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A balada da Ryanair
Vivo na costa do Pacífico, pelo que raramente viajo na mais famosa “low cost” da Europa.
E sim, já viajei na Ryanair e confesso que nem acreditava no preço:
aquilo é barato.
acho que a última vez para o Porto, a partir dos arredores de Londres…Foi “excelente” e como estava de férias não me casou dano ir para um aeroporto “londrino” no traseiro de Judas.
A minha filha Ema passou a viagem a rir, pois para além da simpatia da tripulação, pareciam vendedores de sabonetes.
Não me incomodou. É muito pior na TAP (ainda não devolveram o dinheiro que me devem…).
Lembro ainda que a Ryanair é um negócio.
(A TAP, por exemplo, é um estilo de vida).
As rotas da Ryanair?
Se dão lucro é para continuar, mas se não…É encerrar.
Questão diferente, como escrevi num comentário neste nosso grupo, é subsidiar viagens de avião para turismo. É feito, aliás, por privados em vários destinos de férias.
No caso dos Açores, região pobre, com questões sociais gravíssimas, deverão ser os privados a “subsidiar” os voos para turistas nos seus hotéis(curiosamente construídos com dinheiros públicos).
Os contribuintes dos Açores “deverão ter”outras prioridades.
(o colapso do sistema público de saúde, por exemplo).
O governo regional não deve subsidiar as férias dos remediados do continente português ou do proletariado do resto da Europa…E enriquecer, pelo caminho, meia dúzia de “empresários regionais” que pagam salários de miséria.
(o actual modelo económico do turismo regional)
Outra coisa são os açorianos.
E a SATA(como ninguém tem coragem de a fechar)ainda tem importância:
Em lugar de voar para os interesses dos sindicatos de Lisboa, pilotos, tripulações, amigos do partido, fornecedores e rotas inúteis, a SATA deverá aproveitar a oportunidade de negócio deste abandono…
(é óbvio que ninguém acredita na privatização).
A Ryanair está apenas a fazer pela vida. Uma balada, obviamente.
Foto: do jornal Sun. Pois. Foi a primeira que me apareceu.
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