URBANO B.: SANTO AMARO SOBRE O MAR

URBANO BETTENCOURT | UM SONHO
“Vim por causa de um sonho”. Não é maravilhoso receber um livro que começa por esta frase?
O livro é uma mais das belas obras do longo caminho literário de Urbano Bettencourt e foi construído em volta de desenhos de Alberto Pessimo. ‘Santo Amaro sobre o mar’, assim o livro se chama, é uma mistura deliciosa de crónica e de ficção, em torno da história da pequena povoação da costa Norte da ilha do Pico. E que poderia ser a história de tantas outras e do povo açoriano.
‘Santo Amaro sobre o mar’ lê-se, primeiro, de um fôlego, tão belo o livro é. E, depois, apetece reler pausadamente, crônica a crônica, saboreando as palavras que são a cadeia ficcionada de “um território de afetos e
memórias íntimas, de imagens que o tempo recolhe e transfigura”. O sonho e a saga dos seus habitantes, ao longo dos tempos. Que nos faz “lembrar que talvez a pátria se resuma, afinal, à porção de mar que soubermos guardar na concha da mão esquerda e ao punhado de terra onde, à direita, semeias sete grãos de trigo e que, um dia, lançarás ao vento para vir depois cobrir o teu próprio corpo”.
Obrigado poeta, obrigado Urbano!
Urbano Bettencourt, Conceição Mendonça and 4 others
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URBANO BETTENCOURT | UM SONHO
“Vim por causa de um sonho”. Não é maravilhoso receber um livro que começa por esta frase?
O livro é uma mais das belas obras do longo caminho literário de Urbano Bettencourt e foi construído em volta de desenhos de Alberto Pessimo. ‘Santo Amaro sobre o mar’, assim o livro se chama, é uma mistura deliciosa de crónica e de ficção, em torno da história da pequena povoação da costa Norte da ilha do Pico. E que poderia ser a história de tantas outras e do povo açoriano.
‘Santo Amaro sobre o mar’ lê-se, primeiro, de um fôlego, tão belo o livro é. E, depois, apetece reler pausadamente, crônica a crônica, saboreando as palavras que são a cadeia ficcionada de “um território de afetos e
memórias íntimas, de imagens que o tempo recolhe e transfigura”. O sonho e a saga dos seus habitantes, ao longo dos tempos. Que nos faz “lembrar que talvez a pátria se resuma, afinal, à porção de mar que soubermos guardar na concha da mão esquerda e ao punhado de terra onde, à direita, semeias sete grãos de trigo e que, um dia, lançarás ao vento para vir depois cobrir o teu próprio corpo”.
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