recordar DIAS DE MELO

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“Sou escritor. Português – porque sou cidadão do meu País, Portugal. Açoriano – porque sou cidadão dos Açores. Mas, mais restritamente e acima de tudo – sou um escritor do Pico. Da minha Ilha, da minha Terra. E, porque sou Povo – do Povo da minha, da nossa Ilha, da minha, da nossa Terra. Boa parte dos meus livros aqui, na nossa Ilha, na nossa Terra, se situa. Do Povo, do nosso Povo, são os modelos da grande maioria das personagens que neles vivem. Do Povo, do nosso Povo, com as suas virtudes e seus defeitos, seus amores e seus rancores,
seus afectos e suas quezilas, suas dedicações, e suas indiferenças, suas solidariedades e suas hostilidades, suas lealdades e suas traições, seus heroísmos e
suas cobardias. Enfim: seus anjos e seus demónios. Os mesmos anjos e os mesmos
demónios que são parte integrante de todo o ser humano. Até dos santos.”
Dias de Melo
(Texto retirado do roteiro cultural Dias de Melo)
Dias de Melo, Fumo do Meu Cachimbo
Fotografia de Walter Tápia
Arquivo Livraria SolMar
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