luto no patuá de Macau

José Bárbara Branco
Há dias (19 de Janeiro de 2018) faleceu em Macau Carlos Coelho, uma das maiores autoridades no patuá, dialecto de Macau. Cultor permanente deste crioulo português, em extinção acelerada, escrevia regularmente nesta rede social mas sempre em patuá.

Para quem se interessar por este tema, junto alguns links (com a devida vénia, retirados do blog Cronicas Macaenses) que ilustrarão a actividade prolífica deste “resistente” divulgador de um dialecto que foi a língua de muitos macaístas ao longo dos séculos e que, provavelmente, também foi falado em Timor dadas as estreitas relações que, até 1900, existiam entre os dois territórios em que os quadros de funcionalismo eram praticamente comuns. Recordo, por exemplo, que a conhecida palavra “nona” em Timor é uma corruptela da palavra patuá macaísta “nhonhônha” (rapariga).
https://jbfoco.com.br/…/carlos-coelho-o-ultimo-moicano-da-…/
https://jbfoco.com.br/…/escritos-de-carlos-coelho-em-patua…/
Termino, sugerindo que não percam este pequeno vídeo “Dóci papiaçám di Macau”, um hino ao Macau que muitos de nós conhecemos…