Mês: Maio 2022

  • o sósia de Putin

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    Source: (3) Quora

    https://pt.quora.com/

     

    Misha Firer

    O Putin original (à esquerda) e o Putin sósia (à direita)?

    Milhões de russos acham que Putin foi assassinado entre 2008 e 2012, e seu sósia assumiu como presidente da Rússia desde 2012.

    E estas pessoas têm algumas opiniões e evidências anedóticas para apoiar esta fantástica afirmação:

    Como pessoa, o Putin original era um homem de ação, ambicioso e autoconfiante. Ele colocou os oligarcas e o volátil norte do Cáucaso sob controle, enquanto o Putin sósia comprou o líder checheno com subsídios federais e perdeu o controle sobre os oligarcas.

    O Putin original não vivia cercado por guardas e oficiais, e não tinha medo de sujar as mãos. O Putin sósia foge do convívio com pessoas comuns, e vive escondido em seus palácios e bunkers.

    O Putin original era forte e falava alemão perfeitamente.

    Ele era um homem forte, que prometeu “descer porrada nos terroristas enquanto estivessem usando seus banheiros”.

    O Putin sósia é um cara brando, que só sabe falar, mas é incapaz de agir para botar a Chechênia, os oligarcas e os funcionários corruptos em seus lugares.

    É possível ver contradições nas antigas declarações do Putin original e no que o Putin sósia diz sobre os mesmos assuntos hoje em dia: as mudanças na constituição e o aumento da idade da aposentadoria são dois exemplos impressionantes.

    O Putin sósia é frouxo, e não sabe uma palavra de alemão

    E por que o Putin original foi morto?

    O Putin original propôs uma Europa unida de Lisboa até Vladivostok. Ele queria se juntar à OTAN. Ele entendeu a Rússia como parte da civilização européia. No entanto, as elites da Rússia encarregadas do complexo industrial militar não queriam ser controladas pelos burocratas de Bruxelas e Washington e… Livraram-se do Putin original.

    O Putin sósia é (quem diria?) contrário ao ocidente e quer aumentar a influência da Rússia ao redor do mundo. O Putin sósia anexou a Crimeia, iniciou uma guerra em Donbas e várias outras guerras “híbridas”. Ele está promovendo o isolacionismo russo. Ele fala sobre o “destino especial” da Rússia e está se voltando em direção à Ásia.

    A lógica por trás disto tudo é que uma pessoa pode mudar de opinião, mas não tão radicalmente.

    As orelhas contam a história de dois homens diferentes…

    Se as elites estavam descontentes com o Putin original, por que elas não colocaram outro grande homem para concorrer nas eleições após o final do mandato de Medvedev entre 2008 e 2012?

    Porque Putin era um presidente popular e tinha apoio nacional, enquanto outro homem não teria o amor e o respeito dos eleitores e poderia se voltar contra as elites como o Putin original. O Putin sósia era uma aposta segura, alguém a quem poderiam controlar.

    O Putin original era um homem magro, com traços faciais angulosos. Normalmente, pessoas assim se tornam ainda mais magras à medida que envelhecem. Os traços faciais do Putin sósia são suaves, “de boa índole”, e seu rosto foi ficando redondo como uma panqueca. As maçãs do rosto do Putin original são muito diferentes das do Putin sósia.

    O Putin sósia nunca foi visto com a barba por fazer, enquanto em fotografias e filmagens antigas, você pode ver manchas escuras, especialmente na área do bigode do Putin original.

    Até o sósia tem um sósia. O nome-código do sósia do Putin sósia é “Udmurt” (à esquerda). Meu ex-colega, um udmurte, se parece muito com o Putin sósia (ou, se não houver Putin sósia, com o Putin original) e nós adoramos provocá-lo.

    Não há sinais de pelos faciais no Putin sósia, como se seu rosto fosse uma máscara. O formato de suas orelhas também mudou, o que foi notado por muitos comentaristas.

    O Putin original nunca foi de exibir sua família, mas nunca houve nenhum mistério em torno dela. Hoje em dia é impossível encontrar uma foto de suas filhas.

    E esse divórcio incompreensível (mesmo que ele realmente tenha uma namorada e filhos ilegítimos): por que se divorciar se você defende os valores tradicionais? Parece estranho, para dizer o mínimo.

    A impressão que se tem é de que tanto a esposa quanto os filhos foram afastados para não interferir, ou talvez para não perceberem que ele é outra pessoa.

    Na minha opinião, os russos amavam o “velho” Putin e gostam cada vez menos do “novo” Putin. Foi por isso que eles criaram essa teoria da conspiração para lidar com a dissonância cognitiva.

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    Rogerio Penna

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  • FOTO DO DIA

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    Fantástica fotografia!
    May be a black-and-white image of 1 person
    You, Ana Maria (Nini) Botelho Neves, MariaBen Taveira and 36 others
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  • EM MEMÓRIA DE MÁRIO FRAIÃO

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    VER CADERNO AÇORIANO DOS COLÓQUIOS DA LUSOFONIA https://www.lusofonias.net/arquivos/426/Cadernos-de-Estudos-Acorianos/1524/cadernos-acorianos-8-mario-machado-fraio-1.pdf

     

     

    NO DIA QUE FARIA 70 ANOS RELEMBRAMOS MÁRIO FRAIÃO
    A pesada porta
    A casa tinha uma porta
    que dava para a América
    No Verão
    antes do cinema
    A casa tinha um grande bengaleiro
    gatos no quintal ao pé da roseira
    dois andares
    uma torre sobre o canal mais S. Jorge ao fundo
    Em baixo
    no sombrio saguão de azulejo quebrado e velho
    em noites com Estrela Polar
    Ursa Maior e Cassiopeia sem vento
    a pesada porta dava para a América.
    Mário Machado Fraião, nasceu na cidade da Horta, ilha do Faial, em 1952, e faleceu a 8 de novembro de 2010 em Lisboa.
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  • MILHAZES EM DIRETO NA PRIMEIRA PESSOA

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    A infância, os anos na União Soviética, o medo de regressar, a dor de ver a guerra acontecer…
    José Milhazes como nunca o viu, numa entrevista em Alta Definição! 🙌
    years how many years did I end up living more and eighteen
    Há mais Milhazes para além de uma car@lh@d@ em direto…

     

    Há mais Milhazes para além de uma car@lh@d@ em direto..
  • AÇORES, VANDALISMO, EDUCAÇÃO

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    VANDALISMO PARA OCUPACÃO DOS TEMPOS LIVRES
    Caminhava por uma das escolas onde fiz a minha formacão quando fui interrompido por notícias do terceiro mundo. Sempre que o vandalismo se destaca no verde, quase sempre imaculado, das ilhas acorianas, é porque o terceiro mundo desabou num pedaco do paraíso.
    Certo dia, num país da américa central que gosto muito, comprei um cacho de bananas a um senhor que as vendia à porta de casa. Descasquei a primeira e perguntei-lhe se tinha um caixote do lixo por perto. Ele disse que sim, pegou na casca e atirou-a para a rua, nem a 2 metros da porta de casa. Disse-me: “aqui, o lixo é a rua”.
    Fiquei triste pelo homem. Vivia num sítio único mas desprezava-o. Um pouco como as pessoas que vivem em pequenos pedacos de céu, como o Arquipélago dos Acores, onde a natureza faz tudo por nós e, mesmo assim, insistem em sujar ou destruir os esforcos das autarquias.
    Neste caso, o gosto de destruir apenas por destruir tem a raíz da desocupacão, do desinteresse, da falta de objectivos académicos, de uma camada de jovens que, pertencendo à escola, preferem desfigurá-la a utilizá-la para ganharem ferramentas para o futuro.
    Os Acores são a região do país com maior abandono escolar. Há muito tempo. É uma realidade difícil, em autarquias pobres que, com pouco, fazem o possível para manter os espacos limpos, arranjados, motivo de orgulho para os seus moradores e, em simultâneo, garantem escola pública para todos.
    A teoria está toda certa. A prática não. A lei obriga a escola a receber miúdos que não querem lá estar, até que se tornem adultos, mas que nunca farão absolutamente nada dentro daqueles muros, tão pouco assistir a uma aula. Quanto muito, conseguirão arrastar mais alguns para fora da escola e, de vez em quando, vão partindo qualquer coisa para passar o tempo.
    Educamos para as estatísticas, parece-me. Conhecimento e uma ferramenta para a vida, que é o que a formacão de base nos devia dar, nem tanto. No caso deste arquipélago, ainda hoje, em 2022, 1 em cada 4 jovens adultos, não completa o secundário.
    Não era altura de se fazer qualquer coisa sobre isso?
    (Volto ao tema no artigo de Junho do jornal local, O Baluarte)
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  • Hospital de Ponta Delgada tem 70 internados com covid-19 e bate recorde desde início da pandemia – SAPO 24

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    O Hospital Divino Espírito (HDES), em Ponta Delgada, revelou hoje que tem 70 doentes internados com covid-19, o maior número desde o início da pandemia, que está a causar uma “enorme carga” nos serviços da unidade.

    Source: Hospital de Ponta Delgada tem 70 internados com covid-19 e bate recorde desde início da pandemia – SAPO 24

  • racismo a rodos

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    RACISMO A RODOS I – 14.7.19 – CRÓNICA 272

    Tema difícil pois todos têm, ou julgam ter, a resposta, a atitude certa, mais de acordo com as crenças de cada um do que com fatores endógenos ou exógenos. Todos são rápidos a disparar, condenar e julgar afirmações que se profiram. É um dos chamados temas fraturantes da sociedade portuguesa. Cresci numa sociedade fechada em pleno Estado Novo, quando as criadas (não havia técnicas auxiliares domésticas) diziam “se a menina não come corto-lhe a trança e dou-a aos ciganos,” “se o menino se porta mal chamo o polícia.” Havia variações ao tema da cegonha que vinha de Paris ou “se continuas assim devolvo-te aos ciganos” ou similares.

    O racismo era de ordem social (somos um país de castas) e o meu pai foi criticado por se matrimoniar com uma professora e, à época, nenhuma mulher na família trabalhava.

    Apesar da mistura genética da família, não havia africanos, até em 1973 chegar a Timor Português e descobrir um luandense negro com o meu apelido, filho de um primo. Descobri primos mulatos no Brasil onde havia parentes ali radicados há mais de um século.

    O racismo era religioso. Quando me casei pela primeira vez, não o fiz pela Igreja, metade da família ostracizou-me. Quando me divorciei (fui o primeiro) outros seguiram o exemplo.

    O racismo era educacional, havia quem estudasse no liceu, escolas comerciais e industriais e outros sem meios, e a distinção fazia-se logo nesses infantes com quem nem brincar se podia.

    O racismo revelava-se nos nomes e apelidos, resquícios da monarquia e de fidalguias arruinadas. Era igualmente visível nos subúrbios onde se crescia na cidade (no Porto a Foz, Avenida da Boavista, Avª Marechal Gomes da Costa vs Rua dos Combatentes nas Antas, por exemplo),

    Prolongava-se nos locais de férias: os transmontanos iam a banhos para a Póvoa de Varzim, e a gente mais “fina” andava pela Granja ou Miramar. Espinho e Aguda era mais classe média

    O racismo prosseguia nas elites, consoante os colégios que frequentavam e festas onde iam.

    Depois com o 25 de abril tudo se baralhou, o racismo continuou com novos paradigmas e alvos (os ciganos sempre na frente).

    Os que se insurgem não vivem em subúrbio de ciganos ou afrodescendentes, mas fica-lhes bem a defesa dos mais fracos. Nos Açores, além destes tipos de racismo, há outros derivados da canga feudal que constituía a matriz dominante das ilhas.

  • trasladar o coração do rei

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    Transladação do coração de D. Pedro do Porto para o Brasil apreciada após exame técnico
    Porto, 30 mai 2022 (Lusa) – A transladação do coração de D. Pedro, no âmbito das comemorações do bicentenário da independência do Brasil, só será apreciada depois de concluído “o processo de exame técnico”, afirmou a Câmara do Porto, confirmando ter recebido o pedido oficial.
    Em resposta à agência Lusa, a Câmara do Porto confirmou hoje ter recebido o pedido oficial do Governo brasileiro para a transladação do coração de D. Pedro, no âmbito das comemorações do bicentenário da independência do Brasil.
    A autarquia portuense salientou ainda que o assunto só será apreciado “depois de concluído o processo de exame técnico do coração”, que está a ser levado a cabo pela Faculdade de Medicina da Universidade do Porto (FMUP) e pelo Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar (ICBAS).
    “Em devido tempo, o assunto será apreciado em reunião de executivo municipal e, posteriormente, pela Assembleia Municipal do Porto, órgão autárquico ao qual caberá a decisão final sobre a transladação temporária do coração de D. Pedro para o Brasil”, acrescentou a autarquia.
    O embaixador brasileiro George Prata, um dos coordenadores das comemorações, disse hoje que o governo do seu país já enviou um pedido oficial a Portugal para a trasladação do coração de D. Pedro.
    Questionado pela Lusa sobre se o pedido oficial para a trasladação do coração do monarca já tinha sido feito pelo governo brasileiro ao Executivo português, George Prata respondeu: “Sim, já”.
    Até agora, só existiam contactos preliminares com as autoridades locais guardiãs do coração, a Irmandade de Nossa Senhora da Lapa e a Câmara Municipal do Porto, como explicou o diplomata no início de maio em declarações à Lusa.
    “Temos ainda uma expectativa de que o coração possa vir. Seria bom para a comemoração conjunta do Brasil e Portugal do bicentenário”, porque D. Pedro foi “uma personalidade importante para os dois lados”, frisou o embaixador.
    Agora, o Brasil aguarda pelos resultados da avaliação técnica ao coração, que está a ser feita pela Faculdade de Medicina do Porto, acrescentou.
    O rei D. Pedro I do Brasil e D. Pedro IV para Portugal foi o monarca que conduziu o Brasil, antiga colónia portuguesa, à independência e cujo corpo se encontra na cidade brasileira de São Paulo.
    Segundo George Prata, que falou à Lusa, por telefone, a partir do Brasil, “todos [as autoridades portuguesas] têm manifestado muito boa vontade e estão prontos a examinar com muita atenção o pedido brasileiro”.
    Mas, “a Irmandade [de Nossa Senhora da Lapa, no Porto, guardiã do coração] pediu uma avaliação técnica à Faculdade de Medicina do Porto para saber das verdadeiras condições do coração e se ele pode ser efetivamente trasladado temporariamente para o Brasil” sem sofrer danos, adiantou.
    A preocupação tem a ver com o estado de conservação do coração do rei.
    “Por isso, a irmandade pediu esse lado técnico. Agora, tem de se esperar o resultado desse lado técnico, para se saber se é possível o coração vir para o Brasil”, explicou.
    O embaixador, aquando da sua visita a Portugal, em fevereiro último, fez os contactos nesse sentido com a Câmara Municipal do Porto e com a Irmandade de Nossa Senhora da Lapa, guardiões do coração de D. Pedro, que se encontra na Igreja da Lapa, naquela cidade.
    “O contacto foi feito por mim. Quando eu estive em Portugal, estive no Porto, visitei a câmara municipal e tive também uma reunião com representantes da irmandade de Nossa Senhora da Lapa”, adiantou.
    Se a trasladação for possível, George Prata referiu que a ideia é que, “em primeiro, o coração vá para Brasília”, capital do país.
    SPYC (ATR) // LIL
    D. Pedro I – Brasil D. Pedro IV – Portugal
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