REVISTA DE ESTUDOS LUSÓFONOS, LÍNGUA E LITERATURA, dos COLÓQUIOS DA LUSOFONIA – #5, ANO 2020-2021

Subject:

novidade dos CADERNOS AÇORIANOS

From:

“lusofonias@lusofonias.net” <lusofonias@lusofonias.net>

Date:

23/01/2022, 17:31

To:

aicl socios <aicl.socios@lusofonias.net>

 

A AICL teve dois anos difíceis mas continua a pugnar pela divulgação dos autores de matriz açoriana. Um dos seus grandes sucessos na área educacional têm sido os CADERNOS DE ESTUDOS AÇORIANOS e os seus suplementos, usados por escolas, politécnicos e universidades e por todos os que pretendem ter acesso à obra dos autores açorianos.

Assim, para facilitar mais esse acesso compilam-se todos os Cadernos de 2010 a 2021 no último número da

REVISTA DE ESTUDOS LUSÓFONOS, LÍNGUA E LITERATURA,

dos COLÓQUIOS DA LUSOFONIA – #5,

ANO 2020-2021

disponível em https://www.lusofonias.net/documentos/revistas.html
Neste nº 5 da Revista incluímos os 4 números anteriores da Revista com nº ISSN que albergam uma vasta seleção de comunicações e apresentações aos colóquios da lusofonia desde 2002 até 2020
use, abuse e divulgue–

DA NOITE DA MAIORIA ÀS NOITES DOS AÇORES E DO ALASCA

  1. DA NOITE DA MAIORIA ÀS NOITES DOS AÇORES E DO ALASCA

 

Mais uma eleição legislativa em Portugal em que finalmente houve vencedores claros e muitos vencidos, pela segunda vez o PS com maioria absoluta para distribuir as prebendas (como bem entender) do PPR, e se for inteligente, esvaziar os 7% de salvadores da pátria com cheiro a mofo salazarento e os liberais que desde 1832 sempre perderam todas as batalhas. A nível regional a “caranguejola” bem pode estremecer com estes resultados e se tiverem inteligência limpam os secretários e diretores regionais impostos pela coligação e que tão mal têm feito à governação. O CDS só sobrevive nas “ilhas adjacentes” com uma representação desproporcionada à vontade popular e o PSD regional tem de tomar decisões dolorosas para completar a legislatura.

 

Como ninguém na campanha se preocupou com os dois maiores problemas destas ilhas é melhor eu lembrar a quem nos governa que as medidas avulsas para combater a perda demográfica são meros paliativos que não combatem nem resolvem esse cancro. Como sempre escrevi, os açorianos votam com os pés, emigrando e numa terra de salários de miséria e de empresários sem tarelo, o trabalho mal remunerado e sem perspetivas futuras só pode levar a maior desertificação humana das ilhas mais pequenas incrementando a macrocefalia económica de São Miguel. O outro problema que ninguém debateu é mais preocupante que a sangria demográfica: 33507 pessoas (14.2%) da população açoriana não têm escolaridade. Uns adicionais 53 mil (22,4% dos 236440 habitantes) apenas têm o ensino básico. Como também venho escrevendo desde 2005 não há massa crítica nas ilhas nem material humano pensante capaz de promover o desenvolvimento económico e tirar-nos desta letargia de desenvolvimento, tradicionalmente assente em monoculturas (agora passamos da vacaria para o turismo). Investir na educação e formação contínua é essencial e já tarda depois de milhões esbanjados em empresas públicas e parapúblicas altamente deficitárias. Quem souber resolver o problema que ouse fazê-lo antes que sejamos absolutamente redundantes.

E porque cito o Alasca no título? Por ver várias séries (The last Alaskans, The last frontiier da KIlcher Family Homestead, e outras) em que as pessoas vivem em condições extremas por opção, livre escolha, desígnio ou tradição, em que têm de trabalhar arduamente para garantir o seu sustento animal (caça e pesca) e económico (venda de peles ou gado), vivendo sem a maioria dos confortos a que nos habituamos (eletricidade, casas de banho, água, distantes centenas de quilómetros da cidade ou vila mais próxima, dezenas de quilómetros sem vivalma), e tendo acesso exclusivo em avioneta nalgumas épocas do ano, rios traiçoeiros no verão ou gelados no inverno, cheios de ursos pardos ou pretos, alcateias de lobos e outros predadores em que o homem só está no topo da cadeia alimentar se tiver armas e pontaria afinada. Mas o ponto que queria ressalvar para o nosso caso é que muitos deles são licenciados, e quase todos têm, pelo menos a escolaridade, com uma cultura geral que me surpreende, além de que estão bem equipados para sobreviver a invernos nucleares e outros cenários apocalíticos. Nós aqui nestas nove ilhas, mal deflagre uma nova guerra ou uma grande crise, ficaremos isolados e famintos, sem importarmos tudo o que necessitamos e sem produzirmos a maior parte dos víveres essenciais. Outra coisa que não me surpreendeu e me fez inveja nesses habitantes do Alasca, em locais remotos sem vivalma, cumprem as quotas de pesca (seja halibute ou salmão) e de caça (alce, caribu, etc.) e não matam as fêmeas com crias para manter o equilíbrio ecológico. Ninguém os vigia, não há PSP, GNR, ASAE ou quejandos, mas não excedem as quotas por seu livre arbítrio. Exemplos que gostaria de ver aqui, e lá voltamos ao mesmo, eles são educados e instruídos e nós continuamos analfabetos e impreparados. Basta analisar o registo cultural, cientifico e linguístico deles e compará-lo com o das nossas nove ilhas e é nesses momentos que gostaria que fossemos do Alasca.

Chrys Chrystello, drchryschrystello@journalist.com

Jornalista, Membro Honorário Vitalício nº 297713

[Australian Journalists’ Association – MEEA]

Diário dos Açores (desde 2018)

Diário de Trás-os-Montes (desde 2005)

Tribuna das Ilhas (desde 2019)

Jornal LusoPress Québec, Canadá (desde 2020)

Jornal do Pico (desde 2021)

 

 

TIMOR DE 16 CANDIDATOS 9 JÁ SÃO FORMAIS

May be an image of ‎text that says "‎EPR 2022 CANDIDATOS LUSAO Agéncia de Noticias de Portugal 1 2 3 4 5 6 7 8 و Anacleto Ferreira Angela Freitas Antero Benedito da Silva Armanda Berta dos Santos Constâncio Pinto Felizberto Araújo Duarte Francisco Guterres Lú-Olo Hermesd Rosa Correia Barros Isabel Ferreira José Ramos-Horta Lere Anan Timur Mariano Assanami Sabino Martinho Gusmão Milena Pires Rogério Lobato Virgilio Guterres 11 12 13 14 15 16 CANDIDATOS A VERDE FORMALIZARAM CANDIDATURA NO TRIBUNAL DE RECURSO‎"‎
Atualização de candidaturas presidenciais.
Já são 16 o total de candidatos que formalizaram a sua candidatura, anunciados ou apontados. Uma lista longa para as eleições de 19 de março.
Hoje entregaram a sua documentação as candidaturas do Presidente Francisco Guterres Lú-Olo e de Virgilio Guterres. A candidatura da vice-PM, Berta dos Santos, entregou hoje a documentação que faltava.
Ainda hoje a mulher do primeiro-ministro Isabel Ferreira anuncia publicamente a sua candidatura.
Nos próximos dias são esperadas mais candidaturas formalizadas.
Tudo para ler na Lusa
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DESDE 1832 O LIBERALISMO A PERDER

Para além de todas as explicações politológicas que se possam dar, há um sentimento de fundo que mexeu os votos dos Portugueses: António Costa e as equipas que escolheu seguraram a barra durante a Covid-19 e ninguém lhe quis dar uma punhalada nas costas.
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  • José Macedo Barros

    Acho que não foi só isso. Efeito colateral estratégia da comunicação social de bipolarização e afirmação das posições da Direita face ao papel do Estado. A par do marketing das sondagens…
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    • 13 h
  • Maria Do Ceu Cotrim

    Concordo que o combate ao Covid foi a causa primeira. Mas muito mais pelo “medo” que alterações de Governo pudessem vir a comprometer esse combate e a provocar alterações – ouvi algumas vezes esse falacioso argumento!!!
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  • Sezinando Alberto

    Caro professor, apetece-me dizer: a minha alma ficou parva. Neste país, tudo é possível
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  • José Braz Baptista

    Estava à espera disto …..
  • João Raposo

    Há que reconhecer, que A.Costa, “leu bem” a situação. Espero que tenha compreendido também, que a agenda marcada pela esquerda, que agora representa, no total 10% dos votos, não era de todo compatível com as aspirações dos portugueses.
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  • Sedrul Ashera

    Previsível meu caro!
  • Frederico Carvalho

    O país interior vive do Estado, dos empregos e dos subsídios e da isenção de impostos. No fim de contas ninguém quer o “liberalismo”, nem ninguém seriamente está capaz de o implementar. Isto desde 1832.
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    • 2 h
    • Marcelo Almeida

      Claro que ninguém quer o liberalismo. A troika só foi embora há 6 anos, e ninguém ficou com boa memória desse período. A não ser os 10% que votaram no IL e no Chega que querem acabar com o Estado para enriquecer ainda mais os seus bolsos à custa de quem trabalha.
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      • 2 h

A DESPEDIDA DE RUI RIO

Rui Rio, esse, admitiu demitir-se: “Se se confirmar que o PS tem maioria absoluta, ou seja, uma horizonte de governação, não sei como serei útil com mais quatro anos”, disse, em português. Perante a insistência dos jornalistas na questão, saltou para o alemão “Ich habe auf Portugiesisch gesagt [Eu já disse em português]”, protagonizando assim um momento inusitado. Logo depois, de forma bastante alemã, notou “não ser preciso um drama” sobre o assunto. “Se quer uma frase? O primeiro responsável sou eu. Quem é que haveria de ser?”, dizia ao jornalista. E ia insistindo, sempre naquele tom a que os portugueses costumam apontar honestidade e frontalidade: “Não estou preso a lugar nenhum. Quero prestar um serviço ao PSD e a Portugal”.
Dado a sua postura de despedida, não será por certo de admirar que tenha considerado o resultado eleitoral “substancialmente abaixo” e “nem de longe nem de perto os objetivos que queriam” ter. A razão, essa, encontrou-a no “voto útil à esquerda” que não se verificou à direita. “A esquerda mobilizou-se. À direita não houve a mesma mobilização”, sugerindo assim que afinal até tem algumas tendências para aquele espetro político (o que sempre negou). No seu entender, a sua estratégia de captação de “voto ao centro” até funcionou, algo que, todavia, não impediu que o PS fosse buscar “milhares de votos do PCP e do BE”. Pelo contrário, à direita, “reforço da IL e Chega”, ‘matematiza’ politicamente.
PSD. Rio despede-se da liderança dos sociais-democratas em português e em alemão
SOL.SAPO.PT
PSD. Rio despede-se da liderança dos sociais-democratas em português e em alemão
‘Com uma maioria absoluta do PS nos próximos quatro anos, não vejo como possa ser útil ao PSD’, disse Rui Rio após o discurso da derrota. O PSD ficou abaixo da fasquia dos 30% e perdeu em Leiria e em Viseu, onde sempre tinha ganho. Só foi o partido mais votado no círculo eleitoral da Madeira…..
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SE É CARECA NÃO VÁ A MOÇAMBIQUE

Chrys Chrystello
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a maioria do PS

Maioria absoluta de Costa foi à custa de 344.861 votos da esquerda. Veja como quebrou quatro dogmas eleitorais - Expresso
EXPRESSO.PT
Maioria absoluta de Costa foi à custa de 344.861 votos da esquerda. Veja como quebrou quatro dogmas eleitorais –
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