refugiados afegãos

Views: 0

«Cada refugiado afegão que aterrou em Portugal vinha acompanhado de uma única mulher. Caso tivesse mais, por lá ficaram — assim estabelecem os critérios da NATO, afirmou o ministro da Defesa. (…) A NATO garante que se limita a seguir o estabelecido pelos países de acolhimento, e não parece estar a mentir. (…)
Acontece que a dita diretiva só proíbe Portugal de autorizar a entrada das várias esposas quando o marido já mora por aqui e é casado. No resto, cada Estado-membro define se o círculo familiar relevante para o reagrupamento só integra a Malala, ou também abrange a Amina, a Nazia e a Farida. A opção por a Malala ser a única mulher que pode embarcar no avião é mesmo nossa. (…)
O que pouca gente sabe é que, pela calada, os tribunais têm recorrido regularmente a um ramo de direito pouco conhecido do grande público, o Direito Internacional Privado, para ir resolvendo os problemas concretos colocados pelos casamentos poligâmicos. Nunca se reconhece a validade de um casamento poligâmico quando um dos cônjuges seja português ou residente em Portugal, nem se permite a sua celebração em território nacional. Mas aceita-se que um segundo casamento seja considerado quando tiver sido celebrado num país que admite a poligamia, entre nacionais e residentes nesse país, sempre que não o fazer deixa a terceira parte ainda mais desprotegida.
Na situação das mulheres afegãs, é difícil dizer que não se justifica permitir a sua entrada. (…) Podem deixar o Abdul trazer todas as suas esposas. Juridicamente, estamos equipados para lidar com isso.» (E. G. Teles) Na íntegra no blogue.
Quatro casamentos e três funerais
ENTREASBRUMASDAMEMORIA.BLOGSPOT.COM
Quatro casamentos e três funerais
«Cada refugiado afegão que aterrou em Portugal vinha acompan