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A Oeste Nada de Novo 22-01-2025
Como um deputado deita abaixo um movimento com pés de barro
O caso do deputado Miguel Arruda, acusado de furto qualificado, é um retrato de como o Chega, que se autoproclamou defensor da ética e dos valores morais, revela a fragilidade da sua estrutura e narrativa. Um partido que prometia ser a solução para os “podres” do sistema, agora é manchado pelas ações de um dos seus próprios representantes. O discurso de moralidade desmorona quando a prática mostra algo totalmente diferente.
Nos Açores, este caso é ainda mais grave. O deputado Miguel Arruda foi escolhido para representar os Açorianos na Assembleia da República pelo presidente do partido e pelo responsável regional do Chega. Não podem agora lavar as mãos e fingir que este é um problema isolado. Ambos têm a obrigação de assumir as responsabilidades políticas deste incidente, porque a escolha do candidato foi deles. A credibilidade do partido não se constrói apenas com palavras, mas com atos concretos e lideranças responsáveis.
Este episódio deve levar também os eleitores do Chega nos Açores a refletirem sobre as consequências de um voto de protesto mal pensado. A frustração com o sistema é legítima, mas ela não pode justificar escolhas que enfraquecem ainda mais a representação dos Açores e do país. Precisamos de políticos sérios e preparados, e o futuro dos Açores exige uma escolha mais criteriosa e responsável nas urnas.
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Luis Costa Luigi DePadua
Juiz já determinou a medida de coação para Miguel Arruda. Ficou proibido de frequentar aeroportos durante a época alta.
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Maria Azevedo
Atitude …Repugnante!
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Fernando Silva Estofador
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Este era bom para testar inteligência artificial o caixote está vazio.