AÇORES UM ANO DEPOIS DE CULTURA NADA OU POUCO

E um ano depois… NADA A MOSTRAR! E quem perde são as e os açorian@s! Desculpem, alguns artistas de performance ganharam tempo de antena da RTP e tem um vídeo produzido expondo seu trabalho a todo o mundo com um pagamento miserável para tal produção! Vamos ver o que o segundo ano deste Governo nos vai trazer… ❤ tc
No photo description available.
Acordo político para um Novo Governo – Um compromisso com os Açores XII e XIII Legislatura assinado a 2_11_2020 pelo PSD-CDS-PPM inclui CULTURA no ponto 18, antes do último ponto do acordo intitulado TRANSPARÊNCIA.
Like

Comment
0 comments

LÍNGUA PORTUGUESA

No photo description available.
Atualmente 9 países e 1 região autônoma têm o português como idioma oficial, mas apenas no Brasil, Portugal e em Angola ela é a língua primária.
A partir do século 15, os portugueses expandiram-se além da Península Ibérica, impondo seus costumes, arquitetura e língua aos povos colonizados.
Visando estabelecer entrepostos de cana-de-açúcar e trabalho escravizado, principalmente no continente africano, firmando uma série de assentamentos.
Na África, em 1446 os portugueses ocuparam Guiné Bissau, Cabo Verde em 1457, Guiné Equatorial em 1471, Angola em 1482, São Tomé e Príncipe em 1485 e Moçambique em 1498.
Dentre esses, Guiné Equatorial foi cedido para os espanhóis em 1778, mas manteve seu legado português incluindo o idioma até hoje.
Na Ásia, no trajeto estabelecido para uma rota comercial para a Índia, inúmeros outros assentamentos portugueses foram fundados na Malásia, Índia e China, mas poucos mantiveram-se sujeitos à administração portuguesa nos séculos seguintes.
Timor-leste foi ocupado em 1512, tornando-se colônia portuguesa em 1702 e independente em 1975. Em 1999 foi ocupada pela Indonésia, emancipando-se em 2002.
Em Macau, os portugueses estabeleceram-se em 1553, mais tarde incorporando-o como parte do Reino de Portugal. Apenas em 1999 foi devolvida para a China como uma região autônoma, em termos que vigorarão até 2049.
Na região, apenas 0,7% da população usa o português como língua nativa e 4% o utiliza diariamente.
Há ainda falantes de português nas cidades de Damão, Diu, no estado de Goa (Índia), Malaca (Malásia), em enclaves na ilha das Flores (Indonésia), Batticaloa (Sri Lanka), em Aruba, Bonaire e Curaçao no caribe, mas em nenhum desses locais é a língua oficial.
Todos os países menos a região de Macau são membros da CPLP – Comunidade dos Países da Língua Portuguesa, fundado em 1996.
Like

Comment
0 comments

AÇORES APRENDER COM OS ERROS

A história económica dos Açores é uma história de ciclos, de monoculturas e dos problemas inerentes a um sistema económico essencialmente dependente de uma produção ou setor produtivo.
Aconteceu com o fim do ciclo do pastel na segunda metade do século XVII, voltaria a suceder com o trigo e com a laranja, que não resistiram à concorrência dos mercados externos e, no caso da laranja, às pragas que afetaram os laranjais. A economia açoriana era ténue, monocíclica e alimentava apenas a fortuna de meia dúzia de açorianos enquanto a maioria da população vivia de forma pobre e por vezes miserável. No final do século XIX e início do século XX surgem as primeiras fábricas: tabaco, chá, açúcar, álcool, cerveja e laticínios, mas a fragilidade produtiva e pouca diversificação mantiveram-se. E chegamos ao ciclo da vaca, à chamada “monocultura da vaca” que cedo se constituiu como um dos pilares da economia regional. Um setor importante para a economia, gerador de ganhos transversais em diferentes subsetores, mas ainda assim, uma “monocultura”. Os tempos mais recentes mostraram que o ciclo da “vaca” está a mudar e não fossem os apoios externos o futuro seria ainda mais difícil.
Os Açores necessitam de alargar a sua base produtiva e não continuar a insistir no erro de dependerem de um ou dois setores apenas. A liberalização do espaço aéreo em 2015 veio abrir as portas do turismo que se tornou num novo pilar económico, embora volátil, como é o setor à escala global. Mas há mais por onde explorar e mais por onde alargar a base da economia açoriana. Desde logo o Mar, não tanto na vertente das pescas, mas na exploração do mar profundo e dos subsolos marinhos, para além de toda a investigação científica que daí advenha. Cria-se riqueza, criam-se postos de trabalho diferenciado, fortalece-se a economia açoriana. E há o Espaço, tão longe, mas cada vez mais perto. A conferência internacional que decorreu esta semana em São Miguel apontou claramente o caminho do futuro e esse passa pela economia do Espaço – cujas taxas de crescimento previstas para os próximos anos rondam os 7%. Uma região isolada como a nossa tem que se reinventar e modernizar. O futuro passa pela aposta na Educação e na Ciência. Insistir no mesmo de sempre é sinal de nunca se ter compreendido a história dos ciclos económicos nos Açores.
Os erros também nos ajudam a progredir.
(Paulo Simões – Açoriano Oriental de 14/11/2021)
May be a black-and-white image of 1 person, beard and indoor
Like

Comment
Share
0 comments