Blog

  • casas só para neozelandeses

    Views: 0

    Só para refletir………..
    O aumento do preço das casas na Nova Zelândia – dados avançados em 2017 pela The Economist revelaram que na cidade de Auckland, por exemplo, os valores dispararam 75% nos últimos quatro anos – levou o Governo do país a aprovar uma lei que proíbe a venda de imóveis a estrangeiros.

    Trata-se de uma lei que faz parte da promessa eleitoral do Partido Trabalhista da primeira-ministra Jacinda Ardern. Ou seja, o governo considera que são as pessoas vindas de fora do país que estão a inflacionar o mercado imobiliário, levando a uma subida dos preços das casas.

    Citado pelo The Guardian, o ministro-adjunto das Finanças da Nova Zelândia, David Parker, explicou que a proibição em causa significa uma maior acessibilidade na habitação para os neozelandeses e um aumento da oferta no mercado imobiliário. De acordo com o governante, o mercado residencial deve ser estabelecido pelos compradores neozelandeses e não por compradores estrangeiros.

    De referir que a nova lei, que não se aplica a compradores oriundos de Singapura e da Austrália, é encarada como uma forma de beneficiar aqueles que contribuem para a economia nacional, que pagam impostos e que têm as suas famílias no país. “Não consideramos que os neozelandeses devam ser superados por pessoas ricas vindas do exterior. Não deveríamos ser inquilinos na nossa própria terra”, disse David Parker no parlamento.

    Apenas um quarto dos adultos na Nova Zelândia tem a sua própria casa, sendo que nos últimos cinco anos o número de sem-abrigo aumentou, com os neozelandeses a serem forçados a viver, por exemplo, em carros, em garagens e em tendas, escreve o The Guardian.

  • Aos 93 anos, calou-se a primeira voz do fado em Macau

    Views: 0

    O Albergue SCM e a Associação dos Macaenses juntaram-se para organizar um serão de partilha de memórias, vivências e testemunhos para lembrar Rubye de Senna Fernandes, que ficou conhecida por algun…

    Source: Aos 93 anos, calou-se a primeira voz do fado em Macau 

     

    Recordarei sempre com estima e admiração a Rubye, que foi minha Chefe de Secretaria na CEM nos anos 77-1980 e minha madrinha de casamento em junho desse ano as fotos são da festa de natal da CEM em 1977

  • manipulação mentalCarlos Tavares – O homem que não deixa que lhe lavem o cérebro.

    Views: 0

    Victor Hugo Sarabando shared a post.

    Image may contain: 1 person, smiling, possible text that says 'CARLOS TAVARES CEO, PSA GROUP TOTAL SRruM PRUGROT'

    Carlos Tavares – O homem que não deixa que lhe lavem o cérebro.

     

    Carlos Tavares (CEOA da PSA): ” o Mundo é louco. O facto de as autoridades nos terem pedido para ir numa direcção tecnológica, a do veículo eléctrico, é um grande ponto de viragem.
    Não gostaria que daqui a 30 anos se descobrisse algo que não é tão bonito como parece, sobre a reciclagem de baterias, a utilização de matérias raras do planeta, sobre as emissões electromagnéticas da bateria em situação de recarga?
    Como é que vamos produzir mais energia elétrica limpa?
    Como fazer para que a pegada de carbono do fabrico de uma bateria do veículo elétrico não seja um desastre ecológico?
    Como assegurar que a reciclagem de uma bateria não seja um desastre ecológico?
    Como encontrar suficiente matéria-prima rara para fazer as pilhas e os químicos das baterias na duração?
    Quem trata a questão da mobilidade própria na sua globalidade?
    Quem está agora a colocar a questão de forma suficientemente ampla de um ponto de vista social para ter em conta todos estes parâmetros?
    Preocupo-me como cidadão, porque, como fabricante de automóveis, não sou audível.
    Toda esta agitação, todo este caos, vai virar-se contra nós, porque teremos tomado decisões erradas em contextos emocionais.”
    Stéphane Homem, Director do Observatório da energia nuclear:
    “O ciclo de vida de um veículo eléctrico torna-o tão poluente como um veículo térmico”.
    Subsidiar não faz sentido, explica Stéphane Homem.
    O fabrico das baterias é tão emissor de Co2 que é necessário ter percorrido de 50 000 a 100 000 km de carro eléctrico.
    Para começar a ser menos produtor de Co2 do que um carro térmico. 15 a 30 km por dia, 365 dias por ano, durante 10 anos!
    AFP / Daniel Roland: “Ora, ao contrário do que acreditam a maioria das pessoas, sujeito a uma propaganda contínua das políticas e industriais, o carro elétrico não é mais virtuoso para o clima do que o carro térmico, gasolina ou diesel”. Estas são as conclusões de um estudo, já antigo, da agência do ambiente e do controlo da energia (ademe), ignorado deliberadamente pelo governo (elaboração de acordo com os princípios da acv dos balanços energéticos, das emissões de gás em efeito de estufa e outros impactos ambientais induzidos pelo conjunto das vias de veículos eléctricos e de veículos térmicos até 2012 e 2020, (Novembro de 2013)
    Sabendo que estes carros servem essencialmente para trajectos curtos, é provável que a quilometragem necessária para se estimar “Virtuoso” nunca será atingida.
    Além disso, todo o co2 emitido por um carro eléctrico é enviado para a atmosfera antes mesmo de ter percorrido um quilómetro, enquanto que, por outro lado, está-se a tentar fazer passar a ideia de que o carro eléctrico não emite partículas finas, mas, como assinala a revista ciência e vida (Janeiro de 2015): “os pneus, os travões e o desgaste das estradas emitem quase tantas micropartículas como os gases de escape.
    O carro elétrico emite menos partículas do que o carro térmico, uma vez que não tem um escape, mas tem muitos freios, pneus, e rola sobre o alcatrão!
    No final, o carro eléctrico não é mais ecológico do que o carro térmico. O dinheiro público consagrado ao seu desenvolvimento é, por conseguinte, totalmente injustificado, tratam-se de somas astronómicas:
    • O GOVERNO LANÇOU UM PLANO DE INSTALAÇÃO DE 7 milhões de terminais de recarga por cerca de 10 000 euros cada, ou seja, um custo de cerca de 70 mil milhões de euros.
    É também aliás vulgar, ver os eleitos de pequenos municípios, acreditando fazer um gesto pelo ambiente, quebrar o mealheiro municipal para se oferecer um posto de carregamento;
    O BÓNUS “Ecológico” à compra de um carro eléctrico ultrapassa 10 000 € por veículo, muitas vezes completado por um prémio da região.
    Quase todos os compradores são famílias ricas, pois estes veículos são muito caro,: uma vez mais, o dinheiro de todos é oferecido aos mais privilegiados.
    Na realidade, no país do átomo, todos os meios são bons para “impulsionar” o consumo de electricidade, em baixa contínua há anos.
    Porque o carro eléctrico em França pode ser considerado como um “carro nuclear”: quase todos os terminais de recarregamento instalados são ligados à rede eléctrica normal, que é em cerca de 80 % nuclear.
    Não devemos deixar-nos levar pelas declarações do Sr. Bolloré e os seus Autolib (Paris), Bluecub (Bordéus) e Bluely (Lyon), que asseguram que as baterias são recarregadas com recurso a energias renováveis, tratam-se apenas de jogos de escrita, a electricidade utilizada é a mesma que noutros locais.
    Não estamos a fazer aqui a promoção do automóvel térmico, ela própria uma calamidade ambiental.
    Mas, precisamente, ninguém teria a ideia de oferecer 10 mil euros à compra de um carro diesel, reservar-lhe lugares de estacionamento e encher o seu tanque com preço partido…
    É uma análise muito boa que demonstra que as nossas políticas (e os verdes) fazem-nos um espectáculo:
    A paranóia do diesel só diz respeito aos automobilistas!!!
    Os veículos pesados, autocarros, navios, estão excluídos!
    Só para situar o grau de paranóia dos mais virulentos críticos do veículo diesel, é necessário revelar-lhes os dados da indústria marítima que demonstrou que, considerando o tamanho dos motores e a qualidade do combustível utilizado, os 40 maiores navios – Cargueiros do mundo poluem tanto como todos os 760 milhões de automóveis do planeta.
    Sabe, estes porta-contentores que nos alimentam em produtos que se fabricava nas nossas fábricas deslocalizadas, hoje em dia, queimam cada um 10.000 toneladas de combustível para uma viagem e regresso entre a Ásia e a Europa.
    Estes infelizes 40 navios fazem parte de uma frota de 3.500, aos quais há que acrescentar os 17.500 petroleiros que compõem o conjunto dos 100.000 navios que percorrem os mares.
    Para não deixar o domínio marítimo, recorde-se que a frota de recreio francesa é de cerca de 500.000 unidades, dos quais 5.000 iates com mais de 60 metros, e que o mais médio destes queima cerca de 900 litros de combustível em apenas uma hora, enquanto os 24 % de lares franceses que se aquecem ao fuelóleo têm dificuldade em encher o seu tanque para o inverno.
    Para continuar no caminho da esquizofrenia paranóica, vamos ter em conta toda a frota de pesca e os 4,7 milhões de veículos pesados em trânsito através da França e milhares de aviões que percorrem o céu.
    Para completar esta pequena fábula, não esqueçamos o indispensável domínio agrícola em que o consumo médio de energia é de 101 litros de combustível por hectare.
    Isso também prova que os jornalistas são comprados pelo poder para calar a boca e lavar-nos os cérebros.

    Image may contain: 1 person, smiling, text and close-up

    (mais…)

  • TURISMO DESTRUIDOR acautelem-se os açorianos, pois isto vai suceder…

    Views: 0

    HowTourists Are DestroyingthePlacesTheyLove

    Travelis no longer a luxurygood. Airlineslike Ryanair andEasyJethavecontributed to a formofmasstourismthathasmade local residentsfeellikeforeignersincitieslike Barcelona andRome. Theinfrastructureisbucklingunderthepressure. By DER SPIEGEL Staff

     

    Zintzmeyer / Alpaca / Andia

    It doesn’t take long before the woman at the hotel reception pulls out a city map of Porto. Look, she says, there’s the Old Town and the Douro, there’s the harbor and here, by the way, the pride evident in her voice, is the world’s most beautiful bookshop: Livraria Lello.

    It sounds fantastic and the place looks even more amazing in the photos. It’s located in a two-story, neo-Gothic building with lots of dark wood, an abundance of old books, ornamentation and stained glass, and a curved staircase right in the middle. It was opened in 1906, a cathedral of books, a dream for voracious bookworms from all over the world. When traveling, we often look more for the beauty of the past than that of the present. We may even buy a book for vacation reading, to while away evenings on the Atlantic coast. It has been said that J.K. Rowling often visited the Livraria when she lived in Porto at the beginning of the 1990s, a time when she taught English and began dreaming up the Harry Potter series.

    Porto is not a big city — with just over 200,000 inhabitants, the Old Town is easily manageable. The first thing you notice when approaching the Livraria Lello is the long line in front of it. Young Japanese travelers, Scandinavian backpackers, families from France, couples from China, Americans and Germans.

    An imposing bouncer stands at the door of the bookshop. To get in, you must first purchase a five-euro ticket bearing the visage of Fernando Pessoa, Portugal’s most famous poet, in the shop next door. There, too, visitors must wait in line, with crowd-control barriers set up just like at the airport check-in desk. Those waiting in line are guided past shelves full of souvenirs, postcards and keychains. The standard tourist bric-à-brac.

    ANZEIGE

    The bookstore is every bit is as beautiful as the one in the photos, even if it’s not much of a bookstore these days. No one browses through the merchandise here. They all seem to be taking pictures with their smartphones — photos that look exactly like the more than 7,000 images already posted on TripAdvisor, the world’s largest travel website, where Livraria is listed as one of the city’s top sightseeing attractions.

    Just like the rest of the country, Livraria Lello stood on the verge of bankruptcy four years ago as a result of the financial crisis. But even then, the bookshop had no lack of visitors. The problem was that people were buying fewer and fewer books. Someone suggested the store ought to start charging an admission fee of five euros. It may have sounded crazy at the time, but 4,000 people now visit Livraria each day while during the summer, the number of daily visitors swells to 5,000. The store had 1.2 million visitors in 2017 and revenues of over 7 million euros.

    International Newsletter: Sign up for our newsletter — and get the very best of SPIEGEL in English sent to your email inbox twice weekly.

    If the thought of buying a book does cross a visitor’s mind, and there are many tomes to be found here — from translations of classics of Portuguese literature to, of course, the Harry Potter series — the ticket serves as a credit toward that purchase. It is rumoured that Livraria Lello served as the inspiration for Flourish & Blotts, the bookstore where Harry Potter buys his magic books. But Livraria ultimately feels more like a museum or a theater backdrop than a real place.

    Predatory Modern Tourism

    More than anything, in fact, it has become a symbol for the predatory nature of modern-day tourism — a style of travel that is devouring all the beautiful places which drives it.

    For residents of Porto, however, the bookstore has a different story to tell. It is one of economic upswing in a country that was in the throes of crisis not all that long ago. Indeed, Portugal owes its recovery in part to double-digit growth in tourism, including in the areas in the once impoverished north around Porto. Ryanair and EasyJet have been flying to the city for years, and it has long been regarded as the new in-spot for city-escape tourism. Last year, around 2.5 million foreign tourists visited the region, and half of them visited Livraria Lello. Porto still hasn’t become as overrun as places like Barcelona or Amsterdam, cities where locals have begun defending themselves against the hordes of tourists who seem to be taking over. But a divide has developed in Porto — between the tourist city and the city for locals. One can’t help but wonder when a local last visited Livraria Lello. Do Porto residents also have to stand in line and pay five euros?

    There were times when the hotels lining the beaches in Benidorm, in Arenal on Mallorca and along the Adriatic Sea in Italy, were symbols of the ugliness of modern mass tourism. In retrospect, though, that era seems almost quiet. Benidorm and Arenal are cities that were created so that Europeans would have a place lie on the beach in summer. They are artificial resorts and not very nice, but they do serve a purpose: as factories for mass tourism that could just as easily be removed should the need arise.

    Today, these tourist reserves no longer fill the demand. The crowds of sun-seekers have grown so large on the beaches of Southern Europe, that some small bays on Mallorca should actually be closed due to overcrowding. Even along the North and Baltic seas in Germany, hotels and pensions are fully booked out in places like Sylt and Rügen.

    Graphic: Europe's most popular cities.

    DER SPIEGEL

    Graphic: Europe’s most popular cities.

    Yet beach holidaymakers now comprise just under half of modern tourism in Europe, while the other half are cruise and city-escape travelers. For years, it’s been tourists rather than local residents who have been shaping the image of some of Europe’s most beautiful and unique cities. They are being transformed into museums and theme parks and are developing special zones for tourists where locals may work, but certainly don’t live. Tourists sit in traditional restaurants devoid of locals as they watch other tourists. They are no longer places where people come together, but where divides seem to deepen. At times, it really does feel like a tourist invasion. They come, they stay briefly and then they are gone again, but they act as though they own the cities they visit.

    The virtue of hospitality “which one wants to invoke is destroyed by making use of it,” German writer Hans Magnus Enzensberger wrote back in 1958 in his widely cited treatise on mass tourism. At the time, mass tourism as we know it today hadn’t even been invented yet, and traveling was still the privilege of the well-to-do. At most, those who could afford it would drive their modest VW Beetles from Germany over the Brenner Pass to Italy. For most people, a visit to Venice or Rome was something they could only dream about.

    Modern-day tourism has very little in common with that dream. An ever-growing fleet of budget airlines transports millions of people to the world’s beaches and sights, long-distance buses offer trips at ridiculously low prices, and cruise ships dump thousands of passengers into the ports, with as many as five vessels a day docking in Palma de Mallorca, Barcelona and Dubrovnik, pumping additional hordes into city centers that are already hopelessly overcrowded. Once there, they eternalize their memories of the sights they see in the form of selfies. After that, it’s on to the next hot spot.

    Travel has gone from being a luxury product to an everyday good, with the boom in discount travel and the internet opening an increasing number of new markets. If you want to spend a few days in Palma, Barcelona or on the beach, it only takes a few clicks to find the right flight and accommodation. Often at a bargain-basement price.

    Graphic: Air passengers per year.

    DER SPIEGEL

    Graphic: Air passengers per year.

    But the infrastructure is no longer up to the task of handling the onslaught of travelers — and this is true in Germany as it is elsewhere. During this hot summer, chaos descended on Germany’s airports, with crowds of people jostling in front of monitors as flight cancellations rose by 146 percent in the first half of the year and the number of delays by 31 percent. In Munich and Frankfurt, air traffic even collapsed entirely within a few days of each other after passengers walked through security without being properly screened. And the situation at Berlin’s airports has become a national embarrassment.

    ‘Tourist Go Home’

    With overloaded infrastructure and overcrowded cities and beaches, the travel industry seems to be choking on its own success. An estimated 670 million people traveled in Europe last year and it is likely that this summer alone, the Continent hosted 200 million tourists.

    It’s not just Europeans exploring each others’ countries. The boom is also fueled by people from countries that have benefited handsomely from globalization. Much of the responsibility for the growth in global tourism lies with members of the newly emerging middle classes in Russia and with people from the Far East and Arab countries.

    They also bear a significant share of the responsibility for the growing problems. The boom, after all, is also producing losers, and many of them have begun revolting, as recently seen in the pilot strikes at European budget carrier Ryanair, whose poor working conditions and low wages are what make the airline’s low-cost strategy possible in the first place.

    But residents of the cities and regions affected are perhaps the biggest losers. When, for example, it becomes more lucrative for property owners to rent their apartments out to tourists on a daily or weekly basis than to locals who need an affordable place to live. Or when commuters have to squeeze into overcrowded public transportation because local buses and trains have been filled to capacity by tourists. Or when people no longer feel comfortable in their neighborhood because they have become a minority in the cafés and restaurants they traditionally frequented. That is, assuming they can get in at all or afford the new prices.

    The tourism industry suddenly finds itself confronted by a group that it hadn’t previously paid much attention to. Having always focused on the guests, it tended to overlook the hosts. “Tourism is a phenomenon that creates many private profits but also many socialized losses,” says Christian Laesser, a tourism professor at the University of St. Gallen in Switzerland.

    Often, the profits benefit very few — the landlords and hotel owners primarily, but also, to a much lesser extent, the often poorly paid employees working in the travel sector. The rest are stuck with the noise and the mess, the high rents and the feeling of being a stranger in their own country, like being an extra in some Disney World for tourists.

    In many places, that feeling has begun manifesting itself in expressions of open hostility. Activists spray paint “tourists go home” on the walls in many places overflowing with tourists, and in Mallorca, they even proclaimed a “summer of action,” with protests against travelers at the airport and in hotels. In Palma, activists have thrown horse droppings at tourists. In Barcelona they have pushed people from bicycles and harassed them in cafés. In Venice, self-proclaimed pirates have taken the dramatic step of blocking cruise ships from entering the port.

    Graphic: Number of tourists worldwide.

    DER SPIEGEL

    Graphic: Number of tourists worldwide.

    The notion that tourists are foreign invaders who represent some kind of threat to the local population’s cultural identity broadly echoes the way refugees are viewed in large parts of Europe. But whereas hardship has driven the refugees from their homelands, the tourists are seeking to escape the boredom of everyday life.

    Barcelona has experience with both of these globalization-driven migratory movements, but the protests there have only been directed at the tourists and not refugees. Last year, 150,000 protesters even called on the government to allow more refugees into the country. “Immigration has changed the city, but tourism is destabilizing it,” Britain’s Guardian newspaper wrote in June, describing the mood in the city.

    ‘Overtourism’

    The travel industry has begun recognizing that its own success is increasingly undermining the foundation of its business model. “Overtourism” is the buzzword currently dominating industry conferences. Discussions are taking place about how tourist flows can be directed such that they will no longer be perceived as a threat.

    But is that possible wiht the numbers of tourists continuing to rise? In the emerging countries of Asia, umpteen millions of people are ascending into the new middle class each year, meaning they can suddenly afford to travel to exotic destinations. And they do. According to industry estimates, the number of tourists globally is expected to increase by 500 million by 2030, with the Chinese making up roughly half of that growth. And many of them will want to visit Europe and its sights — events like the lavender blossom in Provence.

    It must have been during the summer of 2008, Jean-Paul Angelvin recalls. That’s when a film team from China rang and asked if they could take a few shots in his lavender fields. “They filmed a young couple, and, after a few hours, they were finished. I didn’t think much about it at the time,” says Angelvin, an elderly gentleman wearing gray shorts and beige compression stockings. Angelvin and his family have been cultivating lavender in Provence for close to 40 years, at an elevation of 580 meters on a plateau in Valensole.

    Angelvin has gone through some hard times, like when prices hit rock bottom during the 1990s. But demand picked up again, and during the lavender blossom in June and July, the small boutique the family established also managed to produce a bit of profit.

    Then summer 2012 arrived and Angelvin’s shop turned into a gold mine. A growing number of tour buses began stopping in front of his boutique — buses filled with Chinese tourists. They wanted to perform exact recreations of the scenes they knew from the popular (and cheesy) Chinese TV series “Dreams Behind a Crystal Curtain.” They were the shots that had been filmed four years earlier in Angelvin’s lavender fields. “Never in my life did I think this shoot would have triggered such a wave,” the lavender farmer says. Jean-Frédéric Gonthier of the regional tourism association estimates that 3,000 Chinese visitors came the first summer after the start of series production. Today, he estimates, there are around 60,000 Chinese visitors each season.

    “To create something out of the boom other than just suffering, we have to understand the Chinese,” says Gonthier. To address the need, he trained Chinese-speaking guides and also hired two people to answer questions about the region on the Chinese messaging service WeChat. Gonthier is hoping these efforts can help to change the vacationing patterns of the Chinese and motivate them to stay longer in the region rather than just rushing through.

    Lavender farmer Angelvin also grasped what was happening and was quick to react. During the lavender season, he hires temporary Chinese-speaking staff. One kilometer further down the road, Pauline Jaubert expanded her lavender boutique Terraroma for the second time this spring. “We have adapted,” says Jaubert, who now offers T-shirts, cookies and aprons in addition to lavender oil and soap. The Jauberts have a small restaurant on the top floor that offers Asian noodle dishes during the high season.

    The farmers have become tourism professionals. Revenues at the larger lavender boutiques on the plateau are estimated to be several hundred thousand euros a year. Indeed, Angelvin’s shop generates more income in good years than the lavender harvest itself.

    Not everyone, though, views the guests from China as a “classic win-win situation,” as Gonthier from the tourist office calls it. Jean-Jacques Valone says that a photo in the field does little in terms of cultural exchange. Valone is also a lavender farmer, but he doesn’t have a boutique. “They are mostly just a bother to me,” he says. “They litter the fields with paper and cut stems of lavender.” Besides, the region doesn’t really benefit financially when people just rush through and, at most, order a pizza and split it among four people, he says.

    As might be expected, Gonthier takes a more positive view. He points out that the Chinese approach to tourism is also changing and that an increasing number of younger travelers from China are avoiding mass tourism and are instead traveling on their own and sometimes even staying overnight. Such travelers, he says, “no longer hunt desperately for a Chinese restaurant. Instead they try Provençal dishes.” He sounds a bit like he’s just discovered a rich vein of gold he hopes to be able to mine for some time to come. A strategy paper notes that the manner in which the tourists are welcomed and treated is vital and must be done in a “Chinese-friendly” way.

    Article…

    (mais…)

  • TESLA E A ENERGIA

    Views: 0

    João Filipe Gonçalves Tolentino and César Morais shared a video.

     

    -3:02

    5,577,905 Views

    Revelacion Humana

    Basada en los descubrimientos de Nikola Tesla, que fueron usurpados por Thomas Edison y sus benefactores corporativos. Pero finalmente ya esta saliendo a la luz la vision de Tesla de vivir en un mundo con energia libre.

  • nem tudo é mau na China

    Views: 0

    Well done.

    COMMONDREAMS.ORG
    While maintaining economic might, the trillions of dollars spent by China on renewable energy appears to be paying off
  • AL JAZEERA FALSIFICA A HISTÓRIA DA ESCRAVATURA E RTP CALADA

    Views: 0

    Judite Jorge shared a link to the group: Jornalistas.

    1 hr

    A RTP é parte na produção da série. Qual é ou deve ser a posição/ação da empresa face a esta”mutilação” de conteúdo?

     

    Falsificando a história: da AlJazira para os ingénuos deste mundo

     

    E qual a posição da extrema-esquerda politicamente correcta que tem estado tão empenhada nesta questão da escravatura? Até agora nenhuma daquelas pessoas que gostam de culpabilizar os portugueses pelo seu passado escravista se insurgiu contra este acto de pura censura, cujo objectivo é o de tirar os muçulmanos desse filme e colocar todo o odioso dele nos ombros dos ocidentais

    Foto
    REUTERS/NASEEMZEITOON

    Há uns tempos o canal francês Arte passou uma série televisiva intitulada Lesroutes de l’esclavage. A série retrata, em quatro episódios de cerca de uma hora cada, o tráfico de escravos africanos e as condições da sua escravidão. Lesroutes de l’esclavage é uma série um pouco tendenciosa e transmite algumas informações erradas, mas, tendo isso em mente, vale a pena vê-la por vários motivos, nomeadamente porque nela se dá a palavra a alguns historiadores competentes como sejam David Eltis, Vincent Brown ou Paul E. Lovejoy, por exemplo. Além disso, a série começa pelo princípio, isto é, pelo tráfico de africanos feito a larga distância e destinado ao mundo muçulmano.

    O que foi esse tráfico? Desde o século VII que o mundo muçulmano começou a importar negros e negras para desempenharem funções de soldados, concubinas, guardas de harém, pescadores de pérolas, mineiros, trabalhadores rurais, etc. Fê-lo através do deserto do Sara ou por via marítima, pelo Índico e mar Vermelho. Tanto o tráfico marítimo como o terrestre se realizavam em condições muito duras. No caso do tráfico transariano, os escravos faziam a longa viagem a pé, enfrentando o cansaço e as inevitáveis carências de água, e pensa-se que tenham morrido mais pessoas escravizadas nas areias do deserto do que na travessia do Atlântico. As condições de transporte em pangaios e outras pequenas embarcações no Índico podiam ser semelhantes, ou piores, do que as verificadas nos navios negreiros ocidentais.

    O primeiro dos quatro episódios da série Lesroutes de l’esclavage tem esse tráfico muçulmano como objecto. Mostra quais as rotas por onde era feito, refere o desprezo de que os negros eram alvo devido à cor da pele, revela que a palavra zanj (preto, em persa) começou a ser usada para designar os escravos em geral, e traz até ao espectador muitas outras informações importantes. É claro que, para que as coisas fossem equilibradas, a série não devia ter apenas um episódio dedicado ao tráfico muçulmano porque ele levou tanta gente de África como o tráfico feito pelos povos ocidentais através do Atlântico, para as Américas, e durou mais tempo, dos séculos VII a XX. Esse tráfico mereceria dois episódios da série. De todo o modo, contá-lo num episódio é melhor do que não o contar de todo e do que fingir que ele não existiu.

    Ora, foi justamente isso que a Al Jazira, a mais importante rede de televisão do mundo árabe, fez. Passou a série, suprimindo o primeiro episódio, aquele que incide sobre o mundo muçulmano. E renumerou os episódios da série. O episódio 1 passou a ser aquele que é dedicado aos portugueses (e que, na série original, era o episódio 2). Para os espectadores da emissora de televisão jornalística do Catar a série começa, após uma breve introdução, com o tráfico de escravos português e com o historiador G. Ugo Nwokeji a declarar o seguinte: “no começo, (a escravatura) foi um projecto português. Os portugueses acabavam de sair das Cruzadas, durante as quais tinham levado a cabo uma guerra terrível contra os muçulmanos. Uma parte da aventura (portuguesa) em África visava, aliás, protegê-los dos muçulmanos e manter uma vantagem sobre estes.” Ou seja, quando se põe em frente do ecrã, o espectador da Al Jazira vê descrições e análises ao tráfico de escravos feito por portugueses, ingleses, franceses, etc., mas não ao que foi feito pelos mercadores muçulmanos. Para esse espectador é como se o tráfico e a escravidão de negros e negras nos territórios dos reinos islâmicos em África, na Ásia e na Europa nunca tivesse existido. Assim, a série já pode passar. Tout est bien qui commence bien.

    A falsificação da informação por parte da estação de televisão do Catar é chocante e inquietante. O que toca o nome de Portugal, sobretudo quando esse nome é envolvido numa história mal contada, devia preocupar-nos a todos. Por isso eu louvo Pedro Sousa Tavares, o jornalista do DN que trouxe este assunto à baila, e deixo aqui duas perguntas:

    1- A série em causa é uma coprodução na qual a RTP participou. Qual é a posição da nossa televisão estatal perante uma tão flagrante amputação feita de uma forma que é, evidentemente, um atentado à verdade histórica, e que lesa, ainda que de maneira indirecta, a imagem do nosso país?

    2- E qual a posição da extrema-esquerda politicamente correcta que tem estado tão empenhada nesta questão da escravatura? Até agora nenhuma daquelas pessoas que gostam de culpabilizar os portugueses pelo seu passado escravista se insurgiu contra este acto de pura censura, cujo objectivo é o de tirar os muçulmanos desse filme e colocar todo o odioso dele nos ombros dos ocidentais. Há muito que isto é cozinhado, há muito que o papel dos muçulmanos na história da escravatura é escandalosamente silenciado ou disfarçado, e, por isso, eu louvei e volto a louvar quem não se acanha de o trazer à tona. Mas gostaria que aqueles que, em Abril de 2017, foram lestos a atacar Marcelo Rebelo de Sousa por ter, alegadamente, feito declarações menos rigorosas sobre escravatura, sentissem agora a necessidade de comentar a deturpação grosseira e malévola praticada pela cadeia de televisão do Catar. Será de mais esperar que pelo menos quatro ou cinco desses nossos jornalistas e académicos engagés se pronunciem sobre a acção falsificadora da AlJazira e em prol da verdade histórica? Sou todo ouvidos.

    Historiador e romancista

    (mais…)

  • a discriminação do Presidente das Lajes do Pico é abominável e não pode ser tolerada

    Views: 0

    —— PUBLICAMENTE AQUI DAMOS O NOSSO APOIO AO NOSSO COLABORADOR NO 30º COLÓQUIO DA LUSOFONIA, TERRY COSTA É UMA PESSOA ESPANTOSA QUE MUITO TEM FEITO PELA DIGNIFICAÇÃO DA ARTE E CULTURA NOS AÇORES E, EM ESPECIAL, NO PICO. AS PALAVRAS DO SR PRESIDENTE DA CÂMARA DAS LAJES SERÃO TALVEZ A FORMA COMO FICARÁ LEMBRADO NO SEU EPITÁFIO, ENQUANTO A OBRA DA MIRATECARTS PERDURARÁ…….CHRYS CHRYSTELLO, PRESIDENTE DA AICL

    Forwarded Message ——–

    Subject:Fwd: Comunicado
    Date:Mon, 20 Aug 2018 22:42:32 +0100
    From:MiratecArts <info@mirateca.com>
    To:chrys d gmail <drchryschrystello@gmail.com>

     

    Pico, 20 de Agosto 2018

    COMUNICADO
    Em resposta aos munícipes Lajenses que questionaram a MiratecArts sobre o programa Ilustrar Açores não se representar durante a Semana dos Baleeiros, tal em semelhança ao que aconteceu nos outros municípios da ilha sede da associação, a MiratecArts vem informar que oportunidades futuras deverão surgir.
    Depois do presidente da associação MiratecArts, Terry Costa, apresentar a proposta de gratuitamente oferecer, num workshop, livros “Ilustrar Açores” às crianças e jovens da vila baleeira, durante a Semana dos Baleeiros, a resposta do Presidente da Câmara Municipal das Lajes do Pico, Roberto Silva, foi a seguinte: “Bom dia. Depois do que este paneleirão fez com a história dos cães é que nem sequer merece resposta. A haver uma resposta deve ser: “Oficialmente o programa está fechado” (7 de julho 2018). Esta resposta, transmitida para a equipa da presidência da Câmara Municipal das Lajes do Pico também chegou à MiratecArts, a qual decidiu que nestas circunstâncias não teria interesse de trabalhar com o dito executivo. A “história dos cães”, que o Presidente se refere, foi devido à MiratecArts rescindir o apoio da Câmara para um festival de artes a prol dos animais, há um ano atrás, quando a própria entidade estava a maltratar os cães errantes.
    Sendo assim, a MiratecArts pretende alertar os munícipes e sugerir que Roberto Silva, o Presidente da Câmara Municipal das Lajes do Pico (Partido Socialista), necessita de formação e sensibilização em cidadania, nomeadamente sobre os direitos humanos e a dignidade de todas as pessoas, incluindo a comunidade LGBT. Dirigir-se aos seus funcionários e funcionárias com palavras grosseiras, usadas como pejorativo para com um ser humano e activista, não é digno de qualquer outro ser humano e um político, e especialmente alguém que é executivo de um Município e presidente da Associação de Municípios do Triângulo, entre outros cargos públicos.
    Apoiado pela UMAR Açores, APF Açores, Associação LGBT Pride Azores e ainda a OPUS Gay, a associação MiratecArts e seu presidente Terry Costa, conscientemente distribui este comunicado publicamente.
    — fim de comunicado —
    “Apoio incondicionalmente o comunicado de MiratecArts e o seu Presidente Terry Costa que tem feito um trabalho espantoso pela Cultura nos Açores, que os transcende há muito. Considero uma indignidade humana, política e social as palavras do responsável politico da Câmara, que as pronunciou, não estando à altura do cargo que ocupa, nem do Partido Socialista que representa, que tem uma política social exactamente em sentido contrário. Deve ser demitido e seu vice tomar o seu lugar.

    Com os melhores cumprimentos,

    António Serzedelo
    Presidente da OPUS GAY, entidade nacional fundada em 1997; o mais antigo activista desta causa em Portugal desde 13 de Maio de 1974, com o manifesto “Liberdade para as Minorias Sexuais”; Editor da Rádio Digital Vidas Alternativas, no ar desde 1999; Vereador Suplente pelo PS, independente, na CMLisboa e Junta de Freguesia de Arroios; Tel.: 96 240 00 17
    — —
    CC: Presidente do PS Nacional, PS Açores, Presidência do Governo Regional dos Açores, Associação dos Municípios da Região Autónoma dos Açores, Associação dos Municípios do Triângulo, deputados regionais da ilha, entidades mencionadas e OCS.
    — —
    Governo dos Açores declara como utilidade pública a Associação MiratecArts (2018); Galeria Costa e Jardim Saudade (AzoresTOP10 Things To Do – Pico, 2018); Azores Fringe Festival recebeu o prémio “World Fringe Recognition Award” (2017), AHRESP (Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal, 2016) nomeou o festival como projeto nacional que mais promove uma região; Cordas faz parte da lista dos conceituados World Music Festivals e alistado TOP10 Best New Festival no Iberian Awards (2017) e nomeado para BEST SMALL FESTIVAL, BEST LINE-UP e BEST TOURISTIC PROMOTION (2018); Montanha Pico Festival é abraçado pelo Mountain Partnership, Nações Unidas; Santo Tirso TV aclamou “festival AnimaPix, um dos mais conceituados do país dedicado à animação.” MiratecArts recebeu o Prémio Audiência Artes & Letras (2015, nacional) e a honra de ser convidado para a rede internacional de Res Artis (2018); o trabalho da associação está a ser estudado por universidades e cada vez mais o mundo quer vir até nós. Visite os Roteiros de Madalena Arte Pública e os Sorrisos de Pedra e Moinhos na ilha do Pico.
    MiratecArts gere espaços galerias em empreendimentos locais na ilha do Pico: Casa das Tisanas (São Roque do Pico), Atlântico Teahouse (Madalena), Galeria A Brasa (Madalena), e ainda a MiratecArts Foto_Galeria no edifício dos Bombeiros Voluntários da Madalena e uma sala no Estádio Municipal da Madalena como ponto de encontro para artistas nos festivais da associação e local de armazenamento.
    MiratecArts – comunicando desde 2012 através de linguagem artística… +1600 artistas de 59 países apresentados; plataforma www.discoverazores.eu tem mais de 450 artistas açorianos a trabalhar na rede. 6 anos a promover os Açores com arte e artistas…
  • ainda falta comprovar esta teoria da conspiração

    Views: 0

    -0:04

    6,083 Views

    Contos do Mundo Real

    5 milhoes de caixões de plástico dando a entender que haverá alguma catástrofe relacionado com radiação, assim os caixões impediriam a contaminação do solo. Mais de 600 Campos de concentração e vários ônibus de evacuação circulam nos Estados Unidos.
    O que eles planejam? O que eles sabem que não sabemos?
    #contosdomundoreal #newworldorder #novaordemmundial