento. Tantos séculos de medo, denúncias, processos e mortes, geraram, por um lado, um ambiente psicológico de terror para os judeus e cristãos novos no Brasil; por outro, um anti-semitismo evidente ou subliminar que permaneceu arraigado na população, inclusive como autodefesa e proteção.

Uma característica do comportamento de cristãos-novos “suspeitos” foi procurar ser “mais católicos do que os católicos”, buscando sobreviver à intolerância e determinando práticas sócio-culturais e linguísticas.

A citada alternância entre vidas assumidamente judaicas e marranas, praticando judaísmo em segredo, com costumes variados, unificados pela “camuflagem” de seu teor judaico, gerou comportamentos e aspectos culturais (abrangendo rituais, superstições, ditados populares, etc.) que se arraigaram à cultura nacional. A maioria da população desconhece que muitos costumes e dizeres que fazem parte da cultura brasileira têm sua origem em práticas criptojudaicas. Apresentarei alguns exemplos bem como suas origens e explicações, a partir da origem judaica “marrana”.

“Gente da nação” é uma das denominações para designar marranos, judeus, cristãos-novos e cripto-judeus, embora existam diferenças entre termos e personagens.

Cristãos-novos foi denominação dada aos judeus que se converteram em massa na Península Ibérica nos séculos XIII e XIV; é preconceituosa devido à distinção feita entre os mesmos e os “cristãos-velhos”, concretizado nas leis espanholas discriminatórias de “Limpieza de Sangre” do século XV.

Criptojudeus eram os cristãos-novos que mantiveram secretamente seu judaísmo. Gente da nação era a expressão mais utilizada pela Inquisição e Marranos, como ficaram mais conhecidos. Embora todos fossem descendentes de judeus, só poucos voltaram a sê-lo, e em países e épocas que o permitiram.

O próprio termo “marrano” possui uma etimologia diversificada e antitética. Unterman (1992: 166), conceitua de forma tradicional, como “nome em espanhol para judeus convertidos ao cristianismo que se mantiveram secretamente ligados ao judaísmo. A palavra tem conotação pejorativa” geralmente aplicada a todos os cripto-judeus, particularmente aos de origem ibérica. Em 1391 houve uma maciça conversão forçada de judeus espanhóis, mas a maioria dos convertidos conservou sua fé. Já Cordeiro (1994), com base nas pesquisas de Maeso (1977), afirma que a tradução por “porco” em espanhol tornou-se secundária diante das várias interpretações existentes na histografia do marranismo.

Para o historiador Cecil Roth (1967), marrano, velho termo espanhol que data do início da Idade Média que significa porco, aplicado aos recém-convertidos (a princípio ironicamente devido à aversão judaica à carne de porco), tornou-se um termo geral de repúdio que no século XVI se estendeu e passou a todas as línguas da Europa ocidental.

A designação expressa a profundidade do ódio que o espanhol comum sentia pelos conversos com quem conviviam. Seu uso constante e cotidiano carregado de preconceito turvou o significado original do vocábulo. Em “Santa Inquisição: terror e linguagem”, Lipiner (1977) apresenta as definições: “Marranos: As derivações mais remotas e mais aceitáveis sugerem a origem hebraica ou aramaica do termo.Mumar: converso, apóstata. Da raiz hebraica mumar, acrescida do sufixo castelhano ano derivou a forma composta mumrrano, abreviado: Marrano. Tratar-se-ia, pois de um vocábulo hebraico acomodado às línguas ibéricas. Marit-áyin: aparência, ou seja, cristão apenas na aparência. Mar-anús: homem batizado à força. Mumar-anus: convertido à força. Contração dos dois termos hebraicos, mediante a eliminação da primeira sílaba”. Anus, em hebraico, significa forçado, violentado.

Antes de exemplificar a contribuição linguística marrana, convém ressaltar que a vinda dos portugueses para o Brasil trouxe consigo todos os empréstimos culturais e linguísticos que já haviam sido incorporados ao cotidiano ibérico, desde uma época anterior à Inquisição, além de novos hábitos e características; muitas palavras e expressões de origem hebraica foram incorporadas ao léxico da língua portuguesa mesmo antes de os portugueses chegarem ao Brasil. Elas encontram-se tão arraigadas em nosso idioma que muitas vezes têm sua origem confundida como sendo árabe ou grega. Exemplo: a “azeite”, comumente atribuída uma origem árabe por se assemelhar a um grande número de palavras começadas por “al-” (como alface, alfarrábio, etc.), identificadas como sendo de origem árabe por esta partícula corresponder ao artigo nesta língua. O artigo definido hebraico é a partícula “a-” e “azeite” significa, literalmente, em hebraico “a azeitona” (ha-zait).

Apesar da presença judaica por tantos séculos, em Portugal como no Brasil, as perseguições resultaram também em exclusões vocabulares. A maior parte dos hebraísmos chegou ao português por influência da linguagem religiosa, particularmente da Igreja Católica, fazendo escala no grego e no latim eclesiásticos, quase sempre relacionados a conceitos religiosos, exemplos: aleluia, amém, bálsamo, cabala, éden, fariseu, hosana, jubileu, maná, messias, satanás, páscoa, querubim, rabino, sábado, serafim e muitos outros.

Algumas palavras adotaram outros significados, ainda que relacionados à idéia do texto bíblico. Exemplosbabel indicando bagunça; amém passando a qualquer concordância com desejos; aleluia usada como interjeição de alívio.

O preconceito marca palavras originárias do hebraico usadas de forma depreciativa, como: desmazelo (de mazal – negligência, desleixo), malsim (de mashlin – delator, traidor), zote (de zot / subterrâneo, inferior, parte de baixo – pateta, idiota, parvo, tolo), ou tacanho (de katan – que tem pequena estatura, acanhado; pequeno; estúpido, avarento); além de palavras relacionadas a questões financeiras, comocacife, derivada de kessef = dinheiro.

Dezenas de nomes próprios têm origem hebraica bíblica, como: Adão, Abraão, Benjamim, Daniel, Davi, Débora, Elias, Ester, Gabriel, Hiram, Israel, Ismael, Isaque, Jacó, Jeremias, Jesus, João, Joaquim, José, Judite, Josué, Miguel, Natã, Rafael, Raquel, Marta, Maria, Rute, Salomão, Sara, Saul, Simão e tantos outros. Alguns destes, na verdade, são nomes aramaicos, oriundos da Mesopotâmia, como Abraão (Avraham), que se incorporaram ao léxico hebraico no início da formação do povo hebreu.

Podemos citar centenas de nomes e sobrenomes de judaizantes e números de seus dossiês, desde a instalação da Inquisição no Brasil, a partir dos arquivos da Torre do Tombo, em Lisboa, e de livros como Wiznitzer (1966), Carvalho (1982), Falbel (1977), Novinsky (1983), Dines (1990), Cordeiro (1994), etc. Sobrenomes muito comuns, tanto no Brasil como em Portugal, podem ser atribuídos a uma origem sefardita, já que uma das características marcantes das conversões forçadas era a adoção de um novo nome. Muitos conversos adotaram nomes de plantas, animais, profissões, objetos, etc., e estes podem ser encontrados em famílias brasileiras, até hoje, em número tão grande que seria difícil enumerá-los. Exemplos: Alves, Carvalho, Duarte, Fernandes, Gonçalves, Lima, Silva, Silveira, Machado, Paiva, Miranda, Rocha, Santos, etc. Não devemos excluir a possibilidade da existência de outros sobrenomes portugueses de origem judaica.

 

leia o trabalho na íntegra »» http://www.esefarad.com/?p=26210

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mia couto – os primeiros habitantes

 Mia Couto‘s photo.
"Historia de MoçambiqueOs primeiros habitantes de Moçambique eram caçadores e colectores, ancestrais de povos Khoisani. Entre o primeiro e quarto século DC, povos falantes da lingua Bantu migraram do norte através do vale do Rio Zambeze passando gradualmente para os planaltos e as áreas costeiras. Os Bantu eram agricultores e ferreiros.Os Portugueses chegaram à costa oriental de Africa no início do século 16, desalojando governantes Arabes de muitas das vilas. Eles estabeleceram feitorias ao longo da faixa costeira. Após tentativas falhadas para penetrar no interior (particularmente para controlar as minas de ouro e prata no que é hoje o Zimbabwe), eles fizeram um esforço concertado para conquistar o interior nos finais do século 19. Em 1914 os Portugueses conseguiram a “ocupação efectiva” requerida pelas autoridades Europeias em 1885 na Conferência de Berlim para justificar os direitos de império.Em contraste com as políticas das outras autoridades coloniais em Africa depois de 1945, a ditadura de Salazar em Portugal (1932-1968) estava determinada a continuar nas colónias do País. A Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo) formada em 1962, dirigiu a luta pela independência. Seguido ao golpe militar em Portugal em 1974, foi estabelecido um Governo de Transição Portugueses/Frelimo, e em 1975 o País tornou-se independente tendo a Frelimo assumido o poder, e seu lider, Samora Machel, tornou-se o primeiro presidente.Inicialmente, a Frelimo seguia as políticas Marxista-Leninista, e foi violentamente combatida pela Resistência Nacional de Moçambique (Renamo), movimento formado em 1976/7 sob a direcção Rodesiana. Quando o regime minoritário da Rodésia foi retirado do poder, a Renamo passou a ser apoiada pela África do Sul, como parte da estratégia para aniquilar as políticas e economias de governos negros “estados da linha da frente” nas suas fronteiras.O cansaço da Guerra e mudanças políticas na Africa do Sul e Moçambique – incluindo a mudança da Frelimo da doutrina Marxista-Leninista – ajudou a trazer o acordo de paz, assinado em Roma entre a Frelimo e a Renamo em 1992. O fim da Guerra civil, facilitada pelos Moçambicanos e pela comunidade internacional, é considerada como um dos maiores exemplos de sucesso de resolução de conflito em África."http://www.mz.one.un.org/por/Mocambique
“Historia de Moçambique

Os primeiros habitantes de Moçambique eram caçadores e colectores, ancestrais de povos Khoisani. Entre o primeiro e quarto século DC, povos falantes da lingua Bantu migraram do norte através do vale do Rio Zambeze passando gradualmente para os planaltos e as áreas costeiras. Os Bantu eram agricultores e ferreiros.

Os Portugueses chegaram à costa oriental de Africa no início do século 16, desalojando governantes Arabes de muitas das vilas. Eles estabeleceram feitorias ao longo da faixa costeira. Após tentativas falhadas para penetrar no interior (particularmente para controlar as minas de ouro e prata no que é hoje o Zimbabwe), eles fizeram um esforço concertado para conquistar o interior nos finais do século 19. Em 1914 os Portugueses conseguiram a “ocupação efectiva” requerida pelas autoridades Europeias em 1885 na Conferência de Berlim para justificar os direitos de império.

Em contraste com as políticas das outras autoridades coloniais em Africa depois de 1945, a ditadura de Salazar em Portugal (1932-1968) estava determinada a continuar nas colónias do País. A Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo) formada em 1962, dirigiu a luta pela independência. Seguido ao golpe militar em Portugal em 1974, foi estabelecido um Governo de Transição Portugueses/Frelimo, e em 1975 o País tornou-se independente tendo a Frelimo assumido o poder, e seu lider, Samora Machel, tornou-se o primeiro presidente.

Inicialmente, a Frelimo seguia as políticas Marxista-Leninista, e foi violentamente combatida pela Resistência Nacional de Moçambique (Renamo), movimento formado em 1976/7 sob a direcção Rodesiana. Quando o regime minoritário da Rodésia foi retirado do poder, a Renamo passou a ser apoiada pela África do Sul, como parte da estratégia para aniquilar as políticas e economias de governos negros “estados da linha da frente” nas suas fronteiras.

O cansaço da Guerra e mudanças políticas na Africa do Sul e Moçambique – incluindo a mudança da Frelimo da doutrina Marxista-Leninista – ajudou a trazer o acordo de paz, assinado em Roma entre a Frelimo e a Renamo em 1992. O fim da Guerra civil, facilitada pelos Moçambicanos e pela comunidade internacional, é considerada como um dos maiores exemplos de sucesso de resolução de conflito em África.”

http://www.mz.one.un.org/por/Mocambique

açorianidade, nemésio e machado pires Manuel Sá Couto

 

 

Pela importância do tema, aqui vai o texto da entrevista do Diário Insular:

E o que é isso de açorianidade? Como é que este pensamento foi sendo construído?

Apalavra açorianidade começou com uma ace­ção diferente da que tem hoje, num sentido mui­to mais restrito e individual. A açorianidade é um termo inventado por Vitorino Nemésio, mas é um termo que diz respeito à experiência afeti­va que ele teve afastado da sua terra. É um con­ceito experiencial de vida, um conceito poético e lírico, e não propriamente tudo o que diz respei­to aos Açores, ao comportamento dos açorianos e à sociedade açoriana. Foi minha preocupação, neste livro, explicar a origem do termo e provar que começou como um sentimento pessoal, que só depois se começou a utilizar para outros fins. Não há nada como ler o que está escrito no livro: “Um dia, se me puder fechas nas minhas quatro paredes da Terceira, sem obrigações para com o mundo e com a vida civil já cumprida, tentarei um ensaio sobre a minha açorianidade subjacen­te, que o desterro afina e exacerba”. A primeira vez que ele utiliza a palavra é, portanto, referin­do-se a um ensaio sobre a sua açorianidade, a sua experiência de alma açoriana e as suas saudades da terra, que o desterro – o viver no continente – afina e exacerba. Aos 31 anos, saudoso da sua terra e a viver em Coimbra, Vitorino Nemésio es­creveu um artigo para o que se achava ser o cen­tenário da descoberta dos Açores – as ilhas foram descobertas em 1427, mas durante muito tempo pensou-se que tinha sido em 1432. Em 1932 pe­diram ao Nemésio, então, um texto comemorati­vo e ele escreveu o célebre texto onde diz que a geografia vale tanto como a história e onde usa, pela primeira vez, a palavra açorianidade, refe­rindo-se à sua relação com a ilha. Apalavra te­ve uma grande fortuna; é um termo feliz que Vi­torino Nemésio inventou a partir da “Hispanida­de” de Unamuno. Dá para os Açores, mas para a Madeira, por exemplo, não dá, e isso funciona a nosso favor. Apalavra foi ficando conhecida, foi-se alargando ao domínio etnográfico, ao domínio antropológico e ao domínio político. Tão vaga se tornou que, hoje em dia, escrever sobre qualquer coisa que diga respeito aos Açores é tratado como açorianidade. A verdade é que não é bem a mes­ma coisa, porque a açorianidade é a experiência de ser-se açoriano e de se sentir ligado, impreg­nado com as saudades dos Açores. Penso que se deveria ter feito, e foi isso que tentei fazer com este livro, a história do termo, para salvaguardar de usos excessivos e vagos, porque esvaziam o conteúdo da palavra e banalizam-na.
Se se usar muito o termo açorianidade, a propósito de tu­do e de nada, o termo perde impacto. Deve ter um sentido vais reservado, resguardado, para ter mais força.
Já se verifica, então, essa perda de importância do termo?
Penso que sim. Usa-se tanto a palavra açoriani­dade, para tudo e para nada, que perde o caris­ma que tinha na linguagem de Nemésio. Quan­do se fala em “defesa da açorianidade”, confun­dindo a açorianidade com autonomia, empobre­ce-se o conceito. O conceito foi pensado, como dizia, relacionado com a “Hispanidade” de Una­muno – que diz respeito à alma espanhola, às ca­racterísticas da identidade peninsular -, e, por isso, a açorianidade é a condição de ser insular e aquilo que isso faz no nosso mundo interior. É mais mundo interior do que a descrição das coi­sas exteriores, embora também seja possível. Se se falar na defesa da açorianidade enquanto de­fesa da condição do ser insular, defesa do nosso património e experiência enquanto povos isola­dos. A autonomia é uma consequência da iden­tidade, ou seja, a identidade serve de sustentá­culo da autonomia.
A geografia e a história influenciam, em todos os povos, o ser, isto é, a alma de quem habita os lu­gares. Consideraria, ainda assim, que o caso dos Açores é um caso específico?
O caso dos Açores é um caso relativamente es­pecífico. Em toda a parte a geografia interessa, de facto: se um individuo vive no nordeste do Brasil é influenciado pela “nordestidade” – se é que se pode inventar o termo; se vive na Escan­dinávia é influenciado pela sua condição. Mas o caso dos Açores é mais do que, por exemplo, a condição do ser alentejano, sendo certo que a al­ma alentejana também é muito característica. O transmontano e o alentejano reivindicam muito uma alma própria, porque também são geogra­fias muito típicas. No entanto, ilhas, mar, iso­lamento e meio do Atlântico são condicionan­tes geográficas mais poderosas. Nos Açores esse sentimento é especificamente mais forte. Lem­bro-me, a propósito, daquela frase de Nemésio de que gosto muito: “As ilhas são o efémero e o contingente. Só o mar é eterno e necessário”. É o mar que define a insularidade e não as ilhas. O ver a partir do mar é muito mais importante, porque a geografia das ilhas não decorre tanto da orografia, dos vulcões, mas da situação que elas têm no mar. Este mar não é igual a qual­quer outro; é um mar do Atlântico, está a um terço de distância da Europa, a dois terços das Américas. É um mar especial. E já que se fa­la disso, nos Açores, a geografia tem tanta ou mais importância do que a história – diria, sem querer emendar o Nemésio -, porque a geografia condicionou a distância das viagens, a geogra­fia condicionou o clima. Os Açores são o pon­to mais ocidental da Europa e os europeus não se lembram disso. Não são só os centralistas ou os continentais; a Europa está esquecida e in­grata à situação e ao valor patrimonial histórico dos Açores. O ponto mais Ocidental da Europa é um ilhéu nas Flores, e não o Cabo da Roca, em Lisboa. Pelo facto de serem ilhas, os Açores não deixam de ser Europa.

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POGROM DE LISBOA a chacina dos judeus

PROGROM DE LISBOA, 19 DE ABRIL DE 1506 – 507 ANOS DE UMA DATA DE CRUEL MASSACRE. ( pequeno excerto de conto em fase de escrita )

« Vi que em Lisboa se alcançaram/povo baixo e vilãos/contra os novos christãos/mais de quatro mil mataram/dos que ouvera nas mãos/ os deles queimaram/ mininos espedaçaram/ fizeram grandes cruezas/ grandes roubos e vilezas/ em todos quantos acharam. »
Garcia de Resende ( Crónica de D. João II e Miscelânea)

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PROGROM DE LISBOA, 19 DE ABRIL DE 1506 - 507 ANOS DE UMA DATA DE CRUEL MASSACRE. ( pequeno excerto de conto em fase de escrita ) « Vi que em Lisboa se alcançaram/povo baixo e vilãos/contra os novos christãos/mais de quatro mil mataram/dos que ouvera nas mãos/ os deles queimaram/ mininos espedaçaram/ fizeram grandes cruezas/ grandes roubos e vilezas/ em todos quantos acharam. » Garcia de Resende ( Crónica de D. João II e Miscelânea) Corria então o ano de 5266 do calendário Hebraico, 1506 do Cristão. Lisboa e outras terras do reino eram assoladas por rudes secas, não chovia desde há muito. O pão escasseava, a água tinha uma cor terrosa e fétida, os animais morriam definhando os seus restos putrefactos a céu aberto; a pestilência atemorizava todo o povo, os poderosos davam-se a ares campestres para evitar os miasmas das cloácas. No ano anterior tinham morrido algumas centenas de pessoas, hirtas, esqueléticas, com uma cor negra na tez. A igreja já tinha encontrado explicações para estes males; atribuindo tudo aos afrontas que se faziam a Deus. Dos causadores se podiam apontar: moirama, negros, marinhagem ímpia de países não tementes e, judeus , eram estes últimos que mais culpados eram de maldades. Na Pascoela desse 19 de Abril de 1506 a Igreja de S. Domingos não tinha lugar para mais povo, os frades dominicanos Frei João Mocho e Frei Bernardo desdobravam-se no adro em proferir exaltações bíblicas, era preciso acontecer um milagre. O interior da igreja dava-se a uma penumbra sufocante, os corpos exalava um suor macilento que cavava lugar entre rosmaninhos esparsos e perfumes de especiarias novas. Os rostos dos crentes descarnavam-se de acreditar na demorada e tardia piedade, como se, também, necessário fosse, ter um fero rictus de impudicícia a reclamar sacrifício. Com o declinar do Sol os vitrais emudeceram de luz e o lugar do Santuário apresentava uma penumbra mais intensa. Um frade acercou-se junto de um destacado Crucifixo que encimava o altar; aproximando um brandão com chama muito viva. Um outro mexeu naquela parecida " Gólgota" amovível e um fugaz e estranho brilho pareceu mostrar-se de cintilâncias. O milagre tinha acontecido: os frades ergueram os braços numa exaltação desmedida, para logo caírem de joelhos num soluçar atordoador e contagiante " Milagre!...Milagre!... as gentes da frente rasgaram as vestes rojando-se ao solo. Um homem ficou esquecido de curvatura: balbuciando para os vizinhos que tudo não passava de uma ilusão criada pelas circunstâncias. Ao ímpio saltaram os frades esquecidos da benevolência cristã. Da multidão alguém grita; " Judeu"!... " Marrano"!... mate-se esse cão raivoso que escarnece das coisas santas. "Matem-se todos para que o nosso Santo Pai não nos dê mais martírios, por cada um que morrer é um dia de peste a menos". As mãos procuram e erguem aquele ser indefeso, rasgam-lhe as vestes, encontram-lhe as carnes como facas que sabem do seu ofício. Jogam-no com ululância predadora, pendência sanguinolenta como pano abatido de ventos. Dentro da própria casa dos confortos do Céu, o sangue jorra, no adro a alma é já um despego, o corpo uma massa informe olvidada de parecenças. Elevam-se os clamores na zona envolvente. O comércio da Betesga cerra panos. Os gritos de " Mata Judeu!..."Mata Judeu"!... ecoam como uma tempestade incontrolável. Frei João e Frei Bernardo caminhavam à frente da multidão incitando e brandindo com graves modos cristãos o lenho bento onde estava esculpida a imagem de Nosso Senhor. Quem desse morte aos judeus teria cem dias de absolvição dos pecados. Os ébrios babavam-se de incorporação de feras, afundando os punhais em tudo o que eram carnes assinaláveis. Os negros saltavam em piruetas dantescas tolhendo a fuga dos desesperados; manipulando piques e lanças. Os mais insensíveis dos criminosos corriam já dos acantonamentos náuticos e ribeirinhos com machados de abordagem que fendiam crânios num dizimar sem resistência. Depois havia as inúmeras riquezas que os judeus eram possuidores, as mulheres lindas que se podiam esturpar, nada poderia pôr limites à turba sob a divisa de Satã. O Rei, longe, corria montaria nos penhascos beirãos, o grosso das tropas estava a campo. Lisboa era o terreiro do Inferno. Duas enormes fogueiras no Rossio e na Ribeira das Naus maculavam de rasgos negros a placidez das sete colinas, alimentando-se de madeiras saqueadas nas casas. Os corpos davam-lhe combustão empilhando-se nas enormes piras, contorcendo-se ainda num último estertor, espalhando um cheiro temeroso e impróprio à vida. Os corpos tremeram, as lágrimas rolaram, o que seria da vida dos indefesos ? Quantos irmãos já teriam sido sacrificados? Ao quarto dia Yeruba aventurou-se a uma cornija que demandava de vista o Rossio. Os fumos tinham cessado. Muitas tropas a cavalo viam-se evoluir em várias direcções. A língua familiar fez-se ouvir na rua à mistura com um pranto que tinha a prática comedida de séculos de sofrimento. Falava-se em milhares de mortos, talvez nunca se soubesse verdadeiramente quantos foram sacrificados em nome de um pretexto aproveitamento clerical, ignobilmente lançado à superstição popular e culpando os judeus de males que a Natureza regia ; ignorância, maldade, crueldade e morte campearam sem detença três dias. A Sinagoga teve ofícios fúnebres permanentes: o " mishwah" a todos que necessitassem não poderia ser cumprido. Berenice vestia toda de branco, os cabelos murmuravam-se soltos como nas sopradas branduras do Vale de Tiropeão; da sua formosura davam as aves conta levando paz nova das colinas até ao Tejo. Uma calmia de pomares rasgava a manhã, um pomba suavizou-se nas suas mãos arrulhando como nas eras do Templo. Olhou o Oriente, as lágrimas caíram-lhe como bálsamo virgem. Um lamento redentor ecoou : Oh! ISRAEL, quantos dos teus filhos morreram por Ti..." José Movilha
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recordar a crise Ciberdúvidas em 2005 que os Colóquios ajudaram a resolver

Abertura

Ciberdúvidas regressa no dia 19
com o apoio da Fundação Vodafone e dos CTT

José Manuel Matias/José Mário Costa

 

Ciberdúvidas vai regressar às suas a(c)tualizações diárias a partir do dia próximo dia 19, assegurados que foram, finalmente, os apoios indispensáveis à continuação deste serviço público de esclarecimento, debate e promoção da Língua Portuguesa.

A Fundação Vodafone e os CTT, Correios de Portugal constituíram-se patrocinadores oficiais do Ciberdúvidas, suportando a meias parte dos custos de manutenção do serviço público que presta na Internet em prol da Língua Portuguesa, como não há outro, nos seus moldes e natureza, em todo o espaço da lusofonia.

O Ciberdúvidas vai estabelecer, entretanto, uma parceria de colaboração com a Porto Editora, que, em devido tempo, será pormenorizada.

Estas três entidades responderam na semana ora finda à petição promovida pelo tradutor australiano Chrys Chrystello, num movimento de enorme repercussão, sem o qual, não temos dúvidas em afirmá-lo, não estaríamos aqui a dar esta boa nova a quantos amam e querem saber sempre mais sobre esta nossa «língua de oito pátrias», como lhe chamou o saudoso João Carreira Bom, co-fundador e principal responsável deste proje(c)to.

A todos os que viabilizaram a continuação do Ciberdúvidas deixamos o nosso mais sentido agradecimento, nomeadamente à Fundação Vodafone, na pessoa da sua presidente executiva, dr.ª Luísa Pestana, ao Conselho de Administração dos CTT, presidido pelo dr. Luís Nazaré, e à Porto Editora, na pessoa do dr. Rui Pacheco, dire(c)tor da Divisão Multimédia.

Permita-se-nos, ainda, uma nota de gratidão à Universidade Lusófona, que tem acolhido nas suas instalações, em Lisboa, o Ciberdúvidas, muito devido ao empenho pessoal do resp(c)tivo reitor, Prof. Doutor Fernando Santos Neves, assim como ao portal SAPO e, em particular, ao seu dire(c)tor, dr. José Carlos Baldino.

Neste seu relançamento, em condições nunca antes reunidas, Ciberdúvidas contou ainda com a intervenção da ministra da Educação Maria de Lurdes Rodrigues para o destacamento, em exclusividade de funções, do Prof. Carlos Rocha.

A todos, e por mor da Língua Portuguesa, o nosso bem-haja! 10/09/2005

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