reproduzo de
Tomás Quental
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Calheta: um esclarecimento que se impõe!
Prometi não me pronunciar mais sobre a questão, que dura há dez anos, da Calheta de Pêro de Teive, em Ponta Delgada, para não arranjar inimigos nem perder amigos. Mantenho essa posição!
Limito-me a referir que o antigo director regional e jornalista José Nunes, pessoa idónea e penso que bem informada, publica hoje no Correio dos Açores um interessante artigo sobre a Calheta, do qual transcrevo apenas duas partes:
– “(…) segundo consta, tudo se prepara para as obras voltarem em breve às galerias da Calheta para, em vez de serem demolidas ou, em última hipótese, rebaixadas para nível inferior ao da confluência da Rua do Poço com a estrada regional, se mantenham ao nível que estão se não mesmo elevadas na extremidade junto ao antigo barracão do peixe”;
– “Pelas últimas informações que obtive, a empresa proprietária do empreendimento ultrapassou todos os prazos legais para apresentar os projectos que lhe foram pedidos para as obras de remodelação que pretende”.
O Governo Regional dos Açores, a Câmara Municipal de Ponta Delgada e a empresa em causa confirmam ou desmentem estas informações? E os candidatos dos vários partidos aos órgãos autárquicos de Ponta Delgada o que têm a dizer sobre isto?
Não faço comentários, mas espero – certamente como muitas outras pessoas – que as informações transmitidas por aquele conhecido e apreciado articulista sejam esclarecidas. Não o sendo, ficam automaticamente confirmadas, em minha opinião.
