o desaproveitamento de Beja é uma estupidez e desgoverno e um

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Artur Caldeira

Ontem, após um concerto do Pax Júlia, passámos pelo aeroporto de Beja. Esta visita confirmou aquilo que é a real estupidez (des)governativa portuguesa. De que estão à espera para fazer daquela estrutura o verdadeiro aeroporto internacional português? Situado num local com área suficiente para poder vir a ser um grande concorrente a Barajas, em Madrid? Para se transformar num verdadeiro interface intercontinental e transatlântico? Já detentor da única pista aérea portuguesa a que o A380 pode aceder? Sem qualquer obstáculo montanhoso num raio mais do que considerável? Porque não lá construir um terminal internacional a sério, mantendo o existente como terminal doméstico? A distância relativa à capital? Resolver-se-ia com uma ligação de comboio rápido, que não levaria mais de 50 minutos. E serviria também um dos maiores destinos turísticos portugueses, o Algarve, podendo receber voos de mais proveniências do que o aeroporto de Faro. Isto sim, desafogaria a capital de tráfego aéreo intenso, mesmo que o seu aeroporto fosse reconvertido e redimensionado para voos domésticos, não desperdiçando a pista existentes, mas com uma estrutura global de muito menor dimensão. Além disso, o troço de auto-estrada já existente (há alguns anos) e ainda encerrado, entre a A2 e Beja, é um desperdício de recursos absurdo, bem como urge a sua continuação até àquele aeroporto e, por conseguinte, até Beja.