uma visão do turismo nos açores

Francisco Silva tem 52 anos e espera “ainda ter tempo para fazer muita coisa”
“Há que procurar um turismo de qualidade e evitar o turismo de massas”
Correio dos Açores – Onde nasceu e qual foi a sua escola primária?
Francisco Silva – Nasci na freguesia das Feteiras, concelho de Ponta Delgada. Existia, na altura, uma casa, propriedade da Guarda Fiscal, na praça onde se encontra o fontanário. Os meus pais viveram nesta casa durante alguns anos e foi aí que nasci. A casa já não existe. Os meus familiares descendem de famílias da freguesia vizinha, da Candelária.
Concluí o ensino primário na escola da Vitória, em Ponta Delgada. Recordo-me muito bem da minha professora, a Dona Dóris Silva. Fomos o último grupo a quem leccionou, tendo-se reformado logo depois. Tenho muito boas recordações desta senhora, que ensinava à moda antiga, com reguadas à mistura.
Vivia no seio de uma família remediada? Sentiu a obrigação de ajudar os seus pais?
Sim, uma família remediada, mas sem dificuldades. O meu pai era sargento da Guarda Fiscal e a minha mãe doméstica. Eram muito poupadinhos, mas nunca nos faltou nada. Sempre tiveram a preocupação de darem estudos aos seus filhos.
Como foi o seu crescimento com a família? Tem irmãos?
Vivíamos na Rua Tavares Resendes, antiga rua da Canada, em Ponta Delgada. Éramos quatro filhos, dois rapazes e duas raparigas. Na ordem das idades, eu ocupava o segundo lugar. Foi uma infância muito urbana. Basicamente, só saía de casa para ir às aulas ou à igreja. Alguns fins de semana passava-os em casa de uma avó que vivia na Candelária. Conhecia uns poucos vizinhos com a minha idade e com os quais tinha uma boa relação de amizade.
Posteriormente, onde prosseguiu os estudos?
Prossegui, depois, os estudos na Escola Secundária Domingos Rebelo. Não guardo muito boas recordações desta altura – era um miúdo muito tímido e vítima do que hoje se chama bullying. Em todo o caso, tenho de reconhecer que tive bons professores. Sempre me distingui por ser um aluno aplicado e com boas notas. Mais tarde, segui o ensino superior na Universidade dos Açores, numa altura em que ainda existiam poucos licenciados na Região. O curso de Organização e Gestão de Empresas tinha a duração de cinco anos e era leccionado, basicamente, por assistentes convidados em horário pós-laboral.
Recorda-se de quando deixou a ilha pela primeira vez para estudar? Como foi a adaptação à capital?
Recordo-me perfeitamente. Fui estudar para Lisboa em 1995, onde frequentei o mestrado em Matemática Aplicada à Economia e à Gestão, no Instituto Superior de Economia e Gestão (ISEG). Conhecia mal Lisboa nesta altura, pois só lá tinha estado uma vez em que acompanhei o meu pároco, Monsenhor António Almeida Maia, numa viagem que fizemos a Fátima.
A adaptação foi um pouco difícil a princípio. Lisboa, na década de noventa, era uma cidade muito diferente do que é hoje. As ruas, durante a noite, estavam quase sempre desertas, o que facilitava o pequeno furto. Fui assaltado umas quantas vezes. Confesso que, a princípio, tive alguma dificuldade em adaptar-me, mas depois habituei-me. Actualmente, tenho uma opinião completamente diferente da cidade de Lisboa. Na minha opinião, o crescimento do turismo terá contribuído em muito para esta alteração.
Também as condições do ISEG eram muito diferentes do que são hoje. Era muito difícil encontrar um lugar vago na biblioteca para estudar e encontrar um computador disponível era uma aventura. Foi, no entanto, nesta escola que aprendi muitas das bases do que hoje ensino, fundamentalmente ao nível da estatística.
O doutoramento fi-lo em Barcelona, cidade a que me adaptei muito facilmente. Barcelona é uma cidade cosmopolita, com muitos estudantes deslocados, e com muitas opções ao nível de alojamento e transportes, o que facilita a adaptação. Gostei muito dos quatro anos que vivi em Barcelona.
Resumidamente, qual foi o seu percurso profissional?
Concluí a minha licenciatura em 1993. Durante a licenciatura, trabalhei inicialmente numa empresa de auditoria, depois no Banco Comercial dos Açores, e ainda consegui leccionar Informática e Contabilidade em algumas empresas privadas. Iniciei a minha actividade como docente da Universidade dos Açores em 1994, como assistente estagiário. Em 1998, concluí o mestrado e passei à categoria de assistente na Universidade dos Açores. No ano de 1999, obtive uma Bolsa de Doutoramento da Fundação para Ciência e Tecnologia e iniciei o doutoramento “Programa D’Economia, Finances i Empresa” na Universidade Pompeu Fabra, em Barcelona, Espanha, tendo terminado o mesmo em 2005, passando à categoria de professor auxiliar na Universidade dos Açores.
A partir desta data, foram poucas as vezes que saí da academia, tendo saído apenas para ocupar o lugar de deputado à Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores pelo CDS-PP, partido de que fui Vice-presidente durante vários anos.
Na academia, assumi as funções de Vice-reitor para a Área Financeira, Planeamento e Avaliação, Presidente da Faculdade de Economia e Gestão e de coordenador da Secção dos Açores do CEEAplA – Centro de Estudos de Economia Aplicada do Atlântico, entre outras.
Durante quanto tempo foi Presidente da Faculdade de Economia e por que motivo abandonou o cargo?
Fui Presidente da Faculdade de Economia e Gestão durante cinco anos. Fui, aliás, o primeiro Presidente desta Faculdade, tendo ajudado a fundá-la e a criar as bases do seu funcionamento. Fui eleito para dois mandatos e decidi não me candidatar a um terceiro mandato. A gestão das universidades deve ser democrática e a alternância em quem ocupa os diferentes cargos é reflexo desta gestão democrática.
Exerceu também algumas funções no CESA – Conselho Económico e Social dos Açores…
Fui representante da Universidade dos Açores no CESA durante os últimos anos da anterior reitoria. Neste contexto, fui também eleito Presidente da Comissão da Acompanhamento do PRR nos Açores. Com a tomada de posse da nova reitora, deixei de pertencer a este Conselho, dado tratar-se de um cargo por nomeação. Foi uma experiência interessante, principalmente no que se refere à elaboração dos pareceres sobre a evolução do PRR nos Açores. Contudo, era também um cargo com muita visibilidade mediática, o que não vai muito de acordo com o meu feitio. Espero ter cumprido bem com o meu dever.
Tem uma visão própria sobre a evolução da economia dos Açores. Que caminhos deveriam ser trilhados para termos uma Região mais próspero dentro de 10 a 15 anos?
Sempre defendi que o sector do Turismo é fundamental para o desenvolvimento da economia dos Açores, pelas vantagens comparativas que a Região apresenta a este nível, relativamente ao exterior. Por outro lado, o desenvolvimento deste sector está intimamente ligado ao desenvolvimento de outros sectores de actividade, como o sejam a agricultura e as pescas.
E, de facto, o Turismo tem vindo a afirmar-se como um importante sector de actividade na Região. Entre os anos 2015 e 2020, o número de turistas a visitar os Açores cresceu de forma notória, tendo este crescimento sido interrompido pela pandemia, no ano de 2020, e recuperado rapidamente nos anos que se seguiram. Contudo, este crescimento rápido tem trazido alguns problemas de congestionamento e levado a uma crescente preocupação de ordem ambiental. De forma a que a Região não coloque em risco o seu património natural, urge um cuidado de ordenamento da actividade turística. Há que procurar um turismo de qualidade e evitar o turismo de massas. Já se vêem muitos turistas descontentes com as longas filas, a falta de estacionamento, a dificuldade em encontrar um sítio onde almoçar ou jantar, entre outros.
Também a localização do arquipélago, entre os continentes europeu e americano, coloca-lhe desafios interessantes ao nível logístico. Já anteriormente reconhecida, ao nível militar, ao nível meteorológico, ao nível da aviação ou mesmo ao nível espacial, a importância da posição geoestratégica poderia ser aproveitada como uma importante plataforma logística. Contudo, tal nunca aconteceu e parece-me que não estamos a retirar o devido proveito da nossa posição geoestratégica.
Além da família e do trabalho, que actividades o preenchem?
Dedico muito do meu tempo a colaborar na paróquia de São José. Estou, também, a frequentar o curso em ordem ao diaconado permanente, o que preenche muito do meu tempo livre. De resto, tenho aulas de natação, gosto de fazer caminhadas e de cuidar da quinta em Rabo de Peixe, onde resido.
Como surgiu a hipótese de se tornar diácono na Igreja de São José?
É um serviço que se presta à Igreja. Estou ainda em formação, mas espero chegar ao fim e ser ordenado diácono. No entanto, o futuro a Deus pertence. A missão do diácono, para além de anunciar a Palavra de Deus, é fundamentalmente uma missão de serviço aos mais desprotegidos. Esta sempre foi a vocação da Igreja, todavia penso que ainda há muito a fazer, no cuidar dos mais fracos, dos pobres, dos doentes, dos idosos, daqueles que por algum motivo se encontram desanimados. Sinto este chamamento. É uma vocação e, como tal, é difícil de explicar. O convite foi feito pelo meu pároco, numa altura em que a diocese de Angra, por iniciativa do senhor Dom João, procurava reanimar o papel do diácono na Igreja. Após algum tempo de reflexão, decidi aceitar.
O que representa a fé na sua vida?
É difícil de responder. A fé não se explica. Desde pequeno, talvez por influência dos meus pais, sempre fui uma pessoa de fé. Nunca duvidei. Mas ter fé não basta, há que viver de acordo com esta fé e isto é o mais difícil. Não me considero um religioso fanático. Tento, dentro das minhas limitações, viver de acordo com aqueles que foram os ensinamentos de Jesus Cristo. Ninguém é perfeito e livre de pecado. Estar ao serviço do irmão é, talvez, a forma que encontrei de viver a minha fé.
Após todo este percurso, quem é hoje Francisco Silva?
Francisco Silva é, fundamentalmente, um professor, que gosta muito do que faz e que procura sempre manter uma relação de amizade com todos aqueles a quem teve a honra de um dia lhes ter ensinado alguma coisa. A Universidade dos Açores foi e continuará a ser a sua segunda habitação. É aí que se sente realmente feliz.
Pessoa tímida e de trato simples, que gosta de se sentir útil na sociedade, através do serviço que possa prestar a quem mais necessita.
Depois de tudo o que tem feito ao longo da sua vida, que sonhos ainda tem por realizar?
São muitos. Tenho 52 anos e espero ainda ter tempo para fazer muita coisa. Muitos destes sonhos passam por uma maior relação com o exterior. Algo de que me arrependo foi ter perdido algumas das minhas colaborações com universidades estrangeiras. Fechei-me muito na Universidade dos Açores. Espero restabelecer estas cooperações internacionais, o que enriquecerá a minha actividade docente e de investigação, sem dúvida. Também gosto muito de viajar e, embora tenha viajado muito ao longo da minha vida, ainda há muito que conhecer.
Carlota Pimentel
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casas devolutas do estado 24

CASAS E EDIFÍCIOS
DEVOLUTOS DO ESTADO …..
São às centenas – há quem os contabilize na ordem de 750 conjuntos – por todo o país. Mas, para os geringonços é mais fácil esbulhar e usurpar as casas particulares dos portugueses, porque estão recuperadas e prontas a habitar….
Aqui, um bairro com 22 vivendas devolutas há cerca de duas décadas.
No Montijo.
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sucesso de jovem empreendedora açoriana

Manga Closet: o sonho da vida da jovem empresária micaelense Cláudia Resendes
Cláudia Sofia Raposo Resendes, de 28 anos de idade é o único rosto deste espaço de moda italiana. Esta jovem empresária é natural da Freguesia dos Ginetes, que um dia decidiu, ainda muito jovem, emigrar para Inglaterra. Assim, esteve 12 anos a viver fora da Região, Primeiro, em terras de sua majestade e depois em Lisboa.
Em Inglaterra, viveu em Londres, “porque havia lá uma senhora que precisava de alguém que falasse português e inglês, para tomar conta dos filhos dela e arrisquei”.
Na capital de Inglaterra esteve quase dois anos decidindo, a certa altura, que teria de conhecer Lisboa, que adorou. No entretanto, vai de férias para Portimão, mas cedo descobre que não iria ter oportunidades de trabalho no Algarve e acaba por regressar para onde vivia, em Almada.
Em Lisboa trabalhou num call center
O passo seguinte foi encontrar um call center para começar a trabalhar, porque sempre foi muito comunicativa. “Aqui, descobri que estava na profissão certa. Era na central de atendimento que me sentia bem, porque acabava por criar uma relação entre a empresa e o cliente. Éramos mais de 100 pessoas, havia um top 10 e estava sempre no 5.º lugar”.
Entretanto, Cláudia Resendes recebe uma proposta para ir trabalhar para outro call center, que aceita, mas porque as coisas não correram bem, decide fazer uma pausa e regressar a São Miguel. Vai para a casa da mãe, acabando por trabalhar numa loja no Parque Atlântico.
Passado algum tempo pensa abrir uma loja de roupa com o apoio da CRESAÇOR. Cláudia Resendes tratou de todas as formalidades, que eram necessárias e a candidatura passou para a fase de avaliação. Como condição para que a candidatura fosse aprovada, a nossa entrevistada não poderia estar a trabalhar, só que as economias começaram a faltar, acabando por receber e aceitar uma proposta de trabalho em Lisboa, apesar de ter ficado entre a espada e a parede, porque teria de abdicar do sonho de poder vir abrir uma loja de roupa, em detrimento de poder ganhar três vezes mais.
Determinada e quase sem dizer nada a ninguém, faz a malas e regressa a Lisboa, quando passado algum tempo recebe a notícia que o seu projecto de candidatura tinha sido aprovado e tinha de estar em São Miguel, numa Segunda-feira para assinar. Depois de muito reflectir, comunica à coordenadora do projecto que abdicava da candidatura para continuar em Lisboa, onde passa a ser responsável de um call center da empresa onde prestava serviços, com responsabilidades acrescidas, não só em termos de vendas, mas ao nível da formação também. “A partir daqui a minha vida mudou imenso, porque acabei por comprar uma casa aqui em São Miguel, nos Ginetes, surgindo a Lurdes House, espaço de alojamento local”, contou.
Cinco anos depois, surge a Pandemia da Covid-19 e a empresa para a qual trabalhava abdica do call center. Resumindo, o seu posto de trabalho é extinto e fica com imenso tempo disponível, tendo de recomeçar do zero novamente, mas já com o alojamento local.
“Com mais tempo livre, decidi ter chegado à altura de abrir uma loja de roupa, mas on-line, em 2021. Surgiu assim a «Ciao Bellissima», porque adoro a moda italiana, mas porque era difícil pronunciar o nome, mudei para «Manga Closet»”.
De regresso a São Miguel
Em Lisboa, a sua cara-metade recebe uma proposta para vir trabalhar para São Miguel, para surpresa da nossa interlocutora. A decisão foi tomada em conjunto e chegaram em Setembro de 2022. Quatro meses depois, a “Manga Closet” abre no SolMar Avenida Center no dia 28 de Janeiro.
Na loja 103, a “Manga Closet” disponibiliza peças únicas, porque Cláudia Resendes entende que “em São Miguel ninguém deve ter roupa igual”. Assim, se alguém comprar uma peça de roupa de cor verde, a outra vai ter de comprar uma outra de cor de rosa, porque o verde já não existe. “Aqui disponibilizo roupas de senhoras, acessórios e sapatos”. A única coisa que pode ter igual são os sapatos, mas em números diferentes também, porque ao nível de roupa e acessórios não há, tudo made in Italy.
O negócio tem corrido bem, de tal forma que Cláudia Resendes tenciona um dia encontrar um espaço maior para poder também representar roupa de criança e homem. “Se encontrar um local ainda maior, aqui no SolMar Avenida Center, tanto melhor, porque também tenho em mente poder ter roupa de aluguer para festas e eventos”.
Sem qualquer tipo de preconceitos, Cláudia Resendes revelou, que em criança foi vítima de bullying, por ser diferente e gostar de usar roupa de cor, realidade que na altura não era muito bem aceite na freguesia que a viu nascer. Daí, ter decidido um dia sair para ilha.
No presente, e com tanto para fazer, diz que não lhe resta muito tempo para hóbis, até porque está já envolvida noutro projecto, ou seja, na construção de outros dois espaços para alugar, ramo de negócio gerido pelo namorado. “Manga Closet” é o sonho de Cláudia Resendes, “o meu passatempo e é onde invisto quase tudo, porque sou funcionária de mim própria e é onde tenho vontade de estar, todos os dias”.
Já agora, e com um dia de descanso por semana, à Quarta-feira, nos outros dias, a Manga Closet abre das 11h00 às 19h00 e ao fim-de-semana do meio-dia às 19 horas.
«Ciao Bellissima», Benvenudo Manga Closet com reservas online, recolha e compras na loja, mas com portes de envio em compras superiores a 45 Euros, apenas para Portugal e ilhas.
Marco Sousa
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Maria Decq Mota

Empreendedorismo mas sobretudo muita coragem.
Parabéns!

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