Mês: Outubro 2022

  • PUTIN, SÓSIAS COMO SE SUSPEITAVA

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    SÓSIAS DE PUTIN
    Putin contratou sósias para se passar por ele em eventos, diz espião ucraniano
    seg., 31 de outubro de 2022 8:15 AM
    O chefe de inteligência militar da Ucrânia afirmou que Vladimir Putin “contratou três dublês” para se passar por ele em eventos.
    Segundo uma teoria proposta pelo espião Kyrylo Budanov, os “sósias” foram submetidos a cirurgias plásticas para deixá-los parecidos com o líder russo, e “o verdadeiro Putin pode nem sequer existir”.
    “Sabemos especificamente sobre três pessoas que fazem aparições frequentes, mas quantas são, no total, nós não sabemos. Todas fizeram cirurgia plástica para ficarem parecidas. A grande dúvida é se o verdadeiro Putin ainda existe. A única coisa que revela a verdade é a altura [dos supostos dublês]. É perceptível em vídeos e fotos. Também há diferença nos gestos, na linguagem corporal e nos lóbulos das orelhas, já que são traços únicos de cada indivíduo”, afirmou o agente ao jornal britânico ‘Daily Mail’.
    As alegações foram feitas apenas uma semana depois que o correspondente do ‘Kyiv Post’, Jason Jay Smart, declarou que algumas “marcas nas mãos” de Putin indicam que o líder passou por um tratamento de quimioterapia.
    Especulações quanto ao estado de saúde de Putin circulam na imprensa desde o inicio da invasão russa à Ucrânia.
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  • OS TRANSPORTES QUE INFELIZMENTE TEMOS. 14.11.2018, CRÓNICA 220

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    OS TRANSPORTES QUE INFELIZMENTE TEMOS. 14.11.2018, CRÓNICA 220

    Os transportes em S. Miguel continuam nos anos 1970. Não falo das cidades onde existem alternativas, mas das pequenas aldeias (chame-lhe Freguesias senhor) que polvilham a ilha, onde quem não disponha de viatura, tem imensa dificuldade para se deslocar devido aos horários infrequentes e pouco convenientes da transportadora (na costa norte, CRP). A isto acresce a vetusta idade dos autocarros, a falta de cumprimento de horários, o excesso de velocidade e de lotação, a que ocasionalmente a GNR (se há queixas) multa fazendo parar a carreira.

    O que acontece é um reboliço, os autocarros são menos, andam a desoras, vão apinhados, gente em pé (convido-vos a fazer a viagem Lomba da Maia – Ribeira Grande), e os alunos atrasados. Não sabemos quando é que a Direção Regional de Transportes pensa adotar modelos do séc. XXI para transportar os habitantes que se deslocam às cidades, nem sabemos quando e como fiscaliza o incumprimento das obrigações contratuais.

    Não sei se é permitido o transporte de pessoas, em pé, nas estradas regionais, mas creio que é tempo de se fazer uma revolução nos meios existentes que insatisfazem a população. Nem sonho já com o metro de superfície já que a hipótese de comboio, infelizmente, foi abandonada no início do séc. XX. Quando o meu filho estagiava no Nonagon, Lagoa, levantava-se pelas sete horas para apanhar a camioneta da Ribeira Grande, outra para Ponta Delgada e antes das dez chegava. Era a forma de se transportar em coletivos para percorrer 30 km. Libertou-se desse calvário ao adquirir uma viatura,.

    E os idosos com consulta no hospital ou afazeres na cidade, sem carta de condução nem viatura? Para esses é sair de matina e chegar à noitinha. Com as pensões miseráveis que auferem não disporão de 60€ para irem e virem de táxi. Mudem os autocarros velhos (deve ter expirado o prazo de validade), sempre a avariarem (alguns arderam), horários alienígenas (ora chegam cedo, ora tarde e quem não está, estivesse), lotados nas horas de ponta (em especial na carreira das 07.30 e 08.00), passageiros em pé aos solavancos, sem segurança em caso de travagem. Senhores responsáveis pela inexistente política de transportes acordem para o séc. XXI, aumentem a frequência das carreiras, fiscalizem os horários e as condições de transporte…. Modifiquem contratos para substituírem os autocarros por mais modernos e mais pequenos para serem rentáveis, saiam dos gabinetes confortáveis e inspecionem anonimamente os percursos, levantem-se e vejam o que é viajar na carreira da Lomba Ribeira Grande, é para isso que vos paga o povo sem ter um serviço de transportes coletivos capaz.

  • ERA UMA VEZ UMA FÁBULA RICA – 18.9.18, CRÓNICA 211

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    ERA UMA VEZ UMA FÁBULA RICA – 18.9.18, CRÓNICA 211

    Era uma vez uma terra que se achava muito rica e abastada e os melhores saíam para outros países e não mais voltavam. Os mais pobres retornavam todos os anos em procissões várias na companhia azul de caravelas açorianas, sempre às turras com ventos e marés sem cumprir horários de monção, sujeita a cancelamentos e desvios de rota. A terra rica foi vivendo pacatamente esquecida do mundo, em mares de bruma e nevoeiros, com ventos mata-vacas, uns tremores e vulcões quase silenciosos.

    Como terra pobre que queria ser rica, os pobres de outras partes descobriram na Ryanair, o afortunado povo de gente feliz com vacas e vieram visitar e conhecer, para aprenderem os segredos que se escondiam, em que ora uns ora outros dividiam entre si e os seus, o que a terra proporcionava, sempre com novas riquezas a serem anunciadas.

    Escondida havia pedofilia, violência doméstica, mau aproveitamento escolar, maus tratos a idosos, processos municipais contra cientistas (aparentemente não eram muito apreciados). Lá surgia de vez em quando um ou outro escândalo, mas como sempre a indignação das gentes nunca durava mais do que três dias, bem contados, que o povo temente a deus, amante da bola e da música não tinha capacidade de se concentrar muito tempo sobre um só tema.

    Se as coisas não corriam bem a culpa não era de quem mandava, mas dos subalternos, removidos como quem afasta a mosca irritante, como na Austrália, quando se agitavam as mãos no “Australian salute” e se abanava o chapéu com rolhas de cortiça penduradas para afugentar coleópteros e dípteras. Tenho de admitir imodestamente que gostei da analogia.

    As gentes nem notavam a mudança de moscas. Perpetuavam a secular e abúlica apatia, costas vergadas, sem notarem que a terra era comandada à distância, pelos senhores que a tinham arrendado com a condição de não fazerem benfeitorias. Uma vez por outra, visitavam, acenando, distribuindo beijos, abraços e “selfies” na promessa de dias melhores e mais ricos, ouvindo o queixume das gentes ingratas e prometiam satisfazer o descontentamento.

    Os chefes eram promovidos para calar os insatisfeitos. Tudo permanecia, ordeira e pacatamente, a uma única voz. Quando chegava o dia de mudar de arrendatários, os que tinham ficado sem estradas, escolas, polidesportivos tinham a sua vez, e os outros esperavam que a roda da fortuna mudasse.

  • HOTEL MONTE PALACE VOLTA A ESTACA ZERO

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    O grupo chinês que anunciou construção de um novo hotel de cinco estrelas nas ruínas do Monte Palace deixou caducar todos os prazos para o licenciamento das obras – o grupo Level Constellation, que adquiriu o imóvel junto à Vista do Rei nas Sete cidades, não dá sinal de interesse em prosseguir com o investimento.
    O presidente da Câmara de Ponta Delgada está preocupado com o futuro daquele local, implantado num dos maiores pontos de atração turística dos Açores.
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  • Insolvência da antiga empresa municipal Azores Parque volta na quarta-feira a tribuncal – Jornal Açores 9

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    A insolvência da antiga empresa municipal Azores Parque volta na quarta-feira a tribunal, com a repetição do julgamento no Tribunal Judicial de Ponta Delgada, nos Açores, depois de anulada a sentença de primeira instância. O julgamento deste caso volta a ser repetido porque, a 08 de fevereiro, o Tribunal da Relação de Lisboa decidiu “julgar […]

    Source: Insolvência da antiga empresa municipal Azores Parque volta na quarta-feira a tribuncal – Jornal Açores 9

  • PRÉMIO DE EMPREENDEDORISMO, 2.6.2018, CRÓNICA 193

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    PRÉMIO DE EMPREENDEDORISMO, 2.6.2018, CRÓNICA 193

    O concurso regional de empreendedorismo decorre em três fases, permitindo que as ideias apresentadas passem às fases posteriores, transpondo os vencedores para iniciativas empresariais, com a entrega de vídeo, 2 minutos, expondo a ideia de negócio, sendo selecionadas as cinco melhores. Segue-se o desenvolvimento, para planos de negócio, submetidos a uma terceira fase, um pitch (sic) até 5 minutos. São selecionados três projetos (€25.000, €20.000 e €15.000) atribuídos na condição de passarem a integrar o capital das empresas a criar.

    Proponho que passe à final a família de Rabo de Peixe, detida pelas autoridades por estar na posse, manufatura, distribuição e comercialização de marijuana para tratamento medicinal. A família, recipiente do rendimento de inserção social, vive com dificuldades, um grande agregado numa casa da câmara destinada a famílias pequenas.

    Conseguiu colocar em pleno emprego os 10 membros (avós, pais, filhos e netos) servindo-se de terrenos baldios do Estado, abandonados há anos. Dado que eram férteis, boa exposição solar, introduziu cannabis sativa, com cuidados intensivos e boa rega, produzindo 400 pés, dezenas de milhar de euros ao valor de mercado. Apesar da falta de instalações adequadas, a família recuperou um edifício abandonado pela edilidade para o tratamento e empacotamento das plantas, mostrando um grau de empreendedorismo como há muito se não via.

    Com os proventos da exploração agrícola, a família ia adquirir habitação mais condigna, deixando de necessitar dos apoios sociais, e contribuir para a integração dos seus membros na sociedade, onde as pessoas são desincentivadas de se tornarem economicamente autónomas ou produtivas, preferindo auferir o rendimento de inserção social em vez de buscarem soluções para as suas carências.

    Numa antevisão do fim do monopólio de venda do produto, com a liberalização do consumo para fins medicinais, a família demonstrou uma visão de futuro inigualável. Verifica-se que cumpriram os requisitos do concurso supracitado, motivo que nos leva a sugerir que o primeiro prémio lhes seja atribuído.

  • a tragédia da RIBEIRA QUENTE

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    25 anos da tragédia da Ribeira Quente
    Na madrugada de 31 de Outubro de 1997 a chuva forte (em 24 horas choveram 220litros/m2) originou grandes derrocadas que causaram a morte a 29 pessoas. Esta foi a tragédia natural que provocou mais vítimas mortais nos Açores no século XX.
    A situação agravou-se pelo facto de a única estrada que liga a freguesia ao resto da ilha ter ficado inacessível, mas também sem eletricidade, água e comunicações.
    A freguesia ficou isolada durante 12 horas. Ficaram feridas sete pessoas e outras 69 desalojadas, de acordo com um relatório do Instituto de Proteção e Segurança do Cidadão do Centro Comum de Investigação da Comissão Europeia que estimou os prejuízos em cerca de 21 milhões de euros.
    No terreno estiveram o então presidente do Governo Regional Carlos César, o presidente da junta, Carlos Moniz, o da câmara, Carlos Ávila, e o pároco, Silvino Amaral que ajudaram a coordenar as operações. Muitos técnicos estiveram envolvidos nos trabalhos de resgate, remoção de escombros e limpeza da freguesia. Muitos dos residentes também colaboraram naqueles dias trágicos que mudaram a Proteção Civil nos Açores.
    Fica na memória a enorme solidariedade de todos os açorianos e da comunidade emigrante que angariaram fundos para ajudar ao realojamento de todas as famílias necessitadas.
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    Maria Antónia Fraga, Sara Bettencourt and 6 others
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