ONÉSIMO, PROGRESSO E RELIGIÃO POR DANIEL DE SÁ
Minha gente
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IN DIÁLOGOS LUSÓFONOS
in diálogos lusófonos
Apontamentos sobre os “Retornados”, os portugueses que saíram de África quando da descolonização e vieram para Portugal em 1075
Ainda hoje não se sabe ao certo qual o número dos portugueses que, desfeito o império colonial na sequência de 25 de Abril de 1974, saíram de África. Algumas estatísticas referem oitocentos mil, outras um milhão. Vieram – o eco do seu êxodo condoeu então o mundo – de Angola, Moçambique, Guiné, S. Tomé e Príncipe, Cabo Verde, golfados em caudais intermináveis de espanto e desolação.
Disse o humanista Agostinho da Silva em 1975 sobre os Retornados que vieram para Portugal, embora muitos tenham ido para outras latitudes, como o Brasil, Canadá.
A emigração, a guerra e o exílio despovoaram Portugal. Aldeias inteiras apenas albergavam velhos e crianças, povoações havia que não tinham sequer um habitante. Era um país de deserções e decrepitudes a viver das remessas dos emigrantes e dos militares – e da passagem dos turistas.
Os chamado “Retornados” repetiram aqui o que há decénios faziam lá. ”Portugal foi reconstruído pela energia dos retornados”, exclamará Agostinho da Silva. “Eles lançaram mão a tudo, usaram com as pessoas de cá os mesmos métodos que usaram com as de lá. Não trouxeram divisas, como os emigrantes, mas construíram coisas”
(in Artigo de Fernando DacostaIn o “PÚBLICO” de 26, Abril,1995
http://www.espoliadosultramar.com/n4.html)
http://books.google.pt/books/about/Os_retornados_est%C3%A3o_a_mudar_Portugal.html?id=jBBFAQAAIAAJ&redir_esc=y
Fernando Dacosta – em entrevista a Página da Educação
http://www.apagina.pt/?aba=7&cat=108&doc=8602&mid=2
Paixão de Marrocos é uma edição trilingue, uma das quais em árabe. É, no entanto, um livro que fala muito de Portugal…
Marrocos explica Portugal. Quando se dá o 25 de Abril percebi que estávamos a assistir ao fecho do ciclo imperial que nos marcou durante cinco séculos, para o bem e para o mal, ao nível do imaginário individual e colectivo. Ora tudo começou por Marrocos, conquistas, esclavagismos, colonialismos, retornos…
O seu interesse por África é muito forte nas suas obras. Os Retornados, Moçambique, Todo o Sofrimento do Mundo….
Pois é. A narrativa que escrevi sobre Moçambique fi-la quando o novo país comemorou 15 anos de independência. Nessa altura não se sabia nada do que estava a passar-se lá. O Maputo era uma espécie de ilha porque ninguém saía da cidade para o resto doterritório. Eu fui com o repórter fotográfico Luis de Vasconcelos. Andámos pelo interior, pelas zonas onde estavam os desalojados, os fugitivos da guerra, e descobrimos um universo de horror. As Nações Unidas tinham, aliás, declarado Moçambique como a zona de maior sofrimento humano do mundo. Chegaram a essa conclusão fazendo o somatório dos sofrimentos humanos, como a fome, as violações, as doenças, a guerra. Isso, que era completamente desconhecido, mesmo em Maputo, teve um grande impacto. Foi antes de se ter assinado o tratado de paz que, para surpresa da maior parte das pessoas, deu resultado, permitindo que o país começasse a organizar-se. O contrário verificava-se, entretanto, em Angola que sofria uma das guerras mais devastadoras de toda a sua história, em 1992. Hoje, Luanda é uma cidade em ruínas.
Em 1974 ela estava no auge, era uma capital em vários aspectos muito mais desenvolvida do que Lisboa, ombreando com várias cidades europeias. Os chefes da guerrilha, que tinham fugido muito cedo para o mato – como o Agostinho Neto ou o Samora Machel – quando voltaram a Luanda e a Lourenço Marques ficaram estupefactos com o seu desenvolvimento. Não eram mais as urbes um pouco toscas e primitivas que conheceram 20 anos antes. Em relação à política que Portugal seguia, então, em África há a destacar a interenção de um homem que teve um papel fundamental: o Marechal Costa Gomes. Revelou-se um dirigente sumamente inteligente e maleável que se foi adaptando às circunstâncias, estando quase sempre na mó de cima. Era um militar, um político, um diplomata muito competente, muito lúcido que tentou inflectir, por dentro do regime, as coisas. A história de que os salazaristas não passavam todos de saloios e arrogantes é um disparate. O próprio Salazar era um homem cultíssimo, tinha era uma cultura clássica, e de uma grande intuição. O cardeal Cerejeira, por exemplo, gostava de Herberto Herder e de Camus.
A figura de Salazar tem sido para si uma atracção especial…
O meu interesse por Salazar resulta do interesse que sinto pelas figuras que exprimem a natureza humana em situação limite, o poder limite no caso dele. O chamado Estado Novo foi uma época com características muito próprias que devem ser conhecidas. Como já passaram 30 anos sobre o seu desaparecimento, já não há o perigo de Salazar ressuscitar nem do seu regime voltar ao poder. Por isso achei que devia fixá-los. Até porque, e como dizia a Natália Correia, “ser-se revolucionário hoje é preservar a memória”. É o que tento fazer dentro do meu estilo e das minhas características. Vivi a circunstância de conhecer a ditadura, de conhecer Salazar, de conhecer o 25 de Abril, de conhecer a democracia, de ter essas experiências todas o que me foi muito enriquecedor . Por outro lado, comecei a notar que a maior parte dos historiadores portugueses, com raras excepções, cometiam um erro crasso: faziam a história do Estado Novo baseados nos jornais. Ora os jornais do Estado Novo traduziam um país amputado, limitado, muito redutor. A história do Estado Novo tem que ser feita sobretudo, com testemunhos dos que o protagonizaram, enquanto estão vivos.Tornava-se-me, assim, urgente ouvir essas pessoas. Foi o que fiz, pessoalmente, isoladamente durante trinta anos. E que devia ter sido feito por algumas dessas inúmeras fundações que há para aí e que só servem para lavar dinheiro e fugir aos impostos. Que, apesar de se dizerem culturais, não fazem nada culturalmente. Nunca ninguém teve a ideia de ouvir pessoas como o barbeiro do Salazar, que é um homem fabuloso, ou a sua governanta, que só morreu em 1986, e que me contou coisas extraordinárias. Ela foi a “primeira-dama” que mais poder teve neste país, pois Salazar foi o português que mais poder deteve, durante mais tempo em Portugal.
O Fernando Dacosta faz uma síntese bastante eficaz no cruzamento do jornalismo com a literatura. Eu acho que isso explica as dez edições de Máscaras de Salazar…
Para mim o jornalismo é apenas uma disciplina da literatura, como é o romance, como é a história. Durante séculos os jornais foram, aliás, povoados por grandes escritores. O Fialho, que hoje é um nome cimeiro da literatura portuguesa, não publicou um livro em vida, apenas publicou crónicas em jornais que depois foram reunidas em livros e o tornaram num autor notável. O Raúl Brandão, que para mim é também um dos grandes escritores do século XX, publicava tudo primeiro em jornais. Essa divisão de que há uma escrita de segunda para os jornais e uma escrita de primeira para os livros é artificial, inculcada para tentar controlar o jornalista. Para mim é completamente indiferente saber se as crónicas de Fernão Lopes, por exemplo, ou se as crónicas da história trágico-marítima são literatura ou jornalismo. Não é fácil, porém, vencer as mentalidades que separam as coisas… no campo da literatura o José Cardoso Pires fazia a experiência ao contrário, escrevia romances que eram reportagens, como. A Balada da Praia dos Cães. O jornalismo é importante porque permite contactar o ser humano em situações extremas, boas e más, as que dão notícia e matéria de reflexão.
O Baptista-Bastos fala de si dizendo “Grande jornalista, porventura o maior repórter da sua geração; trouxe, para a letra de imprensa, a sensibilidade, o colorido, o lado humano, secreto, porventura quase insondável dos factos quotidianos.”
É a generosidade dele… quando estou a escrever não estou a pensar se estou a escrever para páginas de jornal ou para páginas de livro. O que me determina é o tema que abordo
Você é uma das poucas pessoas que tem analisado muito bem o que é isto de ser português, “povo pobre mas não miserável, velho mas não decadente, apaixonado mas não violento, a sua vocação de cigarra vai fazê-lo apetecido ao mundo” Acredita neste relançamento de Portugal?
O último encontro que tive com Jorge de Sena foi muito interessante: ele vinha do Norte da Europa, com escala em Lisboa. Eu e mais alguns amigos fomos ao aeroporto para o saudar. Ele abraçou-nos e disse: “felizmente que entro na civilização!”. Espantado, respondi-lhe: “Então você entra nesta piolheira, vindo do Norte da Europa, e diz que isto é que é a civilização… ?” Rápido, respondeu-me: “Ora, lá só sabem trabalhar, ver televisão e beber cerveja. Desconfie sempre dos povos que não gostam de vinho.” A primeira coisa com que nos deveríamos preocupar era conhecer o povo em que estamos e a que pertencemos, para não importar fórmulas estranhas. A maior parte dos políticos e dos intelectuais portugueses não o conhecem, são uns deslumbrados, uns pacóvios com o estrangeiro. Ora nós temos uma cultura, uma identidade, uma afectuosidade muito próprias. A Agustina Bessa-Luís diz que temos a cultura da afectuosidade como outros povos têm a cultura das ciências, das matemáticas, das filosofias. Isso, que agora não vale nada, talvez no futuro possa merecer importância.
A questão de Portugal poder ter um papel importante, ou não, depende da posição que cada um tiver em relação a ele. Dois homens extremamente catastrofistas, um de direita, outro de esquerda, o Franco Nogueira e o Miguel Torga, morreram convencidos que Portugal não iria sobreviver. O primeiro dizia que Portugal não iria sobreviver sem as ex-colónias, o segundo que Portugal não iria sobreviver ante o embate económico e cultural da Europa. Jamais esquecerei, aliás, a última vez que estive com o Miguel Torga: fui visitá-lo com a Natália Correia, a sua casa, foi na fase final da sua vida, estava deitado qual Camões depois de Alcácer Quibir. Há essas duas visões catastrofistas, mas eu não compartilho delas
Conviveu com os grandes nomes da nossa cultura
Tive a sorte de me ter dado com os grandes vultos deste país. Havia nessa altura uma coisa extraordinária em Lisboa, que eram as tertúlias que eles frequentavam, animavam. Tratava-se de gente de uma simplicidade extraordinária, sobretudo com os jovens… eu entrava na Brasileira e eles falavam-me como se fosse um igual a eles, com toda a paciência… conhecia já o Aquilino Ribeiro que tinha sido amigo do meu avô, andaram os dois fugidos à polícia.O Jorge de Sena, que era um homem muito irónico, dizia com muita graça que as únicas universidades interessantes do país eram os cafés. Era neles que se aprendia, porque nas outras, nas verdadeiras, só se perdia tempo. E citava o exemplo do Fernando Pessoa que, matriculado em Letras, só lá esteve uma semana. O contacto que tive com essa gente é um tema do meu novo livro que se chama precisamenteNascido no Estado Novo.
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Disse Agostinho da Silva:
A emigração, a guerra e o exílio tinham despovoado Portugal. Aldeias inteiras apenas albergavam velhos e crianças, povoações havia que não tinham sequer um habitante. Era um país de deserções e decrepitudes a viver das remessas dos emigrantes e dos militares – e da passagem dos turistas.
Então repetiram aqui o que há decénios faziam lá”Portugal foi reconstruído pela energia dos retornados”, exclamará Agostinho da Silva. “Eles lançaram mão a tudo, usaram com as pessoas de cá os mesmos métodos que usaram com as de lá. Não trouxeram divisas, como os emigrantes, mas construíram coisas”.
(http://www.espoliadosultramar.com/n4.html)
O espaço Diálogo_Lusófonos tem por objetivo promover o intercâmbio de opiniões
"Se as coisas são inatingíveis... ora!/Não é motivo para não querê-las.../
Que tristes os caminhos se não fora/A mágica presença das estrelas!" Mário Quintana
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Tradução de mensagens :translate.google.pt/
A CORTINA DOS DIAS – LIVRO DE ALFREDO CUNHA, fotógrafoA Cortina dos Dias / Obscured by Shadows
Edição/reimpressão: 2012
Páginas: 280
Editor: Porto Editora
ISBN: 978-972-0-06257-4
Idioma: Português
O fotógrafo Alfredo Cunha lança um livro antológico que cobre 4 décadas de intensa actividade, “A cortina dos dias”, um resumo, nas palavras do autor, de “uma vida fantástica, com acontecimento sucessivos”.
Em “A Cortina dos dias” está o 25 de Abril, a descolonização, a miséria social, as convulsões políticas, as revoltas a Leste, a guerra no Iraque, os órfãos na Roménia, a devoção católica, a Índia, a explosão da China e muito Portugal, do interior mais remoto ao bairro social carregado degraffiti.
Um livro de reportagens
“Isto é um livro de reportagens, é um livro de fotojornalismo, mas não tem é a estética normal do fotojornalismo, aqui existe uma cumplicidade com as pessoas, uma integração do fotógrafo no meio e não há uma utilização das pessoas quase como adereço que é a grande crítica que eu faço hoje ao fotojornalismo”, afirma.
Ao folhear-se “A cortina dos dias” sobressaem as imagens fortes dos rostos populares, mas quando interrogado sobre se pode ser considerado, em Portugal, o “melhor fotógrafo do povo”, Alfredo Cunha diz que não e fala de Eduardo Gageiro, de Gérard Castello Lopes, de outros fotógrafos.
Através da sua objetiva, intencional e plástica, revelam-se as luzes e sombras de um mundo e de um país em mudança, que nos levam a redescobrir quem somos e a trilhar novos caminhos
![]() Fonte: Porto24
http://coisasdecomunicacao.blogspot.pt/2012/12/a-cortina-dos-dias-livro-de-alfredo.html
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Há exatos 511 anos, a 22 de Maio de 1501, os primeiros judeus expulsos de Portugal Continental aportaram aos Açores, pela Ilha Terceira, oferecidos como escravos a Vasco Anes Corte-Real, primogénito de João Vaz Corte-Real, que soube aproveitar as capacidades judaicas e integrá-los na sociedade.
Em 1492, os judeus foram expulsos de Espanha pelos Reis Católicos, pois não quiserem converter-se ao catolicismo, a grande bandeira destes reis, que tinham conseguido conquistar Granada neste ano, e expulsar os muçulmanos do seu último reduto na Península Ibérica. Cerca de 60 000 judeus emigraram para Portugal, onde D. João II, O Príncipe Perfeito, abriu-lhes as portas, obrigando-os a pagar 8 cruzados por pessoa e concedendo-lhes, em troca, licença de trânsito por oito meses. Aqueles que não tinham este dinheiro viram os seus bens confiscados para a Coroa e foram-lhes também retirados os filhos menores. Estes foram posteriormente batizados e entregues à guarda de Álvaro de Caminha, que partiu com eles para o povoamento da ilha de São Tomé, onde a maioria não resistiu às condições do clima. D. João II queria, assim, forçar a fixação de operários especializados em Portugal.
Com a morte de D. João II, sucedeu-lhe no trono o seu primo e cunhado D. Manuel I, que, embora fosse bastante tolerante com os Judeus, publicou, em 5 de Dezembro de 1496, um édito, em Muge, próximo de Lisboa, para a expulsão da comunidade judaica de Portugal, porque pretendia casar-se com a Infanta D. Isabel de Espanha, filha dos Reis Católicos e estes impuseram esta condição para haver boda. D. Manuel I apercebeu-se que a saída dos judeus do País levaria, também, à fuga de capitais do Reino, pois a comunidade judaica era formada por um escol de mercadores, banqueiros, médicos, economistas, ourives, entre outras atividades. Era portanto gente endinheirada. D. Manuel ofereceu barcos para quem quisesse sair do Reino, o que foi feito por poucas famílias abastadas, mas o Rei rapidamente mudou de estratégia.
Para D. Manuel I, a saída de tanta riqueza não podia acontecer, sobretudo num momento em que a aposta nos Descobrimentos era cada vez maior, e o capital judaico era muito necessário. Assim sendo, D. Manuel I decretou a conversão forçada de judeus, e até de muçulmanos, ao Cristianismo no prazo de dez meses. Nasceu, assim, o conceito de cristão-novo (vs os cristãos anteriores, chamados a partir de então de cristãos-velhos).
Em 1499, os cristãos-novos foram proibidos de sair de Portugal, mas tinham acesso a cargos políticos, administrativos e eclesiásticos. Além disso, D. Manuel I deixou-os praticar a sua religião de forma secreta, tendo uma política de grande benevolência para com os antigos judeus. Contudo, a diferenciação entre cristãos-novos e velhos era muito grande e estes últimos, impuseram várias perseguições e até massacres, obrigando muitos dos cristãos-novos a sair do país. Estes sentiam-se portugueses de segunda.
Em 22 de Maio de 1501, aportaram à Terceira, vários náufragos cristãos-novos que fugiam à perseguição no Continente. Estes se encontravam numa caravela que se dirigia para África, levando um grande número de judeus. O mar bravio destruiu-lhes o barco e obrigou-os a pedir ajuda na Terceira, provavelmente através do atual Porto Judeu. Vasco Anes Corte-Real, o Capitão Donatário de Angra, avisou D. Manuel I do sucedido e o Rei ofereceu-lhe os judeus como escravos. Assim nasceu a primeira colónica judaica na Terceira e nos Açores.
Vasco Anes Corte-Real rapidamente compreendeu as capacidades judaicas e o benefício que a Ilha podia receber com tal presença, assim os judeus foram bem acolhidos e tratados como iguais, longe do fanatismo que singrava a capital do Reino. A população cedo começou a entrar em contato com os rituais judaicos, que lhes eram permitidos praticar. Em 1558, a comunidade cristã-nova nos Açores já era grande e estes pagaram 150 000 cruzeiros à regente D. Catarina, avó de D. Sebastião, para prover as armadas da Índia. Em troca, D. Catarina prorrogou o adiamento da pena de confisco de bens aos cristãos-novos por dez anos, deixando-os envolver-se na vida do arquipélago.
Em 1501, num momento de terror para os Judeus no Continente português, foram bem recebidos na Terceira, onde puderam implantar-se e formar as suas comunidades. Com o passar dos anos, as suas crenças misturaram-se com os costumes locais, fazendo da Terceira um bom exemplo da mistura de religiões, com características muito próprias.
Num momento de crise, é bom olharmos para estes exemplos e percebermos a importância da tolerância e do apoio às minorias. É necessário respeitar os outros e não utilizar as desculpas dos problemas e da crise para desrespeitar a Liberdade e a individualidade de cada ser. Não devemos ser falsos hipócritas, fingindo ser o que não somos, devemos assumir a nossa personalidade com defeitos e virtudes e respeitar as diferenças.
A Liberdade de cada um termina quando interfere na do outro…seja ele quem for.
Francisco Miguel Nogueira
-- Chrys Chrystello, An Aussie in the Azores (Um Australiano nos Açores)
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