tradição no Corvo

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Segundo informação recolhida junto da população mais idos finais Em finais do século XIX, Guilherme Emílio, um fervoroso devoto de Nossa Senhora dos Milagres e o principal impulsionador da Festa, naquela altura, encarregou-se de reactivar a tradição das luminárias.
Assim, todos os anos eram colocados cinquentas lamparinas, que representavam as cinquentas contas do Terço, na mesma zona que tinha servido de auxílio aos habitantes no século já anteriormente referido. Eram sempre acesas no dia 14, véspera da Festa, ao crepúsculo e na altura que a Procissão de Velas se realizava.
Mais tarde, e na sequência de uma promessa, foi José Maria Dias, também ele, um grande devoto da Virgem, que manteve esta tradição.
Por motivos pessoais, conjuntamente com a família, foi viver para a ilha do Pico.
A partir de 1995, a Câmara Municipal do Corvo, então presidida por Manuel das Pedras Rita, chamou a si a responsabilidade de todos os anos, no mesmo dia e à mesma hora, continuar a colocar as cinquentas luminárias, tradição que foi seguida pelos presidentes posteriores e se mantém até à actualidade.
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  • Fátima Henriques

    É lindo,vê-se bem daqui das Flores,não deixem perder a tradição.