Que grande entrevista de Francisco César.

Que grande entrevista de Francisco César.
Soubemos coisas super interessantes. Que é o candidato de Vasco Cordeiro e que é filho de Carlos César, de que está farto do parlamento regional e que ideias para os Açores são as mesmas dos últimos 24 anos. Claro que nem água, daqui não virá nada de novo.
“O PS ainda é o maior partido dos Açores”, ora bem, ainda ainda, mas com candidaturas destas e sem uma reforma profunda, em breve vão deixar de ser, muito em breve.
Aos 8 minutos da entrevista ainda não se falou dos Açores. Para que raio se faz uma entrevista regional e debatem-se assuntos nacionais?
Não explorar a coligação como a falta de capacidade do PSD nos Açores é só falta de capacidade política, que é algo que me surpreendeu.
A falta de aproveitamento e execução do PRR é um facto político que me fez pensar que esta semana tenho de ir confirmar isso. Com o actual Secretário Regional Bastos e Silva, nunca se sabe. Todos sabemos o bem que tem sido o PRR nas suas mãos.
Mais de 200 euros de aumento do ordenado mínimo por ano é mentira.
“Não pode ser só a classe média a pagar a crise”… Foi para rir, certo? O partido que matou a classe média dizer isto é só cómico ou trágico.
Logo de seguida explica porque votaram contra a descida dos impostos exactamente para a classe média…
Achar que deputados com o seu rendimento não são classe média, ou que a classe média tem de ser quem recebe 1000 euros mês, mostra muito bem a visão elitista mas sem qualquer ambição para o futuro dos Açores e dos país. Ou pior, mostra zero conhecimento em economia.
Francisco César, o opositor à liberalização do espaço aéreo regional, o advogado do protecionismo da SATA com os excelentes resultados que se conhecem, falar sobre aviação, é não ter qualquer pudor. Por favor, não lhe perguntem mais sobre isto, é constrangedor e causa vergonha alheia.
E pronto, foi isso. O jovem mais velho dos velhos do PS, representa as últimas décadas de PS/A, o pai, Vasco Cordeiro e os barões do partido. Zero renovação, zero ideias novas e uma profunda amnésia crónica. Se acham que é isto que é preciso para os Açores, força, votem nele.
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  • Nuno Miguel Agostinho Baptista

    Caro André Silveira, admiro a tua coragem em ouvir essa entrevista e eu próprio tinha essa curiosidade. Mas, imagine-se porquê, assim que no final do Telejornal o jornalista enunciou com “pompa e circunstância” o nome do entrevistado/candidato, tive uma náusea que me forçou de imediato a mudar de canal …..😂 Pela tua descrição poupei uns excelentes minutos do meu tempo. Concordo plenamente contigo, quem quiser mais do mesmo vote nele.