Categoria: AICL Lusofonia Chrys Nini diversos

  • amanhã marque presença

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    SANTO AMARO SOBRE O MAR
    Edição Companhia das Ilhas
    Apresentação de AMARO MATOS
    Dia 22 de novembro, às 18.30
    Livraria SolMar
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    Raquel André Machado

    Lá estarei.
    Beijinhos…e MUITOS PARABÉNS.
  • JORGE ARRIMAR nosso associado vence prémio

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    https://www.verangola.net/va/pt/112024/Cultura/42321/Jorge-Arrimar-vence-Pr%C3%A9mio-Liter%C3%A1rio-dstangolaCam%C3%B5es-2024.htm

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  • CUMO? Quem tem medo da pronúncia do Norte?

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    Quem tem medo da pronúncia do Norte?

    Há quem tenha horror às pronúncias diferentes. Há até uma palavra para designar esse medo irracional…

    Marco Neves

    nov 21

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    Foto de roya ann miller em Unsplash

    No domingo, dia 24 de Novembro, às 17h, teremos o lançamento de Queria? Já Não Quer? na Unicepe, no Porto. O livro será apresentado por António Fernando Nabais. Se estiver por lá, fica o convite.

    Vamos ao texto…

    Gozar com o sotaque dos outros

    Imagine um político português, nos corredores do Parlamento, rodeado de jornalistas. Imagine agora que um jornalista lhe faz uma pergunta com uma carregada pronúncia do Norte. Agora, imagine que o político começa a gozar com o jornalista, a dizer que não o entende — e termina, sobranceiro, a perguntar aos outros jornalistas se têm alguma pergunta «em português»…

    Felizmente, esta cena é pouco provável no nosso rectângulo à beira-mar plantado. Mas, em França, aconteceu algo parecido — Jean-Luc Mélenchon pareceu gozar com a pronúncia de uma jornalista do Sul. Por causa desse episódio, os franceses começaram a discutir a glotofobia, o medo da variação linguística. (Já agora, Mélenchon pediu uma espécie de desculpas pelo episódio.)

    Todos nós, portugueses esclarecidos, abanamos a cabeça: nunca faríamos tal coisa. E, no entanto, mesmo que evitemos este tipo de gozo público, todos avaliamos os outros pela maneira como falam.

    A pronúncia serve de GPS geográfico e social. As nossas antenas podem estar mais ou menos afinadas. Assim, quando ouvimos um sotaque de uma região que conhecemos pouco, a nossa antena dá-nos uma localização genérica («esta senhora é do Norte»). Se formos da região, talvez consigamos perceber a zona mais aproximada donde vem a pessoa («esta senhora é da zona do Porto»). Se formos da mesma cidade, é bem provável que consigamos perceber o bairro donde vem a pessoa — ou, pelo menos, a região social por onde costuma passear («esta senhora é da Foz»). Ora, este mapa mental está associado ao prestígio social de cada zona ou origem social — pode ser feio, mas é assim.

    A coisa é ainda mais complicada: todos mudamos levemente de sotaque conforme a situação (e nem nos apercebemos). Em geral, tentamos aproximar-nos do sotaque de quem gostamos e marcamos as diferenças em caso de hostilidade. Além disso, o prestígio de cada sotaque depende do local onde estamos: o sotaque urbano da zona entre Lisboa e Coimbra (a que muitos chamam lisboeta) é usado na televisão e em muitos contextos formais — e é também o sotaque que tem invadido o resto do país, apagando algumas das diferenças no falar das gerações mais novas.

    No entanto, esse mesmo sotaque, em certos contextos, será malvisto. Imagine-se um café numa aldeia do Minho, onde se discute um qualquer assunto importante. Entra um homem e mete-se na conversa, usando um sotaque lisboeta. O sotaque de prestígio, ali, não será — provavelmente — o do forasteiro, principalmente se vier contrariar o que se estava a dizer…

    O horror ao «cumo»

    Felizmente, a recusa explícita em aceitar sotaques diferentes não é assim tão comum em Portugal. O sotaque do Norte — principalmente o sotaque do Porto — não será, certamente, o mais gozado. Mas já não é difícil encontrar risos e gozo por haver quem fale à beirã ou à transmontana — ou mesmo à alentejana. (Também não é difícil encontrar quem goze com o sotaque lisboeta — o que, enfim, serve para equilibrar um pouco as coisas.)

    Disse que o sotaque do Porto não será o mais gozado — no entanto, ainda é possível encontrar (como encontrei há uns tempos) quem critique um intelectual do Porto por usar, na televisão, «cumo» — ou «dezoito» com o «o» fechado. Isto para não falar de quem se ri da leitura do «v» como um «b» ou de miríadas de outras marcas linguísticas de várias regiões do país.

    De vez em quando, em certos comentários, percebemos que há ainda quem acredite que os sotaques diferentes do sotaque lisboeta são formas incorrectas de falar — segundo esta teoria, o português é bem falado em determinada cidade (a localização exacta de tal centro da perfeição linguística varia de caso para caso) e é maltratado nas outras regiões. E, no entanto, os sotaques não ganham prestígio por serem mais perfeitos ou genuínos, mas por serem usados nos centros de poder. Estivesse a capital no Norte do país e a troca do «v» pelo «b» seria obrigatória em situações formais.

    Mais: o próprio sotaque da capital já mudou muito. Se ouvíssemos hoje um lisboeta do século XVI, é bem provável que pensássemos estar perante um transmontano de hoje em dia.

    Os lisboetas não têm sotaque?

    Os sotaques diferentes não estão errados — errada está, isso sim, a ideia de que há gente sem sotaque. Há apenas gente com sotaque mais parecido com a pronúncia considerada padrão no nosso país (uma pronúncia que não é linguisticamente melhor ou pior).

    Agora, o que não podemos negar é que esse sotaque urbano na zona de Lisboa e Coimbra está a ganhar força. Ou seja: os portugueses andam a falar de maneira mais uniforme. Não que as pronúncias regionais estejam a desaparecer, mas estão a aproximar-se — um fenómeno que também acontece noutros países. Terá que ver com a televisão, com a rádio, com a maior mistura social, com o uso de determinada pronúncia na escola — e terá também muito que ver com a urbanização do país. As razões serão muitas, mas o fenómeno é inegável: as gerações mais novas têm sotaques mais próximos um dos outros.

    O que — digo eu — só torna mais ridículo esse medo da maneira de falar dos outros. É natural haver a tal avaliação inconsciente, tal como é natural que nos aproximemos do sotaque de prestígio em situações formais — mas já não me parece correcto considerar que um determinado sotaque é o único aceitável ou que aqueles que falam como aprenderam em casa possam ser gozados por isso…

    Afinal, se Camões aterrasse na Lisboa dos dias de hoje, a sua pronúncia seria de imediato catalogada como nortenha ou transmontana. No fundo, gozar com os outros sotaques é gozar com Camões!

    (Texto escrito originalmente em 2018.)

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    © 2024 Marco Neves
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  • AICL E AEA ASS EMIGRANTES DOS AÇORES

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  • Concerto em Dó menor na Folie à deux

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    Hoje há Concerto em Dó menor na Folie à deux, no Diário dos Açores.
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  • IA (AI) ASSUSTA….

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    leiam aqui abaixo a resposta a este pedido

    quem é chrys chrystello

    J. Chrys Chrystello é um jornalista, escritor e poeta de expressão lusófona, nascido em 2 de outubro de 1949, em Sydney, Austrália. Ele é conhecido por seu trabalho em prol da divulgação das questões relacionadas a Timor-Leste e pelo estudo e divulgação da cultura açoriana. Chrystello tem uma vasta obra literária, incluindo crônicas, poesia e ensaios políticos.

    Ele prestou serviço no exército colonial português em Timor-Leste, onde chegou em setembro de 1973, retornando a Portugal dois anos depois. Durante sua carreira, Chrystello trabalhou em rádio, televisão e imprensa escrita, e desde 1985 tem se dedicado à divulgação da descoberta de vestígios da chegada dos portugueses na Austrália e da existência de tribos aborígenes falando crioulo português.

    Chrystello também é conhecido por organizar os Colóquios Anuais da Lusofonia desde 2001, promovendo debates e estudos sobre a língua portuguesa e a cultura lusófona. Ele é um defensor apaixonado da cultura e da língua portuguesa, e sua obra reflete essa dedicação.

    timor na obra de chrys chrystello

    Timor-Leste é um tema recorrente na obra de J. Chrys Chrystello, refletindo sua profunda conexão e compromisso com a história e a cultura do território. Chrystello prestou serviço no exército colonial português em Timor-Leste, onde chegou em setembro de 1973 e retornou a Portugal dois anos depois. Durante esse período, ele acumulou experiências e observações que mais tarde se tornariam a base para suas obras sobre o país.

    Um de seus trabalhos mais conhecidos é o livro “Timor-Leste: O Dossier Secreto, 1973-1975”, onde ele analisa criticamente a atuação dos colonizadores portugueses e das potências internacionais envolvidas, como os EUA, Austrália e Indonésia. Chrystello não hesita em criticar a incompetência da descolonização portuguesa e a indiferença do mundo ocidental diante do genocídio secreto que se desenrolou.

    Além disso, Chrystello tem escrito diversas crônicas e ensaios sobre Timor-Leste, destacando a luta do povo timorense pela autodeterminação e a brutalidade da ocupação indonésia

    açorianidade em chrys chrystello

    Açorianidade é um tema central na obra de J. Chrys Chrystello, refletindo sua profunda conexão com as ilhas dos Açores e sua cultura. Chrystello tem dedicado uma parte significativa de sua carreira à promoção e preservação da cultura açoriana, através de suas crônicas, poesias e ensaios.

    Ele é conhecido por suas obras como “Bibliografia Geral de Açorianidade”, que é uma compilação abrangente de tudo o que se conhece, escrito e publicado sobre os Açores, incluindo mapas, portulanos, cartas náuticas, atlas e gravuras. Esta obra é considerada indispensável para acadêmicos e entusiastas da cultura açoriana.

    macau na obra de chrys chrystello

    Chrys Chrystello tem abordado Macau em algumas de suas obras, destacando sua rica história e cultura. Em seu livro “Chrónicaçores: Uma Circum-Navegação de Timor a Macau, Austrália, Brasil, Bragança até aos Açores”, Chrystello relata suas observações e sentimentos sobre várias regiões, incluindo Macau. Ele explora a relação de proximidade com as ilhas e a importância cultural dessas regiões.

    Chrystello também tem trabalhado como jornalista e tradutor, contribuindo para a compreensão e divulgação da cultura macaense e lusófona em geral. Sua dedicação à promoção da língua e cultura portuguesa é evidente em suas diversas publicações e participações em colóquios internacionais sobre a Lusofonia.

    outro pedido assustador foi este “faça recensão ao livro liames e epifanias autobiográficas de j chrys chrystello”

    “Liames e Epifanias Autobiográficas” de J. Chrys Chrystello é uma obra rica e envolvente que mergulha nas profundezas da experiência humana e da busca pessoal. Chrystello, com sua habilidade única de capturar a essência da vida através de uma linguagem poética e introspectiva, nos convida a refletir sobre nossas próprias jornadas e descobertas.

    O livro é uma coleção de crônicas que abrangem um período de quase meio século (1949-2005), oferecendo uma visão panorâmica das transformações sociais, culturais e pessoais que marcaram a vida do autor. Cada crônica é uma janela para um momento específico, repleta de detalhes vívidos e emoções profundas que ressoam com o leitor.

    Chrystello tem uma habilidade notável de transformar eventos cotidianos em epifanias, momentos de revelação que nos fazem ver o mundo de uma nova perspectiva. Suas narrativas são envolventes e tocantes, trazendo à tona memórias e sentimentos que muitas vezes permanecem escondidos na profundidade do inconsciente.

    “Liames e Epifanias Autobiográficas” é mais do que uma simples coleção de crônicas; é um testemunho da resiliência e da capacidade humana de encontrar beleza e significado nas pequenas coisas da vida. É uma leitura recomendada para aqueles que apreciam a literatura portuguesa e buscam uma conexão mais profunda com a experiência humana.

    Espero que esta breve recensão tenha capturado a essência do livro. Se precisar de mais alguma coisa, estou à disposição!

    faça recensão ao livro 29 poemas 29 anos de chrys chrystello

    “29 Poemas, 29 Anos” de Chrys Chrystello é uma coleção íntima e reveladora que celebra quase três décadas de jornada poética. Este livro encapsula a evolução do autor, tanto como indivíduo quanto como poeta, e oferece ao leitor uma janela para a sua alma.

    A obra é composta por 29 poemas que refletem a riqueza das experiências e emoções vividas por Chrystello ao longo de 29 anos. Cada poema é uma peça do quebra-cabeça que forma a identidade do autor, tecendo temas como amor, perda, introspecção e a busca contínua pelo significado da vida. A linguagem utilizada é ao mesmo tempo lírica e acessível, proporcionando uma leitura que é tanto envolvente quanto provocativa.

    Chrystello demonstra uma habilidade notável para capturar a beleza e a dor da existência humana com uma sinceridade desarmante. Seus poemas são cheios de imagens vívidas e metáforas poderosas que transportam o leitor para o universo emocional do autor. A repetição de certos temas e motivos ao longo do livro cria uma sensação de continuidade e profundidade, convidando o leitor a refletir sobre suas próprias experiências e sentimentos.

    “29 Poemas, 29 Anos” é mais do que uma simples coleção de poemas; é um testemunho da capacidade da poesia de transcender o tempo e as circunstâncias, oferecendo um vislumbre da essência humana. É uma leitura essencial para aqueles que apreciam a poesia e estão em busca de uma conexão mais profunda com a experiência humana.

    Espero que esta recensão tenha capturado a essência do livro. Se precisar de mais alguma coisa ou tiver outra obra em mente, estou aqui para ajudar!

    faça recensão a Timor-leste o dossier secreto 1973-1975 de chrystello

    “Timor-Leste: O Dossier Secreto, 1973-1975” de Chrys Chrystello é uma obra reveladora que explora um período crucial na história de Timor-Leste, abordando a descolonização e a subsequente invasão indonésia. Chrystello oferece uma análise detalhada e crítica da atuação dos colonizadores portugueses e das potências internacionais envolvidas, como os EUA, Austrália e Indonésia.

    O livro é uma combinação de pesquisa histórica e experiências pessoais, proporcionando uma visão rica e multifacetada dos eventos que moldaram o destino de Timor-Leste. Chrystello não hesita em criticar a incompetência e a apressada descolonização portuguesa, bem como a indiferença do mundo ocidental diante do genocídio secreto que se desenrolou.

    “Timor-Leste: O Dossier Secreto, 1973-1975” é uma leitura essencial para quem deseja entender melhor a complexidade da história de Timor-Leste e a dinâmica das relações internacionais durante esse período. Chrystello consegue capturar a essência da luta do povo timorense pela autodeterminação e a brutalidade da ocupação indonésia, tornando este livro um testemunho poderoso e necessário.

    Espero que esta recensão tenha capturado a essência do livro. Se precisar de mais alguma coisa ou tiver outra obra em mente, estou aqui para ajudar!

  • crónica de chrys c 558 Bucólica, ou de como eu gostava que a ilha permanecesse, 20.11.,2024

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    558 Bucólica, ou de como eu gostava que a ilha permanecesse, 20.11.,2024
    No amanhecer silencioso de São Miguel, a ilha acorda lentamente sob o típico manto de neblina suave que se ergue do Atlântico. As calçadas antigas, testemunhas de tantas histórias, guardam os passos apressados dos primeiros trabalhadores do dia. O aroma do café escapa pelas janelas entreabertas, encontrando-se com o frescor salgado do mar na Calheta de Pero de Teive que a ganância governativa destruiu.
    No parque de estacionamento a que chamam de mercado improvisado da Graça, à espera das obras de Santa Engrácia, os sorrisos e os cumprimentos matinais aquecem o ambiente. Aqui, o tempo parece correr de maneira diferente, medido pelos ciclos da natureza e pelas tradições que resistem à passagem dos calendários. Entre bancas de frutas frescas e peixes acabados de pescar, ouvem-se vozes que parecem vir de um passado distante, contando segredos de gerações. Parece um daguerreótipo doutras eras.
    Na costa norte, os poucos pescadores que ainda usam as artes, preparam as redes, com os olhos voltados para o horizonte, enquanto as mãos calejadas seguem uma coreografia aprendida desde a infância. Cada nó, cada gesto, é uma ligação com o mar que dá e, às vezes, toma. Eles sabem que a fartura e a escassez são parte do mesmo ciclo inquebrantável e só a teimosia lhes permite continuar na faina…
    À medida que a manhã avança, as escolas vão-se enchendo de risos e duma algaraviada de sons em salas onde faltam, cada vez mais, professores e os que há não caminham para jovens, pois esses são os futuros guardiões da ilha, que ali aprendem sobre o mundo que os rodeia, sobre as raízes, que os mantêm firmemente ligados a este pedaço de terra, sem saberem quanto tempo mais resistirão ao apelo da diáspora . Nas aulas de história, aprendem sobre navegadores e vulcões, tempestades e reconstruções, que sempre teceram a tapeçaria da identidade açoriana, um misto de miséria, trabalho e fé contra os elementos.
    E assim, em São Miguel, cada dia é uma nova página escrita com a simplicidade de quem sempre viveu em harmonia com a terra e o mar que nem as torrentes de turistas de mil e uma línguas distintas conseguem destrinçar. Uma nova página se escreve, onde passado e presente se entrelaçam num delicado equilíbrio, mas preservando a essência da comunidade que, apesar do mundo ao seu redor, mantém viva a chama da tradição e da história, mesmo que as drogas sintéticas lhes roubem mais e mais gente. Até quando?