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• Scott Edward Anderson

  Oh man, that must have been awesome.

   

  José Andrade is with Rui Faria and Alexandre Gaudêncio at Praça do Emigrante.

  1ertSponsor0ehdar · Ribeira Grande ·

  Intervenção do Diretor Regional das Comunidades

  na cerimónia de entrega do galardão “Açores de Mil Ilhas” da Associação dos Emigrantes Açorianos

  Ribeira Grande, Praça do Emigrante, 25 de julho de 2021

  Senhor Presidente da Câmara Municipal da Ribeira Grande, é sempre um gosto regressar a esta Praça do Emigrante, que tão bem simboliza a nossa ligação, desde sempre e para sempre, à diáspora açoriana.

  Ainda mais quando agora comemora o primeiro aniversário da sua inauguração.

  Senhora Embaixadora do Canadá em Portugal, Vossa Excelência representa uma grande nação que é muito valorizada e muito estimada por todos os açorianos.

  Seja bem-vinda aos Açores!

  Senhor Presidente da Associação dos Emigrantes Açorianos, muito obrigado pelo dinamismo que demonstra em benefício da nossa causa comum e muito obrigado pelo convite que dirigiu ao Governo dos Açores

  Saúdo todas as demais importantes entidades aqui representadas e cumprimento cada uma das pessoas que nos acompanham presencialmente ou virtualmente

  Tenho a honra de representar o Senhor Vice-Presidente do Governo dos Açores neste evento que promete fazer história.

  Mais uma vez, a Associação de Emigrantes Açorianos está de parabéns.

  Em primeiro lugar, por ter instituído o galardão “AÇORES DE MIL ILHAS”, destinado a reconhecer anualmente o contributo relevante de instituições e personalidades que servem e dignificam as nossas comunidades.

  Em segundo lugar, por ter escolhido, para esta sua primeira edição, quatro instituições e uma personalidade com provas dadas ao serviço da açorianidade no Canadá, nos Estados Unidos da América, no Brasil e nos Açores.

  O jornal A Voz de Portugal completou este ano, a 25 de abril, seis décadas de publicação ininterrupta.

  E assim confirmou a razão de ser o jornal de língua portuguesa mais antigo do Canadá.

  Honra a comunidade lusitana, maioritariamente açoriana, da cidade de Montreal e da província do Quebeque, mas orgulha também o próprio Governo dos Açores.

  Felicitamos A VOZ DE PORTUGAL, por esta oportuna e merecida distinção, mas juntamos também aqui as vozes próprias de tantos outros meios de comunicação – na imprensa, na rádio, na televisão, na internet – que assim preservam a língua portuguesa na América do Norte.

  A PALCUS – The Portuguese American Leadership Council of the United States foi fundada em 1991. Comemora agora o seu 30º aniversário.

  É a primeira e a única associação com dimensão nacional que representa os portugueses e luso-descendentes radicados em todos os Estados Unidos da América, desde a Nova Inglaterra, na costa atlântica, até à Califórnia e ao Havai, já no Pacífico.

  Merece igualmente o devido reconhecimento do Governo dos Açores pela sua e nossa missão de promover e dignificar os portugueses na América.

  Felicitamos a PALCUS e, por seu intermédio, enaltecemos e agradecemos o contributo de tantas outras associações de inspiração açoriana, mesmo de dimensão mais modesta e de vocação mais setorial, que prestigiam também o bom nome da nossa terra no outro lado do mar.

  O Núcleo de Estudos Açorianos da Universidade Federal de Santa Catarina presta um relevante serviço à nossa herança cultural identitária, desde a sua fundação em 1984.

  Faz o mapeamento e a dinamização da cultura de base açoriana em 40 municípios do litoral catarinense, que envolvem mais de um milhão de descendentes dos povoadores açorianos do século 18.

  Associamo-nos a este merecido reconhecimento.

  E vamos ainda mais longe para reconhecermos também o trabalho resistente e consequente de outras instituições, científicas ou populares, que fazem um resgate orgulhoso da cultura açoriana no Estado de Santa Catarina, como no Estado do Rio Grande do Sul e até no Uruguai.

  A associação MiratecArts é, também ela, um bom exemplo de migração.

  Nasceu em Vancouver em 2002 e imigrou para os Açores em 2012. Na última década, fez toda a diferença na ilha do Pico.

  O Festival Fringe, o Festival Montanha, o Festival Cordas confirmam o seu contributo regional, o seu pioneirismo nacional, a sua projeção internacional.

  Através desta associação, homenageamos também todas as entidades de todas as ilhas – individuais ou coletivas, com maior ou menor notoriedade – que contribuem igualmente, na medida das suas possibilidades, para uma cultura açoriana sem fronteiras.

  Neste conjunto de merecidas distinções, acresce ainda um homem que vale por si e que afirmou um nome único que é já sinónimo de diáspora açoriana: ONÉSIMO – Onésimo Teotónio de Almeida.

  A sua vida e a sua obra são uma honra e um orgulho para este concelho da Ribeira Grande e para a sua freguesia do Pico da Pedra, mas também para os Açores, para Portugal e para a América.

  O Professor Catedrático da Universidade de Brown que emigrou há meio século para a Nova Inglaterra completa este ano 75 primaveras bem floridas e bem corridas.

  Já mereceu todas as distinções – até é Comendador da República Portuguesa – mas esta, de uma associação de emigrantes com sede na sua terra, terá para si um significado especial.

  Um significado que partilhamos e reforçamos, também em nome do Governo dos Açores.

  Todos merecem as cinco distinções que lhes foram atribuídas. Tal como outras entidades merecem ser reconhecidas nos próximos anos.

  Mas há um sexto galardão que deve ser atribuído, simbolicamente, aqui e agora.

  Permitam-me “virar o feitiço contra o feiticeiro”, como diria o nosso povo, e atribuir o sexto galardão “AÇORES DE MIL ILHAS” à própria Associação dos Emigrantes Açorianos.

  É uma atribuição imaginária e simbólica, mas sentida e significativa.

  Afinal, trata-se da primeira e única associação que envolve e valoriza as pessoas emigrantes, regressadas ou relacionadas com a diáspora açoriana.

  Desde a sua fundação a 28 de outubro de 2010, cumpre uma missão notável e indispensável.

  Seja como parceira do Município da Ribeira Grande, na dinamização do Museu da Emigração Açoriana e na própria construção desta Praça do Emigrante;

  Seja como parceira do Governo dos Açores, desenvolvendo iniciativas de interesse comum com vantagem reconhecida para as nossas comunidades.

  Por isso bem merece, também ela, uma palavra de enaltecimento e de agradecimento por ser o que é e fazer o que faz.

  Na pessoa dos seus sucessivos presidentes – Mário Moura, João Luís Pacheco, Luís Silva e Rui Faria – prestamos aqui a nossa homenagem a quantos contribuíram para a fundação e para a afirmação da Associação dos Emigrantes Açorianos.

  Muitos parabéns pelas vossas realizações.

  Muitas felicidades para os vossos projetos.

  José Andrade

  

  

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  • Praça do Emigrante

    Um discurso, como é habitual, sentido e deveras inspirador

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    • · 9 h

    • José Andrade

      Praça do Emigrante Muito obrigado! E, mais uma vez, parabéns pelo primeiro de muitos aniversários…

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      • · 9 h

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