O SOLDADO AÇORIANO EM LA LYS

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O Soldado Açoriano em La LYS… 102 anos depois:
“[…] A batalha decorreu numa planície pantanosa banhada pelo Rio Lys e seus afluentes. As forças portuguesas assumiram a disposição de um trapézio, cuja face voltada para o inimigo se estendia por 11 km, e dispuseram-se em três linhas de defesa. Este foi um dos mais sangrentos confrontos em que esteve envolvido o Corpo Expedicionário Português, que aqui teve as seguintes baixas: 1341 mortos, 4626 feridos, 1932 desaparecidos e 7440 prisioneiros. […]”, in Infopédia.
Apesar dos Açores não terem enviado Batalhões para o Norte de Europa e África (ficamos entregues a nós próprios), contribuímos para o esforço de Guerra ao integrar os batalhões continentais. Destaco o Capitão de Infantaria António de Sousa Coelho, oriundo de Angra do Heroísmo. O seu percurso mostra o ecletismo destes filhos da 1.ª Classe Açoriana: embarcou em Lisboa a 26 de dezembro de 1916 com o 3BAT do RI 5 embora a sua unidade territorial fosse o Regimento de Infantaria n.º 29 (Braga).
Entre dezembro de 1916 e fevereiro de 1917, tirou o curso de Morteiros Ligeiros de Trincheira na Escola do 1.º Exército inglês e foi nomeado instrutor da Escola de Morteiros (baterias) em 6ABR17. Nomeado comandante da 3.ª Bateria de Morteiros Ligeiros a 30MAI17; Capitão a 2FEV18, sendo colocado no Estado Maior da Arma; nomeado definitivamente comandante da mesma bateria em 10MAR18. Seguiu para Portugal a 6MAR19 no transporte “Helenus”. Tomou parte na Batalha de La Lys.
Imagem: Soldado desconhecido da Fajão de Cima, I Guerra Mundial.

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