Categoria: AICL Lusofonia Chrys Nini diversos

  • a-caleche-do-meu-descontentamento-11.12.2024.pdf

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  • ACABEM COM A GUERRA

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    445. ACABEM COM A GUERRA 25.2.2022

    No fim da vida assisto incrédulo a mais uma guerra em solo europeu. A humanidade nunca aprende e repete a história. Um Putin louco, ou czarista, quer expandir a Rússia para a antiga grandeza, a NATO beligerante cerca-a com ameaças. E os povos sem serem ouvidos morrem na destruição dos seus países. Concordaram os países ocidentais em sanções, mas o dinheiro fala mais alto, os italianos querem exceção para produtos de luxo, os belgas para diamantes, consoante os interesses financeiros de cada um. Nem sei se Portugal pediu exceção para o Vinho do Porto. As sanções vão dificultar a vida do cidadão e nunca dos oligarcas que alimentam o poder de Putin. A solução era congelar os bens dos oligarcas russos (imóveis ou clubes de futebol) e expropriá-los, retirar-lhes as múltiplas nacionalidades. Só assim, afetavam Putin e a clique que o apoia. O resto são ameaças vãs.

    Não admiraria saber de um pacto secreto Rússia – China em vingança do imperialismo, guerras e invasões sem conta dos EUA. Assim, redefiniriam a divisão do mundo numa espécie de Tratado de Tordesilhas II. E nós, indefesos peões, nesta e noutras guerras, vamos pagar com a vida, a fome e a miséria, tal como os ucranianos e russos, que morrem às mãos de loucos e czaristas. Disso não restem dúvidas. Nos Açores onde tudo se importa, vamos sentir os efeitos secundários desta guerra. Já é tarde para começarmos a produzir, seja o que for. E a nós e pacifistas, sem exércitos nem armas, que nos resta? Usar as palavras. Aguardar que os loucos se inibam de alastrar o conflito armado e que não carreguem no botão mágico botão e apaguem da face da terra 90% de seres pensando sobreviver no seu bunker algures na Sibéria e daí comandar os aborígenes australianos, esquimós e outros sobreviventes. Ele pode acabar com o mundo como o conhecemos e reiniciar do zero a vida na Terra.

  • JÁ NÃO SOU PACIFISTA

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    446. JÁ NÃO SOU PACIFISTA 1.3.2022

    Sei de 220 guerras, mais de 150 invasões dos EUA. Perdi a conta às israelitas, chinesas (incluindo anexar o Tibete), indianas, paquistanesas, somalis e restantes, de mil e uma nações, povos, tribos nos últimos 100 anos (nem vou mais atrás na história). Sei dos crimes de guerra no Iraque, Palestina, Iémen. Timor, Biafra, Camboja, Myanmar (Birmânia), dos do Hitler, Estaline, Mao, Pinochet e outros. Impunes, sem tribunal da Haia. Quem manda nos EUA são os fabricantes de armas que precisam de vender mais armamento para aumentar os lucros e manterem o poder. A NATO não tem sido flor que se cheire no Iraque, Síria, Líbia, etc., mas saltou-me a tampa. Independentemente das asneiras que o ocidente tenha feito em 2014 na Ucrânia, da indiferença na anexação da Crimeia, há dois factos que hoje relevam: a invasão injustificada, por mentira e falso pretexto, ordenada pelo czar megalómano saudosista da Grande Rússia (Putin) e a Ucrânia ter abdicado (1991) das armas atómicas com a promessa russa de que nunca seria atacada. Isto prova que os pacifistas precisam estar armados para se defenderem e não serem invadidos. A poesia carregada de simbologia de nada serve neste mundo louco, onde palavras e diplomacia são letra morta. Milhares de mortes, milhões de refugiados, um novo mapa mundial, são os resultados deste conflito. Eu, pacifista, me confesso, são precisas armas, antes que nos calem a todos.

  • NOVA GUERRA, VALEU A PENA VIVER PARA ISTO?

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    447 NOVA GUERRA, VALEU A PENA VIVER PARA ISTO? 15.3.2022

    Em 2015 repeti um escrito dos anos 70: Quanto a guerras determino que em vez de mandarmos a juventude devemos estabelecer normas de duelo entre os políticos dos países beligerantes, podendo escolher as armas, luta livre, corpo-a-corpo ou xadrez… E transcrevo excertos:

    Fosse eu crente e estaria a dar graças a deus, alá ou mãe-natureza por estar vivo. Com efeito, nunca me canso de agradecer não ter nascido no Afeganistão, na Coreia do Norte, na Nigéria, no Paquistão, Bangladeche, Irian Jaya (Papua Ocidental sob ocupação indonésia desde 1962), no Iémen, Iraque, Irão, na Caxemira, na ainda ilegal República Sarauí, República Democrática do Congo, República Centro-Africana, Angola, Moçambique, Guiné-Bissau, Guiné Equatorial, Ruanda, Somália, Etiópia, Eritreia, Sudão, Líbia, Síria, Egito, Camboja, Birmânia (Myanmar), Chechénia, na maioria dos países da América Central, Latina ou da América do Sul, México, Albânia, Hungria, países balcânicos, países da ex-União Soviética, Ucrânia, Crimeia e países em “tão” (Turquemenistão, Tajiquistão, etc.) em guerra declarada ou não….(in “ChrónicAçores, uma circum-navegação”)

    São tantos e tão diversos, uns em guerras recentes, outros há décadas, sem paz nem futuro, nem presente, só com passado de guerra e morte, e eu nos Açores a queixar-me de quê? Escapei às atrocidades da 2ª Grande Guerra por não ter nascido, vivi dias negros da Humanidade: a brutal Guerra da Coreia; o fim da Primavera de Praga; o esmagar do sonho democrático da Hungria; assassinatos dos Kennedy (JFK 1963 e Robert 1968) e de Martin Luther King (1968); o genocídio dos Ibos do Biafra (1966); a guerra do Vietname (1959-1975); a guerra colonial (1961-1975); o ciclone Tracy em Darwin (24/12/1974); a destituição (11/11/1975) do governo democraticamente eleito de Gough Whitlam na Austrália pelo governador-geral a mando da CIA; a fuga (26/8/1975) do governador de Timor general Lemos Pires para o Ataúro; a invasão de Timor pela Indonésia (7/12/1975); o desastre nuclear de Three Mile Island (28/3/1979); os reféns (4/11/1979) na embaixada em Teerão durante 444 dias; o assassinato de John Lennon (8/12/1980); o desastre de Chernobyl (26/4/1986) e tantos outros.

    Há tempos, ao ler Umberto Eco (O Cemitério de Praga), apercebi-me de que isto sempre aconteceu sem darmos conta. Os xerifes do universo a mandar (os EUA), inventam invasões, primaveras políticas, depõem ditadores ou democratas a seu bel-prazer. Dir-me-ão que a democracia é o menos mau dos sistemas (disse Winston Churchill), e é a pior forma de governança, salvo todas as outras. Defeitos: corrupção dos políticos de todas as cores, nepotismo, arranjinhos parlamentares (agora mamas tu, logo mamo eu.).

    Assistimos, nas últimas décadas, a ataques à democracia. As instituições europeias são quem mais atrofia o funcionamento dos sistemas. A democracia, semiautonómica, é visível no parlamento regional açoriano com a teórica liberdade de escolha, mas as decisões relevantes são definidas pelo governo central, ao atropelo e revelia das normas autonómicas, com a cumplicidade das forças locais, paus-mandados dos partidos. O povo, que nem é totalmente ignorante, vota com os pés (abstendo-se) ou a favor dos que o mantém, subsidiodependente. Um ciclo vicioso: vota em mim e recebes apoios, não votas e desenrascas-te sozinho contra a burocracia que te vai aniquilar. As vozes independentes, poucas e raras, são silenciadas, afastadas dos meios de comunicação, emudecidos na onda de autocensura que lhes permite sobreviver. Rumamos à autocracia, com a manta diáfana da aparência democrática. Infelizmente, o pior está para chegar. O nacionalismo e a xenofobia chegam, normalmente, com o voto do povo. Possa eu continuar a falar, sem medos persecutórios, mesmo que as palavras não cheguem a muitos nem sejam lidas, e isso me contentará nos dias que se avizinham. Ao perder essa liberdade vou-me conformar e aceitar o ”chip” da verdade única, para o meu próprio bem, como nem George Orwell (1984 e o Triunfo dos Porcos) nem Aldous Huxley (Admirável Mundo Novo) conseguiram imaginar. Lembro as armas químicas do Saddam (que nunca existiram) e a seguir uma voragem de petas universais, em nome das quais se fizeram guerras, morreram milhares, milhões de refugiados, países aniquilados donde se importou o petróleo, vampiresco adereço da sociedade ocidental.

    Líderes apeados, outros por apear, governos fantoche e fantoches no governo, a ignorância subiu ao poder, diria Brecht se fosse vivo. Os farsantes e falsários de religiões, seitas e demais congregações enriquecem à custa das hordas de ignorantes prontos a saltar do precipício como seguidores do flautista de Hamelin na melopeia de inverdades. Uma pequena elite grisalha de pessoas (não é a peste grisalha) tem e usa cérebro e pugna pela cultura, educação, capacidade de discernimento e discussão, questiona as premissas e tira conclusões, esmagada pela força opressora das maiorias carneirentas, sem capacidade para aumentar a massa crítica dos concidadãos sob o cajado opressor da sociedade que os manipula. Essa elite evoca o descarado genocídio na Palestina, Birmânia (Myanmar, Rohingya), Iémen e países de que mal ouvimos falar, a guerra silenciosa no Sudão, os milhares de náufragos no Mediterrâneo, as máfias de traficantes, mercados de escravos na Líbia e no Google onde os árabes escolhem os seus, o trabalho infantil que mata milhares no Congo na extração de minerais para baterias de carros elétricos “verdes” (onde também há genocídio e ninguém diz), a fome, a droga dos sem-abrigo em quase todas as cidades. E quantos, dentre eles, não são dejetos humanos das guerras que os EUA fomentam e alimentam? Dantes ainda lhes chamavam veteranos de guerra, ora são meramente ”sem-abrigo.”

    Depois, há intervenções ocultas, descaradas, assim-assim dos EUA nas quatro partidas do mundo, mais notórias na América do Sul (incluindo inúmeros falhanços na Venezuela). Sou contra todas as guerras que a humanidade já teve. E o mundo, ao qual pertenço, o que fez? Encolheu os ombros e saiu para jantar fora, que a crise ainda permite esses luxos e esta vida são dois dias. Temos de aproveitar e comer.

    Virão novas ditaduras, novas guerras, de formas nem imaginadas por Orwell. Eu, mais impotente que nunca, teclando palavras para a minoria esclarecida e lúcida, sem poder alterar seja o que for. Temo que a democracia tenha sido um interregno entre ditaduras. Os dias de hoje assemelham-se a narrações do meu pai sobre a segunda guerra. Poucos prestam atenção ao avanço dos nazis e fascistas, dos bufos, a cumplicidade dos medos, guerras religiosas, fanatismos, a nova inquisição, a nova censura e não me revejo nas novas cruzadas.

    Estive em Telavive uns dias antes da Guerra do Yom Kippur (setº 1973), e na Cidade do Kuwait dois dias antes de Saddam invadir (31.7.1990), saí de Timor (6.1975 pouco antes da guerra civil) e estive em muitos outros locais, dias antes de sérios conflitos, mas só em 2022 senti o cheiro a morte e o terror da guerra ao pé da porta, na invasão e destruição da Ucrânia pela Rússia autocrática e imperial, com risco enorme de alastrar e chegar aos 27 países da UE mesmo sem o deflagrar atómico. E antes de chegar, direta ou indiretamente, pergunto-me se a minha vida de pacifista a acreditar na Pax Europaea não terá sido em vão, na impotência quotidiana que sinto perante a guerra, a morte, destruição e a ambição desmesurada imperialista da Grande Rússia? Enquanto não passar fome, frio ou sentir as bombas a cair talvez valha a pena continuar a acreditar na vitória do bom senso e sonhar com tréguas ao som lacrimejante dos que já morreram ou tudo perderam.

  • Tempo nos Açores e na Madeira: além da neve, uma nova depressão poderá provocar inundações. Saiba quando e onde

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    O tempo nos Açores e Madeira poderá registar novidades nos próximos dias, entre os quais a possibilidade de queda de neve e o risco de inundações.

    Source: Tempo nos Açores e na Madeira: além da neve, uma nova depressão poderá provocar inundações. Saiba quando e onde

  • Milionário dos automóveis interessado em gerir a TAP

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    36,5 milhões de euros era o salário anual de Tavares à frente da Stellantis. Recebia 100 mil euros por dia.

    Source: Milionário dos automóveis interessado em gerir a TAP

  • açores, bucolica-chrys-c.

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  • Instituto Camões ensina ideologia de género em aulas de Português no Estrangeiro (1)

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    A IDEOLOGIA DO GÉNERO ESCOLTA UMA ÉPOCA DE CATÁSTROFES

     


    Instituto Camões ensina ideologia de género em aulas de Português no Estrangeiro (1)

     

     

    A Guerra contra o Homem começa pela luta contra o seu Significado e Sentido.

    A ideologia do género encontra-se ao serviço de um transumanismo que pretende ser como Deus, mas se está a tornar no seu próprio diabo.

    A ideologia do género quer abolir a pluralidade do ser e conseguir reduzir a pessoa a um elemento insignificante em si e assim suprimir as diferentes identidades e características de individualidades e ao mesmo tempo inverter a ordem da criação. No seu programa de desconstrução do humano e da tradição arroga-se o direito de criar uma nova antropologia em que a manipulação cultural deve chegar a prescindir da natureza.

    Salvaguardados os aspectos positivos da manipulação genética e das tecnologias virtuais, é importante estar-se atentos ao seu uso indevido porque as forças negativas em acção podem escravizar-nos a todos com o argumento de que somos criadores de nós próprios e que a questão do significado é desnecessária. Ao contrário do desenvolvimento da criação, que ordena no sentido do simples para o complexo, os criadores de uma nova época do “desenvolvimento” querem reduzir o complexo ao simples, à matéria. As exigências da economia à ciência e à política dominam provocando um discurso público unilateral adverso a uma cultura do diálogo e da controvérsia entre o poder material e o poder espiritual para um desenvolvimento da humanidade e da sociedade mais equilibrados (2).

    O mito de Adão e Eva representa a fase de desenvolvimento que afirmou a mente sobre a natureza surgindo então a fase histórico-cultural do género humano numa dialética entre o divino e o humano; atualmente encontramo-nos na época científica ou niilista (da morte de Deus que limita o humano à matéria) em que o mito científico segue uma dialética que coloca o intelecto sobre/contra o sentimento, a ideia sobre o humano. Com a separação do sentimento da compreensão (razão), e a inteira subjugação do sentimento à razão, as pessoas e a sociedade tornam-se tão unilaterais que nós próprios nos convertemos, sem nos darmos conta, numa ameaça à própria existência.

    De facto, o factor sentimento já não tem qualquer valor argumentativo e é sobretudo abusado como meio de manipular e escravizar as massas, ao ser confinado ao discurso político-social (3) …

    O transumanismo é elaborado por “engenheiros” onde os humanos são vistos como peças de uma máquina sempre sujeita a melhorias mecânicas. É assim que se difunde uma geração de “gente” que assume o pensamento materialista e pragmático dos engenheiros e, no plano sociopolítico, uma “filosofia” que só se orienta pela sociologia (dados e estatísticas) no sentido da máquina contra o humano.

    A ideia de redenção pela máquina é acompanhada pela ideia de que o dinheiro e o ego estão no centro da humanidade…

    Como nos ensina a filosofia e a teologia, a consciência humana é um cosmos e como tal não reduzível a uma ideia como o transumanismo nos quer fazer crer. O que este pretende é uma intervenção radical no ser humano de modo a este se tornar irreconhecível. Têm a ilusão de querer criar uma raça melhor e, para o conseguir, destruir a atual consciência da raça humana…

    Pretendem a inclusão do Homem numa superinteligência, uma espécie de deus criado, um deus-máquina apenas com alguns poucos maquinistas!…

    Daí a veemência do fanatismo que o Homem encontra nas forças materialistas e ateias, que se depara por toda a parte nas estruturas estatais, desde as universidades aos programas partidários e às diversas ONGs financiadas por interesses bilionários contrários ao humanismo de cunho europeu.

    Se seguirmos o discurso da ciência hoje, temos de perceber que a sua argumentação é niilista e ateísta através do mau uso do conhecimento...

    As tecnologias apoderam-se do nosso corpo e da nossa alma. No passado dominava sobretudo a escravização das forças físicas do corpo, hoje escraviza-se também o espírito humano – a nossa alma – sendo esse trabalho facilitado pela manipulação tecnológica através da nova realidade virtual e da manipulação dos genes…

    Em nome do progresso encontramo-nos todos a caminho do abismal global. Já nenhuma civilização está isenta deste processo…

    No livro em português “Menino, Menina” (em inglês “Celebrando a liberdade de género para as crianças”, de Joana Estrela lê-se: “precisas de saber se és rapariga ou rapaz? Só olhando nem sempre és capaz. A resposta não está debaixo da Roupa (1).” Com a mesma subtilidade se vão incutindo clandestinamente diferentes ideologias nas populações. A pessoa humana não pode ser definida nem a preto nem a branco, mas a realidade da complexidade humana não justifica tentativas de querer reduzi-la à cor laranja!

    António da Cunha Duarte Justo

    Texto completo e notas em Pegadas do Tempo: https://antonio-justo.eu/?p=9617

    O PRESIDENTE JOE BIDEN CONCEDE PERDÃO AO SEU FILHO HUNTER BIDEN CONDENADO EM PROCESSOS FEDERAIS

    Justiça contaminada pela Política

    O presidente Joe Biden indultou o filho Hunter Biden antecipando-se assim a uma possível e grave pena de prisão do filho, apesar das suas garantias dadas anterioriormente de que não interferiria nos problemas jurídicos do seu filho.

    Joe Biden justificou a decisão por considerar que as três condenações em causa – posse de armas, ocultação de consumo de drogas e evasões fiscais – “tiveram motivações políticas”.

    Hunter Biden tinha-se considerado culpado no caso de fugas ao fisco (saldando as dívidas fiscais de 1,4 milhões de dólares relativas a 2016-19, actividades na Ucrânia) mas mesmo assim avalia-se que poderia vir a ser condenado em “17 anos de prisão no caso fiscal e 25 anos de prisão por posse ilegal de armas”.

    Também Trump tem uma sentença ainda pendente depois de ser condenado em maio. Também já se prevê a solução para os apoiantes de Trump que foram condenados por crimes após a tomada do Capitólio a 6 de janeiro de 2021…

    Se temos de estar atentos à informação propagada na Europa condicionada aos interesses da NATO e da EU, será de ter a mesma cautela relativamente às informações propagadas sob a perspetiva dos interesses russos. Missão difícil numa sociedade relativista convencida de viver de “certezas” como se a própria ideologia fosse o espaço da paz a impor ao sistema concorrente.

    António da Cunha Duarte Justo

    Texto completo em Pegadas do Tempo: https://antonio-justo.eu/?p=9604

     

     

    ANTÓNIO COSTA APRESSADO EM VISITAR KIEW

    Ontem, 1 de dezembro de 2024, António Costa passou a ser o presidente do Conselho Europeu. A ida a Kiev, no mesmo dia da tomada de posse, revela um beija-mão a Ursula von der Leyen e um ajoelhar-se perante os interesses alemães em Bruxelas.

    Certamente, Costa conseguiu o posto advogando publicamente em tempo propício os interesses de países como Alemanha e França que querem que os países pequenos abdiquem da sua soberania e com isto do seu direito a veto para fortalecerem o aparelho de Bruxelas e o eixo Alemanha-França já sem o incómodo de ter de prestar atenção aos legítimos interesses das nações.

    Será de esperar que os países membros com menos peso na Europa, com o tempo, levem António Costa a representar também os interesses das nações com menos relevo.

    Doutro modo desiludirá também os portugueses e então a União Europeia continuará – ignorando a Europa – a ser uma mera acólita dos EUA e a apoiar a sua política resumida na “Doutrina de Rumsfeld- Cebowski”.

    António da Cunha Duarte Justo

    Pegadas do Tempo: https://antonio-justo.eu/?p=9607

     

    1° DOMINGO DO ADVENTO

    “Advento quer dizer chegada, é o tempo de espera e de esperança. Liturgicamente, o tempo de espera é o tempo grávido que vai até ao dar à luz: o natal acontece hoje e sempre na gruta do coração, onde se dá a revelação d’Aquele que é, que era e que vem (Ap 1, 4-8). Ele não foi nascer no templo nem no parlamento, nasceu e nasce numa gruta da terra ainda virgem e aberta a tudo e todos, onde se pode encontrar pobre e rico, crente e céptico, toda a pessoa de boa vontade, aberta e disposta a deixar-se surpreender para dar oportunidade à criatividade…

    O Advento é uma caminhada, um percurso com altos e baixos, com ventos e acalmias. Séneca dizia: “Nenhum vento sopra a favor de quem não sabe para onde ir”…

    Texto completo em Pegadas do Tempo: http://antonio-justo.eu/?p=3975

     

    ESCOLA PÚBLICA

    Hoje é o dia do inventor da escola pública e gratuita! Ele foi perseguido…, abriu escolas em toda a Europa para crianças pobres e abandonas.

    Não, ele não viveu no século XX, mas no século XVI/XVII.

    Não, ele não era comunista, mas padre. São José de Calasanz, nasceu em 1557 na Espanha.

    Foi o fundador da primeira escola pública cristã e da Ordem Religiosa das Escolas Pias mais conhecida por Escolápios (por se dedicar à educação da juventude). Em 1948, o papa Pio XII declarou José de Calasanz patrono das escolas cristãs. Várias ordens religiosas seguem a sua espiritualidade e carisma. As suas ideias educativas centravam-se no respeito pela personalidade da cada criança vendo nelas a imagem de Cristo.

    Em 1717, na Prússia, que surgiu a educação estatal pública, instituída como escola obrigatória para crianças entre 5 e 12 anos, pelo rei Frederico Guilherme.

    António CD Justo , Pegadas do Tempo: https://antonio-justo.eu/?p=9602

     

    À VARANDA DA VIDA

    À varanda da vida me sento a mirar,

    Sonhos de alma em frágil embrulho,

    Papel que envolve o fado a dançar,

    Por caminhos onde a poesia faz arrulho.

     

    A noite, em rimas, tece o enredo,

    Entre prosa e verso me encontro preso

    Faísca de amor, sigilo aceso,

    Beijos clandestinos clareiam meu segredo.

     

    Pelas ruas, em ventos, me vejo levado,

    Por ti, Mulher, desejo desenhado…

    No vazio já desperto, sou só caminho,

    Mas contigo sou a sombra que dá carinho.

     

    Sim meu amor, de nome mulher

    Em ti sou passo, sombra que almeja,

    Morar num sol que o longe despeja

    Em mar virgem de tudo sedento.

     

    Deixa-me vagar, livre e errante,

    Terra e sol em abraço constante,

    Sonhar caravelas ao mar entregues,

    Em aurora perdida que o sonho segue.

     

    Na ilha dos amores, ao luar que dança,

    Degustamos estrelas, luzes de esperança,

    Sem Adamastor, num céu que avança,

    Sulcando o mar que em nós se amança.

    António CD Justo

    In Pegadas do Tempo: https://antonio-justo.eu/?p=9614

    http://poesiajusto.blogspot.com/

     

  • as (ana)chrónicas açorianas de ChrónicAçores 2005-2024

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    https://www.lusofonias.net/mais/as-ana-chronicas-acorianas.html

  • 561. É NATAL QUANDO UM OTIMISTA QUISER 12.2024 chrys c

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    561. É NATAL QUANDO UM OTIMISTA QUISER 12.2024 8esta crónica e anteriores estão em https://www.lusofonias.net/mais/as-ana-chronicas-acorianas.html)

     

    A todos desejo, nesta data e nas que se seguem crises, guerras, fomes, catástrofes naturais e humanas, entremeadas com os melhores votos, na certeza de que cada um de nós constrói o berço de palhinhas em que se deita e não adianta ficar à espera porque os Reis Magos já não andam de camelo e o GPS deles não vos vai localizar. Por outro lado, se olharem em volta verão Pilatos e Herodes e na cruz já não estão o bom e o mau ladrão que esses andam mais ocupados em coisas da governação e não têm paciência para fazer companhia na cruz ao Cristo. Desde o início do ministério público de Jesus, fariseus e adeptos de Herodes, com sacerdotes e escribas, mancomunaram-se para matá-lo. Por causa de certos atos por ele praticados (expulsão de demónios, perdão dos pecados, curas em dia de sábado, interpretação original dos preceitos de pureza da Lei, de pureza da Lei, familiaridade com os publicanos e com pecadores públicos), Jesus pareceu a alguns mal-intencionados, suspeito de possessão demoníaca. Assim, é acusado de blasfémia e de falso profetismo, crimes religiosos que a Lei punia com a pena de morte sob forma de apedrejamento. Nos templos, ora cheios de vendilhões, já ninguém ouve os poemas do poeta popular António Aleixo:

    Os Vendilhões do Templo

    Deus disse: faz todo o bem

    Neste mundo, e, se puderes,

    Acode a toda a desgraça

    E não faças a ninguém

    Aquilo que tu não queres

    Que, por mal, alguém te faça.

    E o mundo só pode ser

    Menos mau, menos atroz,

    Se conseguirmos fazer

    Mais p’los outros que por nós.

    Quem desmente, por exemplo,

    Tudo o que Cristo ensinou.

    São os vendilhões do templo

    Que do templo ele expulsou.

    ….

    António Aleixo,

    in “Este Livro que Vos Deixo…”

    Hoje, há muitos que mereciam muito mais serem apedrejados e continuam à solta aproveitando as mordomias que o povo ignorante e manipulável lhes concede em troca do voto quadrienal com que os enganam, enquanto distribuem futebol, fado e falácias (podia dizer Fátima) diversas em ambiente circense de telenovela, vivida em tempo real para que as pessoas se preocupem com as inutilidades dos outros sem cuidarem da sua. Aos iluminados desejo esperança, sim que eles são a elite minoritária que teima em não se calar, seja em WikiLeaks ou outros instrumentos de desmascarar a globalizada corrupção que detém os cordelinhos dos dirigentes políticos em folias mandatadas pela banca e outros interesses, embora como elite que são e informada se arrisquem a ter um processo em cima para serem desacreditados perante os ingénuos e analfabetos.

    Eu sigo esta longa caminhada dando graças pela felicidade de estar vivo, lúcido e atuante, após muitas vidas que já vivi, dedicando-me a compartilhar saberes e culturas múltiplas sem epifanias, agora que a minha mulher e companheira resolveu emigrar para latitudes celestes (há quase um ano, já) quando não tento manter viva essa aberração que é a família nuclear e deixando um legado que nenhum fariseu aceitaria, em epístolas como esta para que seja natal em cada dia do ano e não apenas quando os comerciantes nos tentam seduzir, mesmo a nós pobres saduceus da atualidade com promessas de felicidade material que só aumentam o nosso servilismo perante os nossos verdadeiros donos, os bancos. Só podemos dar aquilo que temos. E desenvolver uma atitude positiva é o primeiro passo para tornar este mundo um lugar muito mais habitável para as nossas crianças. A vida é bela? É, se assim o quisermos. Mas a verdade é que ainda se pensa nos otimistas como um dos extremos da balança que tem no outro prato os pessimistas e no centro a virtude, ou seja, os ‘realistas’. Cada vez mais, no entanto, o otimismo é visto como o verdadeiro realismo: uma espécie de realismo emocional, que através de uma perceção positiva da realidade nos ajuda a ver a vida com outros olhos, e, graças a isso, a construir uma vida melhor. “As pessoas otimistas são aquelas que acham que a vida vale a pena ser vivida”. Mesmo que a nossa cultura permaneça mais adepta do noivado do sepulcro do que de um amor feliz, está nas nossas mãos lutar contra isso. Ser otimista não depende das circunstâncias, mas da atitude. Está cientificamente provado que as pessoas pessimistas têm probabilidades mais fortes de viver deprimentes, mais debilitadas, visto serem um tipo de pessoas que se desleixam na sua saúde, com isto influenciando uma morte precoce. Em contrapartida as pessoas que têm atitudes otimistas levam uma vida mais feliz, mesmo perante as desgraças conseguem rir e encontrar algo positivo e engraçado. As pessoas otimistas também facilmente conseguem atingir com sucesso os seus sonhos, desejos e objetivos. Ser otimista contribui para viver e combater certas doenças e ajuda a prevenir contra problemas de cardíacos. As pessoas que olham para o mundo e para o futuro de uma forma positiva envelhecem de uma forma mais agradável sofrendo menos perante as doenças normais à idade, podendo aumentar a esperança média de vida. Dito isto e face à crise que aí vem para os próximos anos (ou décadas), sorria, sinta-se melhor e lembre-se dos milhões que estão bem pior, os que ainda não têm (ou já não têm) liberdade de escrever o que pensam e sentem, os que não têm água ou comida, os que não têm teto para se abrigar, os que não têm saúde para viver, que não têm trabalho, os escravizados e todos os que estão pior do que nós. É esse o espírito que vos desejo para os próximos 365 dias.