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25 anos da tragédia da Ribeira Quente
Na madrugada de 31 de Outubro de 1997 a chuva forte (em 24 horas choveram 220litros/m2) originou grandes derrocadas que causaram a morte a 29 pessoas. Esta foi a tragédia natural que provocou mais vítimas mortais nos Açores no século XX.
A situação agravou-se pelo facto de a única estrada que liga a freguesia ao resto da ilha ter ficado inacessível, mas também sem eletricidade, água e comunicações.
A freguesia ficou isolada durante 12 horas. Ficaram feridas sete pessoas e outras 69 desalojadas, de acordo com um relatório do Instituto de Proteção e Segurança do Cidadão do Centro Comum de Investigação da Comissão Europeia que estimou os prejuízos em cerca de 21 milhões de euros.
No terreno estiveram o então presidente do Governo Regional Carlos César, o presidente da junta, Carlos Moniz, o da câmara, Carlos Ávila, e o pároco, Silvino Amaral que ajudaram a coordenar as operações. Muitos técnicos estiveram envolvidos nos trabalhos de resgate, remoção de escombros e limpeza da freguesia. Muitos dos residentes também colaboraram naqueles dias trágicos que mudaram a Proteção Civil nos Açores.
Fica na memória a enorme solidariedade de todos os açorianos e da comunidade emigrante que angariaram fundos para ajudar ao realojamento de todas as famílias necessitadas.
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