AÇORES PATRIMONIO DILAPIDADO

Fortificação em Velas, São Jorge (parte 2): o forte de Santa Cruz ou das Velas é um dos maiores exemplos de atentado ao Património Fortificado açoriano pelo governo regional dos Açores nas últimas décadas.
Por Provisão Régia datada de 4 de junho de 1572, Sebastião I de Portugal determinou obras de fortificação em São Jorge. Veio à ilha o encarregado das fortificações do Reino, Álvaro Fernandes, com estudos de Fernão de Pina Marecos e Tommaso Benedetto, o mesmo engenheiro renascentista que esteve na origem do São Brás em Ponta Delgada.
Em 2008, esta pérola do Renascimento italiano nas nossas ilhas já estava assim e hoje, pior.
Volvidos mais de 440 anos, o que devia ser um ex-libris das ilhas é um atentado à defesa e valorização do Património. Uma vergonha internacional para quem nos visita e sabe o que está a ver.
Como se constata, a quase completa destruição de São Brás no Porto Formoso pela construção do porto não foi obra do acaso mas sim o resultado de uma total falta de sensibilidade e visão de quem mandava, com graves responsabilidades para os elementos da Cultura.
Lamentável!
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  • Luis Filipe Franco

    Sem dúvida caro amigo, estou na Graciosa e o mesmo verifica-se
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    • 9 h
    • Sérgio Rezendes

      Luis Filipe Franco, estou para ver, em dias de tempestade, como ficará o forte da Barra. Mas como está ocupado e há um maior distanciamento em relação ao pontão, pode ser que não seja destruído como o São Brás no Porto Formoso. Mas sim, estão ao abando…

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      • 9 h
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