Arquivo mensal: Março 2017

Baçaim, a capital desconhecida da Índia portuguesa

 

Baçaim: A AngKor Vat de origem portuguesa

13.09.2015 às 8h00

Mais de 600 quilómetros percorridos de comboio, em condições extremamente precárias, levam a equipa do filme até Bombaim e à cidade abandonada de Baçaim, antiga capital do estado da Índia portuguesa do norte.

Bombaim antigo território português foi oferecido aos ingleses como dote de casamento de Dona Catarina de Bragança que, também acabaria por introduzir na corte inglesa o hábito do chá das cinco. É com esta oferta que se inicia a queda do império português do chamado “Estado do Norte da Índia”.

A equipa irá visitar várias cidades que possuem ainda resquícios da presença portuguesa: Damão, Diu e as ruínas de Baçaim antiga capital, hoje tomada pela selva.

Durante as filmagens é interessante perceber como alguns descendentes de portugueses confundem o seu catolicismo com o ser português. Aos seus olhos quem é católico é português.

“É meio estranho você caminhar por aquilo que vc percebe ter sido grandioso.”
Giovane Brisoto

Ruínas portuguesas em Baçaim, estado de Maharashtra, Índia
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Ruínas portuguesas em Baçaim, estado de Maharashtra, Índia

Ruínas portuguesas em Baçaim, estado de Maharashtra, Índia
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Ruínas portuguesas em Baçaim, estado de Maharashtra, Índia

Miguel Gonçalves Mendes à esquerda e Giovane, ao fundo, nas ruínas. Baçaim, estado de Maharashtra, Índia
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Miguel Gonçalves Mendes à esquerda e Giovane, ao fundo, nas ruínas. Baçaim, estado de Maharashtra, Índia

Pedro Souza, editor, técnico de som e piloto de drone, nas ruínas portuguesas. Baçaim, estado de Maharashtra, Índia
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Pedro Souza, editor, técnico de som e piloto de drone, nas ruínas portuguesas. Baçaim, estado de Maharashtra, Índia

Praia em Damão, Índia
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Praia em Damão, Índia

Giovane à frente da porta do pequeno forte de Damão e Pedro e Miguel atrás da câmera
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Giovane à frente da porta do pequeno forte de Damão e Pedro e Miguel atrás da câmera

Moradora de Damão canta em português
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Moradora de Damão canta em português

Paragens
27 Damão, Índia
28 Diu, Índia

km percorridos 21.789
km a percorrer 34.211
Dias de Filmagens 80
Dias para o término da viagem

Nova Portugalidade
35 mins ·
Baçaim, a capital desconhecida da Índia portuguesa

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o ataque descabelado, injusto e despropositado da Folha8 de Angola à AICL

por acharmos pertinente anexo a esta o protesto da associada Brites Araújo a propósito da Folha8 de Angola

as nossas respostas e protestos não foram publicados pelo jornal e aqui os transcrevo mais abaixo

——– Forwarded Message ——–
Subject: Fwd: Notícia sobre o
Date: Mon, 27 Mar 2017 19:05:10 +0000
From: Brites Araujo To: chrys d gmail

———- Mensagem encaminhada ———-
De: Brites Araujo Data: 27 de março de 2017 às 19:04
Assunto: Notícia sobre o
Para: kuibao@hotmail.com

Caro senhor,
Tomei conhecimento de uma notícia por vós publicada, a 24 do corrente, a propósito do XXVIII Colóquio Internacional da Lusofonia, que decorrerá em Belmonte, Portugal, entre os dias 6 e 9 de Abril próximo.

Na qualidade de sócia da AICL (Associação Internacional dos Colóquios da Lusofonia) e de participante em várias edições dos ditos Colóquios, venho expressar o meu protesto e estranheza pela forma leviana com que o articulista tratou o assunto.

Sob o título “Estão a matar a Lusofonia”, o autor não só veiculou informação absolutamente incorreta, como demonstrou não se ter informado devidamente antes de redigir o dito artigo.

Assim, permita-me que esclareça o seguinte:

1º – Este não é o primeiro colóquio que a AICL leva ao interior de Portugal. Para vossa informação, várias cidades e vilas do interior português já receberam edições dos Colóquios Internacionais da Lusofonia (a título de exemplo, nomearei apenas algumas: Seia, Montalegre, Fundão, Guarda, Bragança), o mesmo acontecendo com ilhas tão pequenas como Sta. Maria e Graciosa, nos Açores, tendo esta última contado com a presença do Prémio Nobel da Paz, D. Carlos Ximenes Belo;

2º – Não é verdade que Angola e Moçambique tenham vindo a ser excluídos destes colóquios. Pelo contrário, há muitos anos que a Direção da AICL vem envidando esforços no sentido de haver representação de todos os países africanos de língua oficial portuguesa, incluindo, como é óbvio, Angola e Moçambique. No entanto, sendo estes colóquios autossustentados financeiramente (subsistem apenas com as quotas dos seus associados e com os respetivos valores de inscrição em cada um dos colóquios), as despesas com deslocação, alimentação e alojamento são inteiramente assumidas por cada participante individualmente (ou através de apoio institucional conseguido também a nível individual). Ou seja, nós, os sócios, os que temos amor à Lusofonia, PAGAMOS para que estes encontros sejam possíveis.
O facto de nunca termos tido representação de Angola, deixo-o ao vosso juízo e interpretação.

3º – Os apoios concedidos pela SATA, Governo Regional dos Açores e autarquias em cujo município se realiza o colóquio traduz-se na disponibilidade de meios logísticos, de transporte e de pessoal. Particularizando: a SATA oferece descontos num número limitado de bilhetes, para quem se desloca entre as ilhas e o continente, ou a totalidade do bilhete, no mesmo percurso, ao autor convidado/homenageado (que, se vier, por exemplo, de Timor, terá de se deslocar por meios próprios até ao continente português); as autarquias disponibilizam, normalmente, o recinto para a realização do colóquio, transporte de e para o hotel, funcionários camarários para esses serviços e, normalmente, um passeio aos pontos de interesse turístico e cultural do conselho; o apoio do Governo Regional dos Açores, quando acontece, traduz-se na oferta de material de informação/promoção das ilhas e, eventualmente, se o colóquio se realize no arquipélago, contribui com um pequeno subsídio para apoio à deslocação do autor convidado/homenageado.

Como vê, caro senhor, não assiste qualquer razão ao autor do artigo, cujo arrazoado de incorreções e a indignação resultam incongruentes, deixando no ar a ideia de que lhe apeteceu, num impulso descontrolado, dizer uma série de asneiras.

Com os melhores cumprimentos e sempre ao dispor

Brites Araújo

A QUEM DESCONHECE A AICL: ESCUSAM DE TENTAR COMENTAR AQUI OU EM MENSAGEM PRIVADA, SEM LEREM OS NOSSOS ESTATUTOS, O NOSSO HISTORIAL, AS ATAS E CONCLUSÕES E OS DETALHES DE CADA UM DOS 26 COLÓQUIOS JÁ EFETUADOS

esta notícia injusta mereceu a seguinte resposta
SÓ QUEM NÃO SABE OU NÃO SE INFORMOU PODERÁ ESCREVER O QUE ACIMA ESTÁ ESCRITO. a academia angolana fará parte dos colóquios a partir do 28º em outubro na ilha de santa maria açores…todos os anos desde 2002 se fizeram tentativas de trazer angolanos a estes eventos que não são subsidiados e por isso são autossuficientes… não podemos pagar viagens ou estadias… mas tivemos já presenças regulares de Cabo verde, Moçambique, Índia, Malaca, Macau, etc…bastava ler o nosso historial em www.lusofonias.net. Nem o governo angolano nem algumas das instituições contactadas alguma vez quiseram fazer-se representar à exceção de um jornalista que não foi autorizado a deslocar-se…
POSTERIORMENTE REMETI O NOSSO HISTORIAL COMO SUGERIDO PELO PRESIDENTE DO CONSELHO FISCAL DA AICL, FRANCISCO MADRUGA

Notícias de Angola Estão a matar a Lusofonia NO 27º COLÓQUIO EM BELMONTE |

Fonte: Estão a matar a Lusofonia | Folha 8 Jornal Angolano Independente | Notícias de Angola

ESTÃO A MATAR A LUSOFONIA


A vila de Belmonte, Portugal, recebe entre 6 e 9 de Abril a 27ª edição do Colóquio dito da Lusofonia, que conta com a presença – entre 70 convidados – do prémio Nobel da Paz, Ximenes Belo, anunciou hoje a autarquia local. A organização pertence à AICL – Associação Internacional dos Colóquios da Lusofonia.

Éuma presença que muito nos honra, bem como a participação das cerca de 70 pessoas que aqui vão estar nestes dias”, referiu o presidente da Câmara Municipal de Belmonte, António Dias Rocha, na conferência de imprensa de apresentação desta e de outras iniciativas que esta vila do distrito de Castelo Branco acolherá de Abril a Junho.

Esta edição do Colóquio da Lusofonia realiza-se pela primeira vez numa localidade do interior de Portugal e é organizada pela Associação Internacional dos Colóquios da Lusofonia em colaboração com a Câmara de Belmonte, e conta com o apoio da Universidade da Beira Interior, do Governo Regional dos Açores e da companhia aérea SATA.

A iniciativa integra várias sessões científicas, bem como quatro apresentações literárias, uma sessão de poesia a cinco vozes e três recitais do Cancioneiro Açoriano, e de poetas açorianos, executados ao piano pela maestrina Ana Paula Andrade, que será acompanhada ao violoncelo por Henrique Constância da Orquestra Metropolitana de Lisboa.

O programa integra ainda actuações da Escola de Música de Belmonte e da Academia Sénior de Belmonte.

Segundo a organização, estarão representados 12 regiões e países, nomeadamente Alemanha, Açores, Austrália, Bélgica, Brasil, Canadá, Galiza, Índia, Luxemburgo, Portugal e Timor-Leste.

Além de Ximenes Belo, que estará presente a partir de dia 7, a iniciativa também conta com inúmeros palestrantes, como por exemplo José António Salcedo ou João Malaca Casteleiro, e com vários autores, designadamente Urbano Bettencourt, que será o homenageado de 2017.

Salientando que todas as sessões são gratuitas, António Dias Rocha também vincou a relevância deste evento, já que contribui para aumentar a oferta cultural no concelho e na região, bem como para promover o território.

“Esperamos que os participantes possam também divulgar e promover Belmonte quando saírem daqui e esperamos que as pessoas da região possam aderir a esta iniciativa e que nos venham visitar”, disse.

Fica por saber que tipo de Lusofonia é esta que inclui Alemanha, Austrália, Bélgica, Canadá, Galiza, Índia e Luxemburgo e se esquece de Angola, Moçambique, Guiné-Bissau, São Tomé e Príncipe e Cabo Verde.

A Lusofonia é uma realidade (por muito que digam o contrário todos aqueles que compraram a verdade com o cartão de membro de um qualquer partido ou que a vejam como um mero mercado) que em muito ultrapassa os 250 milhões de cidadãos.

Se assim é, por que carga de chuva o dito Colóquio da Lusofonia dá mais importância à Austrália do que a Angola, ao Canadá do que à Guiné-Bissau, à Índia do que a Moçambique? Ou será que é apenas um colóquio das comunidades portuguesas?

Seja lá porque for, com estas iniciativas a Associação Internacional dos Colóquios da Lusofonia está a contribuir para assassinar a Lusofonia. Não serão os australianos, os canadianos ou os indianos (mesmo que falem português) que vão dar vida à Lusofonia.

Por culpa (mesmo que inconsciente) dos poucos que têm milhões, continuam os milhões que têm pouco à espera que a chamada comunidade lusófona acorde. E ela tarda a acordar porque aparecem estas iniciativas que de lusófonas só têm o nome.

É claro que, como em tudo na vida, não faltarão os que dirão que não é possível entregar a carta a Garcia (será que sabem o que isso significa?), justificando que os correios estão fechados…

Mas não é com esses que se faz a Lusofonia apesar de, reconhecemos, muitos deles teimarem em flutuar ao sabor de interesses mesquinhos e de causas que só se conjugam na primeira pessoa do singular.

Não entendem, nunca entenderão, que a Lusofonia deveria ser um desígnio multinacional. E não entendem porque, de facto e cada vez mais de jure, já nem tirando os sapatos conseguem contar até 12, tal a dependência da máquina de calcular.

Cremos, contudo, que vale a pena continuar a lutar. Lutar sempre, apesar da indiferença de (quase) todos os que podiam, e deviam, ajudar a Lusofonia.

Resta-nos acreditar (continuar a acreditar) que a Lusofonia pode dar luz ao Mundo e que, por isso, não há comparação entre o que se perde por fracassar e o que se perde por não tentar.

Se calhar, mais uma vez, estamos a tentar o impossível. Mas vale a pena (até porque a alma não é pequena) já que o possível fazemos nós todos os dias.

 

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A última escrava portuguesa morreu em Lisboa nos anos 1930 – Renascença

“Escravos de Portugal” reúne histórias de escravos. Portugal é pioneiro na abolição da escravatura, mas ela só acabaria, de facto, muito depois de 1761, diz o historiador Arlindo Manuel Caldeira.

https://rr.sapo.pt/noticia/79112/a_ultima_escrava_portuguesa_morreu_em_lisboa_nos_anos_1930

Fonte: A última escrava portuguesa morreu em Lisboa nos anos 1930 – Renascença

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