Views: 0
a propósito de uma recente manchete angola
esclareço …
OS COLÓQUIOS DA LUSOFONIA da AICL não são dos PALOP! nem da CPLP, nem da Portugalidade, nem do 5º Império
São da lusofonia (basta ler o historial que há vários anos vimos publicando em todos os colóquios):
pg 1
Um exemplo da sociedade civil num projeto de Lusofonia sem distinção de credos, nacionalidades ou identidades culturais
…
Cremos que podemos fazer a diferença, congregados em torno de uma ideia abstrata e utópica, a união pela mesma Língua. Partindo dela podemos criar pontes entre povos e culturas no seio da grande nação lusofalante, independentemente da nacionalidade, naturalidade ou ponto de residência
….
quando cheguei da Austrália (a Portugal) fui desafiado pelo meu saudoso mentor, José Augusto Seabra, a desenvolver o seu projeto de Lusofalantes na Europa e no Mundo e aí nasceram os Colóquios da Lusofonia. Desde então, temos definido a nossa versão de Lusofonia como foi expresso ao longo destes últimos anos, em cada Colóquio. Esta visão é das mais abrangentes possíveis, e visa incluir todos numa Lusofonia que não tem de ser Lusofilia nem Lusografia e muito menos a Lusofolia que, por vezes, parece emanar da CPLP e outras entidades.
pg 2
. A Academia Angolana junta-se a nós no 28º colóquio em outubro 2017 em Vila do Porto.
O espaço dos Colóquios da Lusofonia é um espaço privilegiado de diálogo, de aprendizagem, de intercâmbio e partilha de ideias, opiniões, projetos por mais díspares ou antagónicos que possam aparentar. É esta a Lusofonia que defendemos como a única que permitirá que a Língua Portuguesa sobreviva nos próximos duzentos anos sem se fragmentar em pequenos e novos idiomas e variantes que, isoladamente pouco ou nenhum relevo terão.
Se aceitarmos todas as variantes de Português sem as discriminarmos ou menosprezarmos, o Português poderá ser com o Inglês uma língua universal colorida por milhentos matizes da Austrália aos Estados Unidos, dos Açores às Bermudas, à Índia e a Timor.
pg 3
fazer ouvir a sua voz nos mídia nacionais e internacionais como terra congregadora de esforços e iniciativas em prol da língua de todos nós, da Galiza a Cabinda e Timor, passando pelos países de expressão portuguesa e por todos os outros países onde não sendo Língua oficial existem Lusofalantes.
pg 8
O atual impacto mundial da língua portuguesa existe sobretudo por ação dos outros. A República Popular da China prepara [em Macau] os seus melhores quadros para dominarem a língua portuguesa e desta forma conquistarem os mercados lusófonos. Irá depender sobretudo do esforço brasileiro em liderar que a Lusofonia poderá avançar, levando a reboque os países africanos ainda cheios de complexos do seu velho e impotente colonizador Portugal.
pg 9
O Português, ao contrário do que muitos pensam não tem pernas para andar sozinho com uma população entre 9 e 15 milhões se incluirmos os expatriados, e tem de contar sobretudo com o número de falantes no Brasil, na Galiza, em Angola, Moçambique, Timor, Cabo Verde, S. Tomé, Guiné-Bissau e por toda a parte onde haja comunidades de lusofalantes, mesmo nas velhas comunidades esquecidas de Goa, Damão, Diu, Malaca. São lusofalantes os que têm o Português como língua, seja Língua-Mãe, língua de trabalho ou língua de estudo, vivam eles no Brasil, em Portugal nos PALOP’s, na Galiza, em Macau ou em qualquer outro lugar, sejam ou não nativos, naturais, nacionais ou não de qualquer um dos países lusófonos
pg. 11
Difundimos o MANIFESTO AICL 2012, a língua como motor económico, (ver no fim) como contributo para uma futura política da língua no Brasil e em Portugal.
Vivemos hoje uma encruzilhada semelhante à da Geração de 1870 e das Conferências do Casino. Embora maioritariamente preocupados com aspetos mais vastos da linguística, literatura, e história, somos um grupo heterogéneo unido pela Língua comum e que configura o mundo, sem esquecer que Wittgenstein disse que o limite da nacionalidade é o limite do alcance linguístico.
pg 15
Esperemos que mais se juntem à AICL – Colóquios da Lusofonia – para fazermos chegar o nosso MANIFESTO a toda a gente e aos governos dos países de expressão portuguesa. Ponto de partida para o futuro que ambicionamos e sonhamos. Com a vossa ajuda e dedicação muito mais podemos conseguir como motor pensante da sociedade civil.
leia aqui o historial todo:historial AICL