FRANCISCO MADRUGA, CPLP, BECHARA E OS COLÓQUIOS DA LUSOFONIA

A Língua Portuguesa e a Cimeira da CPLP em Luanda, Angola.
Tudo caiu em catadupa nas minhas mãos, sem querer, por mero acaso.
As declarações do Presidente Marcelo Rebelo de Sousa na sua chegada a Luanda, destacando a importância da CPLP para a comunidade de falantes da Língua Portuguesa, bem como a garantia de que Portugal não se deve colocar em “bicos de pés” perante os outros países. Para bom entendedor, meia palavra basta. Importante mesmo são as ações. O Governo português está a oferecer aos países de língua oficial portuguesa, milhares de vacinas para combater o COVID-19.
Depois, recebo o mail do Amigo, Mestre e Professor Evanildo Cavalgante Bechara, Filólogo e membro correspondente da Academia das Ciências de Lisboa, da Academia Galega da Língua Portuguesa, Doutor Honoris Causa pela Universidade de Coimbra e membro da Academia Brasileira de Letras. Na sua missiva, faz uma análise do meu #Historiasdevidas que, por motivos óbvios, não reproduzo, mas que me alerta, uma vez mais, para a importância da língua no contexto da Lusofonia. Conheci os Professores Evanildo Bechara e Malaca Casteleiro há muitos anos, em Lagoa, São Miguel, Açores na apresentação do livro de Cristóvão de Aguiar “Cães Letrados” editado pela Calendário de Letras. Desde aí, fomos fazendo caminho através da língua, militando pela implementação do Novo Acordo Ortográfico e pela conservação e defesa da Língua Portuguesa. Foi assim em Macau, em Florianópolis, no Rio de Janeiro, em São Paulo, em Brasília, em Bragança, em Montalegre, na Graciosa, em S. Miguel, no Pico, em Santa Maria, no Fundão, em Seia e em Belmonte (desculpem se falhou alguma). Os Mestres tratavam todos por igual. Os professores, os doutores, os investigadores ou simples participantes. Nos Encontros da Lusofonia os títulos académicos ficavam à porta, o que se pretendia era valorizar a Língua Portuguesa. Por último, dizer-vos que a minha participação no Movimento Cultural Terra de Miranda, Mogadouro e Vimioso tem sido uma escola de aprendizagem no relacionamento entre pares, que lutam por um Plano Estratégico para uma região ultra periférica e de baixa densidade populacional. E lá está inevitavelmente a língua, a Língua Mirandesa, o Património, a Cultura, as Tradições e as Pessoas.
Por isso, façamos da Lusofonia o ponto de partida, de encontro, de desenvolvimento económico, social e político. Façamos da Língua ponto de partilha pois é a falar que nos entendemos.
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