Aquivos por Autor: CHRYS CHRYSTELLO

Sobre CHRYS CHRYSTELLO

Chrys Chrystello jornalista, tradutor e presidente da direção da AICL

o ponto final e as ofensas da geração por chrys c

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  1. o ponto final e as ofensas da geração 1.12.2025

Pontos finais podem incomodar a Geração Z, alertam linguistas.

De acordo com especialistas em linguística, os jovens muitas vezes se sentem intimidados pelo uso de pontos finais nas comunicações nas redes sociais. Essa pontuação é frequentemente interpretada como um sinal de raiva, principalmente entre adolescentes e jovens na faixa dos 20 anos, conhecidos como Geração Z, que estão mais acostumados a enviar mensagens curtas sem o uso de pontos finais. Além disso, um estudo realizado na Universidade de Binghamton, em Nova Iorque, indicou que indivíduos que concluem as suas mensagens com pontos finais podem ser percebidos como insinceros. Agora, especialistas em linguagem estão a tentar descobrir por que os adolescentes veem um texto pontuado corretamente como um sinal de que alguém está irritado.

A discussão recomeçou quando a escritora Rhiannon Cosslett tuitou: “Pessoas mais velhas – vocês percebem que terminar uma frase com um ponto final soa um pouco abrupto e hostil para os jovens em um e-mail / chat? Estou genuinamente curiosa.” Muitos utilizadores do Twitter acharam isso difícil de acreditar, e uma pessoa chegou a acusá-la de ser excessivamente sensível, apesar de ela própria usar ponto final.

A escritora de romances policiais Sophie Hannah respondeu: «Acabei de perguntar ao meu filho de 16 anos – aparentemente isso é verdade. Se ele recebesse uma mensagem com pontos finais no final das frases, pensaria que o remetente era “estranho, malvado ou muito direto”». Especialistas explicam que os jovens que estão acostumados a se comunicar eletronicamente muitas vezes preferem dividir os seus pensamentos enviando cada um como uma mensagem separada, em vez de usar um ponto final. Eles reservam os pontos finais para indicar aborrecimento ou irritação.

Alguns argumentam que usar ponto final em mensagens de texto é desnecessário, pois o simples envio da mensagem já indica sua conclusão.

De acordo com o The Telegraph, a linguista Dra. Lauren Fonteyn, da Universidade de Leiden, na Holanda, tuitou: “Se você enviar uma mensagem de texto sem ponto final, já fica óbvio que você concluiu a mensagem.” Adicionar esse marcador extra para indicar conclusão pode levá-los a interpretá-lo como uma entonação descendente ou tom negativo. Owen McArdle, linguista da Universidade de Cambridge, disse ao jornal: “Não estou totalmente convencido sobre e-mails. Suponho que dependa do grau de formalidade. Mas, na minha experiência, os pontos finais são uma exceção e não a regra nas mensagens instantâneas [dos jovens], e têm uma nova função de indicar um tom de voz abrupto ou irritado.”

A possível mudança no significado do ponto final na comunicação online tem sido um tema de debate entre linguistas há muitos anos.

O professor David Crystal, renomado especialista em linguística, sugere que o uso do ponto final está passando por uma revisão significativa. Em seu livro “Making a Point”, ele propõe que o sinal de pontuação agora funciona como um “marcador de emoção”, sinalizando ao destinatário que o remetente está chateado ou irritado. Crystal escreve: «Veja a internet ou qualquer troca de mensagens instantâneas — qualquer coisa que seja um diálogo rápido. As pessoas simplesmente não colocam pontos finais, a menos que queiram enfatizar algo. O ponto final agora está a ser usado nessas circunstâncias como um marcador de emoção.»

Em 2015, um estudo da Universidade de Binghamton, em Nova Iorque, sugeriu que indivíduos que concluem as suas mensagens com pontos finais são considerados insinceros.

Andam tantos loucos cá fora e os hospitais psiquiátricos vazios! Por enquanto a maior parte desta insanidades ainda não chegou à Ibéria e demorará ainda mais a chegar a este arquipélago, mas é difícil igualar tanta incongruência. Estava a pensar em 3 pontos para enfatizar mas posso ofender mais alguém.

antónio justo UM DESABAFO SOBRE DEMOCRACIA E ÉTICA NO MEU PAÍS E NA EUROPA

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UM DESABAFO SOBRE DEMOCRACIA E ÉTICA NO MEU PAÍS E NA EUROPA

Encontro-me em Portugal e o que se revela aos meus olhos? Uma nação de braços e génio, rica em humanidade e força de trabalho, cujo fado paradoxal a ancorou no breve sonho do dia-a-dia, enquanto seu horizonte mais ardente se transformou no mapa da partida. O espanto é a primeira reação: o país assemelha-se a um jardim infantil, onde a coisa pública é um cadáver em putrefação, adornado com o discurso vazio de uma classe política instalada que vive de aparências enganosas. Um povo desorientado, sem esperança, aponta o dedo ao vizinho, sentindo-se sem representação.

A depravação ética envergonha qualquer seguidor do imperativo categórico de Kant. Os mais corruptos usam os púlpitos da democracia para gritar contra tudo, defendendo um Estado sem governação para melhor o controlarem. Quem tem poder, tem razão, mesmo estando divorciado da justiça. Testemunha-se a metamorfose de pessoas boas que, ao alcançarem o poder, se tornam irreconhecíveis, absolutizadas pelo controlo do dinheiro público.

Faltam-nos estadistas. Temos apenas políticos e administradores subordinados a Bruxelas, onde as elites dançarinas do poder encaram o povo com cinismo. São oportunos para o partido, mas não para a nação, alheios a quaisquer princípios éticos ou filosóficos.

A virtude, que para Platão era o alicerce de uma República justa, tornou-se um termo estranho. O sistema fomenta a banalidade e difama a honra, destruindo o senso comum e a capacidade de discernimento. A sociedade adia ações, substituindo-as por um rosário de lamentações que, ironicamente, sustenta o sistema ao dar a ilusão de uma vida ética.

A saída só poderá vir de uma sociedade civil organizada, não apenas em torno de interesses económicos, como os sindicatos, mas em “biótopos” de consciência que exijam humanidade em paz e justiça. É preciso contrapor-se à opinião pública fabricada pelos media ao serviço de Lisboa e Bruxelas.

O espírito crítico, que é a presença viva da pessoa na sociedade, é o antídoto para uma vida manietada entre o salário e o consumo. É a recusa em ser um mero detergente social que limpa a corrupção, prolongando-a. O despertar individual é o primeiro passo para a libertação coletiva.

António da Cunha Duarte Justo

Resumo do artigo completo em Pegadas do Tempo https://antonio-justo.eu/?p=10445

 

Os terramotos de 2021 fizeram algo inesperado à vida nas profundezas de Yellowstone

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Uma equipa de cientistas estudou o impacto dos terramotos na vida subterrânea em Yellowstone, onde organismos prosperam longe do calor e da energia do Sol, e analisou de que forma alteram o que está disponível no “menu” microbiano sob a caldeira do supervulcão norte-americano. O Parque Nacional de Yellowstone, nos Estados Unidos, é famoso pela sua atividade geológica, incluindo sismos. Embora sejam frequentes os rumores de que está prestes a entrar em erupção num cataclismo vulcânico devastador, Yellowstone apresenta naturalmente milhares de pequenos sismos por ano. Em 2021, por exemplo, Yellowstone sofreu 27 enxames sísmicos, ou seja, aglomerados de sismos que

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Modern humans arrived in Australia 60,000 years ago and may have interbred with archaic humans such as ‘hobbits’

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Rede de alta velocidade em Portugal: quase 25 mil milhões de euros a sair do bolso dos contribuintes para um obra duvidosa

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O Governo mantém na agenda um mega pacote de obras faraónicas. E a obra que vai ficar mais cara ao país é precisamente a da construção de uma nova rede de alta velocidade ferroviária. José Gomes Ferreira recebe Mário Lopes e Paulo Morais no Negócios da Semana em podcast

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aqui não houve mouros

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Vamos desmitificar Mouros? Houve Mouros em Terras de Bragança?… (Parte I)
(Advertência prévia: Para não ferir eventuais susceptibilidades, o que aqui irá ser abordado não terá qualquer pendor religioso, resumindo-se ao rigor estritamente histórico. Escrito por alguém que, não obstante as suas particulares crenças e conhecimento sobre História das Religiões e História da Igreja, também possui as suas devoções e os seus locais de encanto)
Serão poucas as povoações deste distrito que não tenham lendas ou histórias associadas a Mouros ou a Mouras Encantadas. O que não falta por aí são designações, entre tantas outras, como Vila dos Mouros, Sino dos Mouros, Castelo dos Mouros, Cidade dos Mouros, Pia dos Mouros, Casa da Moura, Pala da Moura, havendo, até, uma inusitada quantidade de capelas que, dizem, foram construídas onde houve uma «Mesquita de Mouros». Não faltando, igualmente, imagens, especialmente de Nossa Senhora, que foram descobertas após terem sido escondidas dos Mouros…
Muitas são, inclusive, as povoações que atribuem a sua fundação aos Mouros, ou às fugas dos Cristãos aos ditos Mouros. Aliás, confesso que até já tive algumas «ameaças», baseadas no «desde sempre ouvi que foi assim»… Todavia, há um «problema». Tenho vindo a trazer, por aqui, factos relacionados com a presença dos chamados «Povos Germânicos», particularmente os Suevos e os Visigodos, por estas terras. E desses, embora não abundando os vestígios físicos da sua passagem e do seu estabelecimento, eles existem, como são bons exemplos algumas moedas ou epitáfios funerários. Existindo, igualmente, nas diversas crónicas correspondentes à sua época.
Assim como ocorrem, em maior dimensão, os testemunhos referentes à permanência de Romanos. Seja por via das suas estradas, dos povoados romanizados, das moedas, dos miliários, das inscrições, dos fornos, etc., etc. Recuando no tempo, o que não falta são vestígios da Idade do Ferro, da Idade do Bronze, do Calcolítico, do Neolítico, recuando as marcas efectivas de presença humana ao Paleolítico Superior. Porém, não subsistem quaisquer achados arqueológicos correspondentes à pretensa época na qual os Mouros terão dominado por aqui! Nada, «nadinha», nem uma «moedinha»! A corroborar essa ausência de testemunhos físicos, palpáveis, e porque devem confrontar-se as visões de ambos os lados, isto é, os Cristãos e os Mouros, nem nas crónicas de uns, as Cristãs, nem nas dos outros, as Árabes, existe qualquer menção, por mínima que seja, à sua presença por estas bandas!
Colocadas as coisas nestes termos, por que razão subsiste, na tradição e no imaginário popular, essa presença que, ao que tudo indica, nunca ocorreu? Por que razão, em escritos do século XVIII, há menos de 300 anos, nos eram deixados testemunhos deste género: «foi vila e morada de mouros», «é tradição neste lugar ter havido ali uma cidade de Mouros»? Ou em oficial registo relativamente ao Castelo de Algoso, ser afirmado que diziam «ser manufactura dos Mouros»? Ou seja, tudo o que não tinha explicação, tinha sido obra dos ditos Mouros…
Assim vemos, por exemplo, o magnífico exemplar da Anta de Vilarinho da Castanheira, em Carrazeda de Ansiães, a ser popularmente designada como «Pala da Moura». Um monumento funerário que em muitos milénios antecedeu a tal de pretensa presença Moura… Ou os inúmeros exemplares de povoados da Idade do Ferro, que recuam há mais de dois mil anos, muitas vezes designados por «Castelo dos Mouros», «Vila dos Mouros» ou, até, «Cidade dos Mouros». Curiosamente, em todos eles há tesouros enterrados que nunca foram encontrados…
Já no final do século XIX, há cerca de 150 anos, o grande estudioso e um dos primeiros financiadores das investigações arqueológicas, Martins Sarmento, escrevia que as explicações do Povo eram fantasiosas, porque muitas das construções atribuídas aos Mouros já se encontravam em ruínas antes da sua passagem pelo nosso país. O que leva, então, a fazer persistir na crença popular as justificações que assentam na presença de um povo que aqui, ao que tudo indica nunca esteve? Vamos a factos…
Os Mouros, essencialmente constituídos por Árabes e Berberes, entraram na península no ano de 711. Sabe-se que, cerca do ano 720, já haviam chegado ao norte peninsular. Logo no ano 722 terá ocorrido a escaramuça que tomou o nome de «Batalha de Covadonga». Sabe-se, igualmente, que cerca do ano 750, por motivações várias que aqui não interessa dissecar, os Mouros já estavam confinados abaixo do Douro. Embora, até pelo menos ao século IX, as escaramuças de fronteira tenham persistido. Tendo, ainda, no século X, sido feitas algumas incursões devastadoras, chefiadas pelo célebre Almançor, particularmente as dirigidas a Santiago de Compostela. Porém, nunca tendo atravessado a nossa região.
A dúvida que fica é… Os Romanos por aqui estiveram durante quatro séculos… Os «Povos Germânicos» aqui permaneceram durante três séculos… Por que motivo terá subsistido, na memória popular, a presença de um povo que, se por esta região esteve, não o fez por mais de 30 anos? É ou não é estranho?… Já cá voltarei, posteriormente, para tentar explicar esta aparente incongruência.
(Foto: «Pala da Moura» – Jorge Pinto)
 

Pode ser uma imagem de Stonehenge

não beba água do mar: Sem a urina das baleias, os oceanos do planeta colapsariam

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A urina das baleias é muito mais importante para o oceano do que possa imaginar. Quão importante? A resposta pode ser surpreendente — e sim, envolve mesmo urina. Quanto do oceano é afinal xixi de baleia, e qual é afinal a sua importância nos mares do nosso planeta? Embora uma única baleia-comum (Balaenoptera physalus) possa produzir até quase mil litros de urina por dia, não é verdade que os mares sejam salgados por causa da urina destes cetáceos (nem, como reza a piada, por ter demasiado bacalhau de molho). Segundo a BBC Science Focus, ninguém calculou ao certo o volume

Source: Sem a urina das baleias, os oceanos do planeta colapsariam

Idade da reforma vai subir dois meses. Para ter 93% do salário, tem que trabalhar 46 anos

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A idade da reforma deverá subir para os 66 anos e 11 meses em 2027, um aumento de dois meses face ao valor estabelecido para 2026.

Source: Idade da reforma vai subir dois meses. Para ter 93% do salário, tem que trabalhar 46 anos