Views: 0
Numa multidão de palavras não faltam trangressões.
Acho estranho que quando não estou presente no Parlamento Açoriano o meu nome possa fazer parte de piadas mais ou menos jocosas nos “à parte”.
Foi o caso do “à parte” do deputado Francisco César que decidiu a meio de uma discussão sobre seca mandar a “boca” da arqueologia.
Ora, a arqueologia desenterra o passado. Eu analiso o que está presente, e se isso me leva para o passado, é apenas resultado do processo de racionalização, talvez porque penso.
De facto se penso, logo existo, tal como Descartes o afirmou.
O que não acho de forma nenhuma adequada é que se possa brincar com o nome de um cidadão comum numa Assembleia representativa do povo, especialmente quando tal nada tem a ver com o assunto em discussão.
A imagem é de uma pedra. Há uns que veêm apenas uma pedra partida. Não há problema nisso, pois toda a gente a vê praticamente da mesma forma. Se eu vejo algo mais é porque consegui acrescentar algo para além do óbvio. Isso não é compatível com visões reducionistas equivalentes aos “à partes” e um objeto não é apenas o que ali está, é também a sua compreensão.
Há física para além do olhar.
Comments
Para concluir. Se a inveja mantasse, o Prof. Félix Rodrigues já não estaria neste mundo, entre nós.
Abraço