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TAP cancelou operação de P. Delgada para Toronto
A TAP terá cancelado a nova rota Ponta Delgada-Toronto, que estava prevista para este mês de Junho.
O plano de voos da TAP para o mês de Agosto engloba 542 voos semanais, mais do dobro do que constava do plano que divulgou há cerca de dez dias.
A informação, disponível no website da companhia, inclui 17 voos por semana para o Brasil, 20 para a América do Norte, 44 para África e Médio Oriente, 342 para outros destinos europeus e 119 para destinos domésticos.
A linha com mais voos no plano publicado no website da companhia é Lisboa – Funchal, com 35 por semana, seguido por Lisboa – Porto, com 28, Lisboa – Paris Orly, com 28, Lisboa – Madrid, com 21, Lisboa – Barcelona, com 18, Lisboa – Londres Heathrow, também com 18, e Lisboa – Ponta Delgada, com 17, neste caso incluindo as rotas Ponta Delgada – Boston e Ponta Delgada – Toronto.
Seguem-se, em número de voos semanais, as rotas Lisboa – Bruxelas, Lisboa – Genebra, Lisboa – Frankfurt, Lisboa – Amesterdão, Lisboa – Milão, Lisboa – Roma, Lisboa – Munique e Lisboa – Faro, cada uma delas com 14 voos por semana, ou seja, dois por dia.
Fontes da TAP avançaram entretanto ao PressTUR que o voo Ponta Delgada – Toronto, que chegou a estar previsto para este mês de Julho, com dois voos por semana, já está adiado para a Primavera do próximo ano.
E de acordo com um blog de aviação, igualmente para 2021 estão adiados os começos das rotas Lisboa – Agadir e Lisboa – Santiago de Compostela, bem como o recomeço dos voos para Telavive e Moscovo Domodedovo.
O mesmo blog, muito elogioso de Arik De, responsável de rede da TAP indicado por David Neeleman, diz que faz parte dos planos da TAP acelerar a saída da frota dos A320 e dos ATR e a concentração nos Embraer E90 e E95
A informação dá ainda como certo que tal como Antonoaldo Neves, CEO, e Rafael Quintas, CFO, também saem da TAP Ramiro Saquiero, COO, alegadamente para a Aegean, e Arik De, para a Air Canada.
TAP recebe primeiros 250 milhões de euros
A TAP já recebeu a primeira tranche do empréstimo que o Estado irá fazer à companhia e já está autorizado por Bruxelas.
Os 250 milhões de euros foram libertados no dia 17 de Julho, dia da assinatura do acordo com David Neeleman, o acionista norte-americano que aceitou vender a sua participação de 22,5% e assim saiu da empresa.
“Com a publicação do Decreto-Lei nº 38-B/2020 e da Resolução do Conselho de Ministros 53-C/2020 e com a assinatura das partes dos documentos que consubstanciam o acordo e o contrato de financiamento, foram criadas as condições para o desembolso da primeira tranche do empréstimo”, disse ao Expresso fonte do Ministério das Infraestruturas e do ministério das Finanças.
“A primeira tranche, no valor de 250 milhões de euros, foi transferida na data da assinatura do Acordo e do Contrato de Empréstimo, ou seja, a 17 de Julho”, acrescentou.
Nesse dia o Conselho de Ministros aprovou a concessão desse empréstimo um empréstimo, por via electrónica.
