quando as mulheres ainda não o eram

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Não se trata de Halloween, de abóboras iluminadas, de máscaras assustadoras ou de “doce ou susto”, é disto que se trata e é isto que não pode cair no esquecimento:
O MASSACRE DO SAGRADO FEMININO
“Ninguém tem o número exato porque não foram mantidos registos, mas acredita-se que ao longo de 300 anos, entre 3 e 5 milhões de mulheres foram torturadas e mortas pela «Santa Inquisição», uma instituição fundada pela Igreja Católica Romana para reprimir a heresia.
Esse acontecimento equipara-se ao Holocausto como um dos capítulos mais sombrios da história da humanidade.
Bastava uma mulher mostrar amor pelos animais, caminhar sozinha nos campos ou nas florestas, ou colher plantas medicinais para ser considerada bruxa, torturada e condenada a morrer queimada na fogueira.
O sagrado feminino foi declarado demoníaco e toda uma dimensão desapareceu significativamente da experiência humana.
Outras culturas e religiões, como o judaísmo, o islamismo e até mesmo o budismo, também reprimiram a dimensão feminina, embora de uma maneira menos violenta.
O papel das mulheres foi reduzido à reprodução, a cuidar dos filhos e da propriedade masculina.
Os homens, que negavam o feminino até dentro de si mesmos, agora comandavam o mundo, um mundo que estava em total desequilíbrio.
O resto é história, ou melhor, o histórico de um caso de insanidade.”
– Eckhart Tolle, em «O Despertar de uma nova Consciência»