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Os últimos dias foram muito intensos, mas extremamente enriquecedores. A convite do jornal LusoPresse e do programa LusaQ TV, estive presente na “Conferência – A Comunidade Portuguesa do Quebec – Uma Visão do Passado, Presente e Futuro”, levada a efeito na Casa dos Açores do Quebec.
Por entre intervenções de grande valia, tive a oportunidade de partilhar a minha opinião sobre o estado atual da literatura açoriana, valendo-me, para tal, de duas grandes obras recentemente publicadas – “Os Velhos”, de Paula de Sousa Lima e “A Escrava Açoriana”, de Pedro Almeida Maia.
A título pessoal foi uma verdadeira descoberta estar entre estas pessoas que, com o seu caloroso acolhimento, nos fazem esquecer do frio canadiano: açorianos orgulhosos, de enorme sentido telúrico e que carregam constantemente o arquipélago no coração. Com estes novos amigos, integrei uma percepção muito mais profunda e clarividente da expressão que garante que conhecemos melhor o “ser-se açoriano” assim que chegamos à diáspora, ideia, aliás, veiculada pela própria Natália Correia, no seu livro “Descobri que era europeia” e por Onésimo Teotónio Almeida na sua célebre frase, onde, entre outras descobertas, garante que foi no exterior que se sentiu verdadeiramente açoriano.
Conheci pessoas muito interessantes, com pontos de vista reveladores e opiniões bastante diferenciadas, mas todas empenhadas em calcorrear um caminho que se pensa ser promissor, sem nunca olvidar o sítio de onde viemos.
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