Promessa vs. Cosmética.

Na Lagoa estão se a bater todos os recordes de tentar passar uma imagem de que se fez muito, mas que na verdade se fez pouco, e o pouco que se fez foi feito à pressa, e só para votante ver umas semanas antes das eleições.

O caso mais paradigmático disso é a obra feita em cima do joelho na baía de Santa Cruz. Em 2017, também para eleitor ver, foi anunciada uma verdadeira intervenção na zona. Goste-se ou não da opção, era verdadeiramente requalificar uma zona de enorme potencial, e que os sucessivos autarcas socialistas deixaram completamente ao abandono. Ora, a realidade em 2022 é uma obra de fraquíssima qualidade arquitectónica, e dos próprios materiais, e que qualquer pessoa percebe ter sido feita para Setembro, dado que muito dificilmente irá durar um inverno. Oficialmente custou umas centenas de milhares de euros. Dinheiro deitado à agua, e que tanta falta faz às famílias e empresas do concelho que tanto estão a sofrer devido à grave crise económica causada pela pandemia. A prioridade foi a já habitual cosmética em vez de se apostar em pessoas e empresas. O socialismo Açoriano em todo o seu esplendor.

Esta fórmula eleitoralista não é exclusiva da Lagoa mas, ao bom jeito socialista, aqui toma proporções surrealistas, dada a tão pouca coisa que foi feita em 4 anos, e o desespero de quem perdeu a oportunidade para outros voos. A mudança de governo tem destas coisas. Os Lagoenses não são tolos, como os Açorianos também não foram, e portanto, para quem anda a contar com coisas garantidas, cada vez mais estou convencido de uma surpresa (para os menos atentos) em Setembro. A Lagoa merece mais.