a estratégia da pobreza

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Costa Silva o grande estrategista (estratego é curto para tamanha ambição) do relançamento da capacidade nacional de obedecer às ordens da finança europeia numa curta frase definiu a sua estratégia: “Não vamos criar riqueza combatendo os ricos mas alargando a capacidade de criar riqueza no tecido económico “
Já a Cristas nos seus tempos de glória dizia que é preciso combater a pobreza e não a riqueza.
O nosso Almeida Garrett perguntava quantos pobres são necessários para fazer um rico.
Acho que hoje devemos também perguntar para quem é a riqueza que estrategicamente se irá criar e por que razão há cada vez mais pobres ainda mais pobres e cada vez os ricos ficam mais ricos.
E ainda é bom pensarmos em quem cria a riqueza dos ricos se eles próprios, se os pobres que trabalham para enriquecer os ricos.
Já sabemos qual a resposta da estratégia: são os ricos que têm os meios e factores de produção sem os quais não há economia que, digo eu, produz pobres mais pobres e ricos mais ricos.
E então devemos delinear a nossa estratégia(enquanto noção é neutra, também temos direito a uma): trabalhar como a formiguinha e também como a toupeira para que os meios e factores de produção passem para quem trabalha e cria riqueza.
Se a isso Costa Silva chama combater os ricos, paciência.
O capital deles não cria riqueza, produz lucro.
Quem cria riqueza é o pessoal que verga a mola e que ainda não a produziu já está desapossado dela.
E viva a estratégia

Sobre CHRYS CHRYSTELLO

Chrys Chrystello jornalista, tradutor e presidente da direção da AICL
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