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Às vezes o amor acaba…
Acaba!
Como acaba a marmelada
Tal como acaba a manteiga de amendoim…
Quando acaba
Já foi embora
E não adianta
Adiar a hora
É aceitar-lhe o fim…
Às vezes o amor acaba…
Acaba..
Simplesmente assim…
Ponto final.
Nada mais há a fazer
Senão aceitar esse doer,
Chorar até amanhecer (re)erguer o sorriso e agradecer p’lo que trouxe de especial…
Quando o amor acaba,
Acaba e parte,
Mas o amor é tipo arte
Mago viajante
Que ensina a compreender,
Que quando acaba pode bem (re)nascer
Noutra cor
Noutro sabor
Misterioso… Noutro ser…
Quando acabar,
Que parta em paz ,
Que em cada viagem d’amor que se faz
Cresce-se, amadurecendo
Aceitando que a vida, algo inesperado providencía
Que quando o amor acaba,
Como acaba a marmelada,
Pode a vida nos trazer outra iguaria…
Às vezes o amor acaba…
Acaba,
Como acaba a verão
Como acaba a melancia…
Quando acaba, que faça uma viagem calma
Regenere a alma
E cure o coração.
O amor acaba e pode deixar saudade
Só não pode virar maldade
E matar, o que foi verdade, um dia…
Quando acaba, já foi
Por vezes ainda dói
E faz recordar…
Mas amor é gratidão
Alimenta ,
é como o pão.
Às vezes o amor acaba,
Mas podemos sempre voltar a amar…
Sandra Fernandes
* foto retirada da net
