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Há um fardo que se alonga no tempo, corrompido pelo homem.
Há mães que não são mães.
E há mães que têm mil filhos.
Há um fardo que se prolonga até aos confins dos tempos. E homens que não são homens.
O animal carniceiro amestra-se em dezembro, escondido nos escaninhos escuros, expectante e sanguinário.
Quantos Cristos terão de morrer?
Quantos Cristos?
E que Cristos?
Que Cristos?
Há uma centelha de amor que ulula no horizonte.
Lá longe, há um laivo de amor,
ainda que esmorecido,
ainda que amordaçado.
PPC

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- ActiveCarolina CordeiroDos melhores, dos teus, my friend!
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- ActiveChrys Chrystellosblime
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