são reais os alienigenas?are aliens real

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OTIMISTAS TERRESTRES
ACEITAM QUE NÃO ESTAMOS SÓS…
ESPERAMOS NÓS QUE BEM ACOMPANHADOS
O “mundo fechado” que Alexandre Koyré denunciou em livro de referência deu origem a outros “mundos” ( leia-se universos múltiplos) que a ficção de hoje catapulta para o imaginário visual em redobradas doses de insinuantes produções. Abundam e reiteram-se as hipótese de acesso a outras realidades cósmicas por via dos agora tão populares “portais” que, por um simples clique, nos transportam a outras realidades, físicas e não só.
Que comparsas existirão desse “outro(s) lado(s) ignorámo-lo. A questão é que estamos formatados pela educação e socialização e evocar o tríptico arquétipo -cabeça,braços e pernas – que o modelo antropomórfico desde sempre nos impõe e subjuga. Até que surgiu um senhor chamado H.G. Wells e os seus incríveis invasores do nosso planeta: então, esses visitantes eram tudo menos “humanóides”, de apurada e avançada tecnologia, com um ligeiro defeito: eram afinal sensíveis aos nossos microorganismos…
Escapamos dessa, enfim.
Mas como pensar o Outro, bem diverso do nosso padrão que hoje vestimos enquanto Unidades Antropomórficas de Carbono ( UAC’s)?
Difícil? Talvez não. Aliás disso se encarregou o arrojado pensador jesuíta padre Inácio Monteiro (n. Lamas, Viseu, 1724 – m. Ferrara, Itália, 1812) que nem mesmo o seu compromisso religioso canónico impediu de imaginar “humanidades não-adâmicas” em pleno século XVIII. Numa das suas obras intitulada “Philosophia libera seu ecclectica rationalis, em 8 volumes, editada em Veneza em 1766, as investigações do corajoso teólogo começam pela apresentação da questão “Acerca da existência de habitantes planetários” (De Planeticolarum existencia), na qual refere que “filósofos de mérito, como Anaxágoras e Demócrito, se convenceram de que os planetas, nomeadamente a Lua, eram habitados”.
Lembra, depois, o cardeal de Cusa que “remeteu esta antiquada teoria, já profundamente afastada da memória dos homens, para o reino da república literária, colocando-a sob uma nova luz”. Cita, por fim, os inovadores do pensamento científico da modernidade, Kepler, Huygens, Wolff, Descartes, “a que se juntou, finalmente, Bernard de Fontenelle e a maior parte dos filósofos recentes”.
O desenvolvimento desta avaliação introduz a Proposição XLII com um enunciado bem surpreendente, que aborda um dos nós-górdios da reflexão teológica de sempre, já exemplificado no corpus documental em análise:
“Por prudência, não se pode garantir que habitem, na Lua e noutros planetas, homens do mesmo género que o nosso. Contudo, parece-me verosímil que outros géneros de seres aí habitem”. Esta dedução faz de Inácio Monteiro um heterodoxo, que ousa pensar a existência de outras humanidades não-adâmicas, o que facilmente se entende como um sério desafio à ordem teológico-criacionista em vigor.
Siga-se esta mente setecentista como modelo inspirador da nossa tolerância para com o(s) “Outro(s), sejam eles cristais, vórtices de energia, plasmas em estado puro, ou inomináveis “monstros” que invejam os guionistas de Hollywood…
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Are aliens real?
Are aliens real? While there is no current evidence for extraterrestrial life anywhere in the universe, scientists are still optimistic.
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