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O COVID19 passou a designar-se SARS-CoV-2, porque o seu genoma RNA é 82% idêntico ao do SARS-CoV, o coronavirus que provocou a SARS.
Conhecer a estrutura das proteínas funcionais do vírus é fundamental para produzir medicamentos para o combater ou para a criação de uma vacina.
Esta é a imagem tridimensional do CoVID19 publicada ontem na revista científica Science.
Relativamente ao efeito do isolamento social no combate a esta doença, não é ainda tempo de avaliar resultados, mas tendo em conta os números estimados e os observados parece que ontem e anteontem se conseguiram evitar cercas de 190 casos, relativamente ao que era previsto, o que significa termos evitado em Portugal cerca de 190 cadeias de transmissão. Ainda é muito pouco e espera-se que esse isolamento produza uma maior redução.
Os números vão continuar a crescer de forma muito acentuada, mas isso não está diretamente relacionado com o isolamento social, mas sim com os contágios e interações entre pessoas, que ocorreram predominantemente no período anterior ao isolamento social.
A desinfeção de superfícies plásticas e de outros materiais que entrem nas habitações, especialmente vindas do exterior, devem continuar-se a fazer.
Isso não é uma gripezinha como afirma Bolsonaro. A opinião dele deve valer tanto como a opinião de qualquer amante de “teorias de conspiração” que tende a espalhá-las nas redes sociais.