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Este não é o momento para apurar responsabilidades. Não estamos a falar de uma governação municipal liderada por um socialista, estamos a falar de uma governação municipal liderada pelo ícone da liderança mundial, e autor de um livro sobre liderança, Dr. Carlos Moedas. Em princípio, correu tudo bem. Tirando a tragédia de um descarrilamento, que levou à morte de pessoas, foi feito tudo para que isso não acontecesse, e o Dr. Carlos Moedas é primeiro a ser contra tragédias.
Em primeiro lugar, o Dr. Carlos Moedas já fez o que os grandes políticos americanos fazem, como o Dr. Ted Cruz e outros do nível elevado do Dr. Ted Cruz, quando acontece uma tragédia nos EUA, normalmente ligada ao uso de armas, que é enviar os seus pensamentos e orações. O que é dizer muito! A maior parte das pessoas do mundo não sabe como funciona a cabeça de uma pessoa ocupada, mas entre folhas de Excel e encontrar o restaurante certo para levar uma pessoa com quem se quer fazer networking, há pouco espaço mental para pensamentos e orações, mas não para o Dr. Carlos Moedas. Ele arranjou espaço para enviar pensamentos e orações para as famílias das vítimas, interrompendo e adiando tarefas importantes da sua agenda diária.
É claro que os aproveitadores e sugadores (leia-se, esquerdalhos) já vieram dizer que o Dr. Carlos Moedas pode ser responsável por este trágico acontecimento, mas é totalmente mentira e passo a explicar.
Um dirigente sindical disse que os trabalhadores da Carris fizeram “queixas sucessivas” sobre a manutenção dos elevadores em Lisboa. Não sei se alguma vez tiveram a dor de conviver com um dirigente sindical, mas estamos a falar de pessoas que passam a vida a queixar-se. Se há coisa que aprendemos em livros de liderança e no Segredo é que devemos rodear-nos de pessoas que nos fazem bem e que dizem que tudo o que fazemos está correcto, como o Dr. Hugo Soares, e afastar todos as pessoas negativas, como o Dr. António Costa e qualquer sindicalista genérico. Como, por enquanto, ainda vivemos debaixo de uma Constituição socialista (proto-comunista), ainda temos de aturar sindicalistas e a melhor forma é olharmos para esta espécie como ruído branco (ou castanho, caso alguém do Chega esteja a ler). A melhor forma de “ouvir” um sindicalista é responder sempre: “Temos de ver isso, pá!” E depois ir almoçar a uma marisqueira, para esquecer. Logo, não é por haver queixas que elas existem. Uma coisa era um nómada digital escrever uma bad review no Google acerca da sua experiência no elevador da Glória, como: “I didn’t like the smell of it.” Aí, o Dr. Carlos Moedas vestiria o colete da protecção civil e seria o primeiro a sulfatar o elevador com fumos de abacate e ramen, até despediria quem lá trabalhava, para não voltar a ter uma bad review no Google. Outra coisa é vir de um sindicalista, que lhe grita na cara com um megafone. É como costumávamos dizer, quando estávamos juntos na Goldman Sachs: “Se um sindicalista nos disser algo na cara e não tiver um socialista a ouvir, será que disse mesmo?”
Outra notícia que sobreveio novamente foi a de que cortou 4 milhões de financiamento à Carris para dar à Web Summit. Para qualquer pessoa com dois dedos de testa, sempre que lesse esta parangona, devia aplaudir de pé, independentemente do sítio onde se encontra. Em primeiro lugar, não sabemos se é verdade, porque, se é verdade que a CML cortou 4 milhões na Carris, também disse que estava a candidatar-se a um programa europeu de financiamento. O Polígrafo pediu a documentação que comprovasse esse facto, porque, pelos vistos, não confia na palavra do executivo do Dr. Carlos Moedas, e ainda não obteve essa resposta. Enquanto a resposta não vem, temos de acreditar na palavra das pessoas, é o mínimo. Em segundo lugar, vamos acreditar que é verdade. Qual é o problema? Se perguntarmos a qualquer lisboeta a felicidade que a Web Summit traz à sua vida é muito superior à tristeza que uma tragédia pode trazer. Basta os jornalistas tentarem encontrar lisboetas nos arredores da cidade para comprovarem a minha tese. Porque a vida é feita de escolhas: imaginem uma cidade sem Web Summit e a Carris com financiamento suficiente para fazer manutenções – é a cidade que querem? Eu sei que é a cidade que o Dr. Carlos Moedas não quer.
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