poema de finados

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2 de Novembro Dia de Finados
Aos meus e aos vossos mortos
Como é doce e terna a face eterna dos nossos mortos! Como é acolhedora a sua memória nas nossas vidas! Como podem eles tornar mais suave a passagem que nos levará ao seio onde habitam! Nestes dias de luto deixo-vos um poema de amor de Christina Georgina Rosseti (1830-1894) e uma foto do Dia de Finados em Díli no Cemitério de Santa Cruz da autoria de Machel Silveira.
«Quando eu morrer, meu muito amado
Quando eu morrer, meu muito amado,
Não me cantes canções tristes,
Nem plantes rosas sobre a minha cabeça,
Nem ciprestes frondosos
Que cresça, verde, à minha volta a relva,
húmida da chuva e do orvalho,
e se quiseres, recorda,
e se quiseres, esquece.
Não verei já as sombras,
Nem sentirei a chuva;
Não mais escutarei do rouxinol
O dolorido canto;
E sonhando à luz daquele crepúsculo
Que não cresce nem mingua,
Pode ser que eu me recorde
Poderá ser que eu esqueça.»
Trad. de Joana Ruas
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Sobre CHRYS CHRYSTELLO

Chrys Chrystello jornalista, tradutor e presidente da direção da AICL
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