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Luis Filipe Franco shared a post.
prolongamento da Avenida D. João III
Nesta semana que agora termina, muito se tem escrito acerca da abertura do novo hotel em Ponta Delgada. Obviamente motivo de regozijo e satisfação por tal fato.
Igualmente muito se tem escrito sobre a demolição, ou não, das galerias comerciais inacabadas e abandonadas que, por cada vez que por lá passamos, nos trazem à memória a singularidade e a beleza de uma Calheta de Pêro de Teive de outros tempos. Saudades.
É imperativo que rapidamente se decida por uma solução. E esta não poderá ser outra que não a sua demolição.
Mas, o projeto que Ponta Delgada há muito espera e desespera, teima em não avançar.
Que sentido fará a abertura de uma unidade hoteleira de categoria superior, que pretende marcar a diferença no panorama regional em termos de serviços de hotelaria e restauração, estar rodeada, por um lado, de infraestruturas inacabadas, abandonadas e sem qualquer utilidade futura, e, por outro, um gueto habitacional semi abandonado e infraestruturas rodoviárias que em nada abonam ou dignificam aquele novo equipamento?
O prolongamento da Avenida D. João III, entroncamento com a Avenida Dr. João Bosco Mota Amaral, forçosamente, por todas as razões sobejamente conhecidas, não poderá continuar esquecido ou a ser ignorado, sendo mesmo o projeto chave e a alavanca para o desenvolvimento daquela nova e importante área da cidade.
Ponta Delgada merece.
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