A arquitecta paisagista Aurora Carapinha, discípula de Gonçalo Ribeiro Telles, que nos ensinou a pensar o fenómeno das cheias e a sua relação com a paisagem, explica que quanto mais água entrar no solo melhor, porque estamos a aproveitar o ciclo da água.
“Não se pode igualmente relacionar estas cheias com o fenómeno das alterações climáticas, mas com o tipo de clima em que vivemos e com o desordenamento desta paisagem resultante de uma gestão política errada”, afirma a arquitecta. Sozinho, o Plano Geral de Drenagem de Lisboa é “um disparate”.