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O embaixador ucraniano na ONU contou esta segunda-feira, em plena Assembleia-Geral, uma história sobre os últimos minutos de vida de um soldado russo. Sergiy Kyslytsya leu em russo as mensagens que o soldado alegadamente trocou com a mãe antes de morrer durante o conflito.
– Porque demoraste tanto tempo a responder? Estás mesmo em exercício militares? – começou por perguntar a mãe ao filho.
– Mãe, já não estou na Crimeia. Não estou em sessões de treino – respondeu o soldado.
– Onde estás então? O pai está a perguntar se te pode enviar uma encomenda.
– Que tipo de encomenda é que me podes enviar, querida mãe? Só me quero enforcar agora.
– De que estás a falar? O que aconteceu?
– Mãe, eu estou na Ucrânia. Há uma guerra real a decorrer aqui. Tenho medo. Estamos a bombardear todas as cidades ao mesmo tempo, até atacamos civis. Foi-nos dito que seríamos recebidos de braços abertos e eles estão a cair para debaixo dos nossos veículos, atirando-se para debaixo das rodas e não nos deixar passar. Chamam-nos fascistas. Querida mãe, isto é tão difícil
Chrys Chrystello
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