Judiaria em Portugal

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Interessante comentário sobre a judiaria em Portugal. Em 27 de julho de 2014 12:14, Margarida Castro margaridadsc@yahoo.com [dialogos_lusofonos] <dialogos_lusofonos@yahoogrupos.com.br> escreveu:

 Conversa sobre genealogia ,sobre a ligação da família Burmester do Porto a uns judeus de origem alemã de seu nome Katzenstein, que depois vieram a dar origem a alguns titulares como os Viscondes de Serpa Pinto e Bettencourt e a um certo Judá Katzenstein, que nasceu na Alemanha, no final do séc. XVIII , as origens da maioria do povo português, por Moisés Mendes, no http://geneall.net/pt/forum/20736/

Em relação às famílias mencionadas no livro do Zé Maria Abecassis  

Genealogia hebraica: Portugal e Gibraltar, secs. XVII a XX , só uma dezena ainda permanece judia. As outras deixaram e/ou quiseram assimilar-se o mais rapidamente possível.

Por outro lado, a “Genealogia Hebraica” dedica-se somente ao estudo de famílias magrebinas que se fixaram em Gribraltar e Marrocos. Umas eram sefarditas. Outras nunca antes tinham habitado Sefarad.
Como sabe, os judeus de origem alemã como é o caso dos Katzenstein são asquenasim, por isso não são contemplados pelo referido estudo.
Por outro lado, o nome Judá não deixa muitas dúvidas. Trata-se com toda a probabilidade de um judeu assimilado na sequência da Aufklarung.
Já agora, se seguirmos a teoria das semelhanças genéticas, verifica-se que a população mais parecida com os portugueses são os argelinos com 98% de ADN coincidente com o nosso.
Quanto à fisionomia, isso leva-nos do Bin Laden ao Rabino Obadia Yossef, passando pelos muito arianos Chassidim e pelos negros falashas(judeus etíopes).
Quanto à longa espera para conseguir a sua árvore genealógica não desanime, pois também aguardei muito para conseguir reconstituir a minha árvore marrana até ao séc. XV, mas, felizmente para mim, infelizmente para os meus antepassados, a Inquisição tinha uma forte vocação arquivística.
Já experimentou escrever ao Museus da Diáspora em Israel?

Hatzlaha(sucesso em hebraico) para as suas pesquisas,
Moisés Mendes