poema , sem choro nem dó, gaza e reféns

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743. sem choro nem dó, (lomba da maia, 25/7/2024)

 

todos choram os mortos em gaza

mais um genocídio sionista, dizem

há fome, há dor, há morte

agitam-se bandeiras e manifs

todos solidários e palestinos

 

os israelitas repetem em gaza

os tormentos nazis que sofreram

até ao extermínio quase total

mas não vencem nem vencerão

 

e eu que tanta vez fui palestino

não choro nem tenho dó

sofro silente as dores dos reféns

de quem ninguém fala

moeda de troca em campo de morte

(inédito chrys chrystello )

 

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