Corrupção e opacidade partidária José Soares

José Soares

 

Corrupção e opacidade partidária

Transparência José Soares

 

Corrupção e opacidade partidária

 

 

Parece que o primeiro-ministro António Costa tem dificuldade em distinguir e escolher os membros do seu governo.

Esta ablepsia política tem criado uma dispensável nuvem cinzenta na recém-eleita maioria absoluta do Partido Socialista em São Bento. As ditaduras democráticas por quatro anos nunca são boas, seja para que partido for. Jogam com a ‘memória curta’ do eleitor, que daqui a três anos já não se lembra dos acontecimentos. Será?

Quando o primeiro-ministro António Costa foi buscar Miguel Alves para seu Adjunto, o mesmo já era arguido em, pelo menos, dois casos. E mesmo assim puxou-o para o governo. A troco de quê?

Estas muitas “falhas” d’Ética Republicana por parte do primeiro-ministro, começam a parecer bastante suspeitas. Por que carga d’água se insiste em nomear alguém, sabendo de antemão que esse alguém estará já a ser demarcado por atos menos corretos? Por que não esperar pelo decorrer dos trâmites normais dos casos e ter a prudência de sabiamente esperar para decidir?

A não ser que se queira ‘pagar’ rapidamente algum favor relativo ao partido ou a questões a ele ligadas, mesmo sabendo que pouco tempo depois enfrentamos as consequências…

Ou que existiram grandes ‘favores’ – leia-se donativos – partidários que escondidamente escorregaram para os cofres partidários…

Mas então, por que insiste António Costa em fazer asneiras com as suas nomeações?

Pelo que sabemos, Miguel Alves, então presidente da Câmara de Caminha, pagou 300 mil euros (pelo menos) a uma empresa para a construção de um Centro de Exposições Transfronteiriço (CET) que não chegou a sair do papel. Desses 300 mil euros do erário público, ainda nada sabemos. Mas foram pagos sem obra feita. E pior: A obra nunca apareceu… nem os 300 mil euros!

António Costa pode alegar desconhecer esses factos e estará no seu legítimo direito. Eu estarei no meu em dizer que não acredito.

Estes ativos tóxicos são dispensáveis de qualquer governo, a bem de uma gestão que não lese os interesses públicos. Afinal, estão-se nas tintas para os portugueses. Intereswsa-lhes apenas os seus interesses pessoais?

Há uma frase atribuída a José Saramago, que diz o seguinte:

“Em Portugal, não há direita, não há esquerda, nem há centro, há sim um grupo de salafrários que se alternam nos governos, para ver quem rouba mais.”

A seguir temos diversas personalidades, ministras e outros, a menosprezar a inteligência pública e até com pouca disposição democrática de explicar o caso. Aprendem todos pela mesma cartilha. Mariana Vieira da Silva, já traz na genética familiar a arte de dizer inverdades sem mentir (?). Técnicas aprendidas nas jotinhas partidárias. E quando perguntada pelos jornalistas sobre um emprego dado a um jovem sem qualquer experiência, ela responde arrogantemente:

“Esse é o trabalho que um gabinete de um ministro faz. Sobre isso não direi mais nada hoje, porque este é briefing do Conselho de Ministros e estas decisões são minhas. Dizem respeito única e exclusivamente a mim e não ao Governo como um todo”.

A ministra reagia a notícias da TVI/CNN Portugal sobre a contratação de Tiago Cunha, de 21 anos, para o seu gabinete, com um vencimento de 3.732 euros brutos, naquele que será o seu primeiro emprego. Tiago Cunha está ligado à Juventude Socialista.

E a ministra diz que decide pagar com o nosso dinheiro o que ela entender, com tantos jovens experientes a emigrar por falta de trabalho condigno com as suas aptidões. Ela preferiu contratar os jotinhas, mesmo sem qualquer experiência, porque esses são controláveis e fazem já parte da esfera política obediente.

Daqui por pouco tempo vamos ter mais arguidos. Correm esse risco Fernando Medina, antigo presidente da Câmara de Lisboa e atual ministro das Finanças e mais alguns, que António Costa irá igualmente dizer que nada sabia…

Depois admirem-se de os extremismos estarem a ganhar terreno e cada vez mais votos…!!!

 

 

 

 

 

 

as sobre um emprego dado a um jovem sem qualquer experiência, ela responde arrogantemente:

“Esse é o trabalho que um gabinete de um ministro faz. Sobre isso não direi mais nada hoje, porque este é briefing do Conselho de Ministros e estas decisões são minhas. Dizem respeito única e exclusivamente a mim e não ao Governo como um todo”.

A ministra reagia a notícias da TVI/CNN Portugal sobre a contratação de Tiago Cunha, de 21 anos, para o seu gabinete, com um vencimento de 3.732 euros brutos, naquele que será o seu primeiro emprego. Tiago Cunha está ligado à Juventude Socialista.

E a ministra diz que decide pagar com o nosso dinheiro o que ela entender, com tantos jovens experientes a emigrar por falta de trabalho condigno com as suas aptidões. Ela preferiu contratar os jotinhas, mesmo sem qualquer experiência, porque esses são controláveis e fazem já parte da esfera política obediente.

Daqui por pouco tempo vamos ter mais arguidos. Correm esse risco Fernando Medina, antigo presidente da Câmara de Lisboa e atual ministro das Finanças e mais alguns, que António Costa irá igualmente dizer que nada sabia…

Depois admirem-se de os extremismos estarem a ganhar terreno e cada vez mais votos…!!!