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O CASTELO E A FORTALEZA
Muitos são os que confundem o Castelo de São João Baptista e a Fortaleza do Monte Brasil.
Vamos por partes- o castelo é formado por cinco Baluartes, o de Santa Luzia e o do Espírito Santo(virados ao Relvão), o da Boa Nova(o maior),onde está o Torreão da Bandeira, o de São Pedro e o
mais pequeno, o meio baluarte de Santa Catarina, onde está o Torreão dos Mosquitos, virado para a Baía do Fanal. Esta frente de baluartes, dá cerca de 1200 metros de comprimento em muralhas e que variam dos 7 a 15 metros de altura e 2,5 m de espessura na parte das canhoneiras. Em frente ao castelo, tem um largo e comprido fosso, onde estão as Covas de Lobo, à frente está a Esplanada, como uma avançada força do castelo para completar a sua defesa tem uma Luneta em frente ao Portão Principal, um parapeito murado até ao Revelim, em frente ao Torreão da
Bandeira e outro Revelim virado ao Relvão com 5 canhoneiras.
Agora vamos à outra parte- para o lado da Baía de Angra tem a chamada Cortina de Santo António, com 1100 metros de comprimento. Tem 6 lances de cortina, três redutos, dos Dois Paus, o de São Francisco e o do Santo Inácio. O Forte de São Benedito e o de Santo António, este com dez baterias ligadas e com 33 canhoneiras, formando assim o maior centro de resistência de toda a ilha.
Para o lado da Baía do Fanal, tem a Cortina de São Diogo com cerca de mil metros de comprimento, com 3 Redutos, o de São Gonçalo, o de Santa Cruz e o de Santa Teresa, tem o Forte do Zimbreiro e duas baterias, a da Constituição e a da Fidelidade. Contando com o Forte da Quebrada e com a Bateria que termina no Caminho do Meio dá mais 300 metros de defesa.
Da ponta de Santo António à Ponta de São Diogo são 1800 metros de rocha com 200 metros de altura.
Tudo isto(Castelo incluído) é que forma a grande Fortaleza do Monte Brasil, com cerca de 3500 metros de muralhas, com Cortinas, Redutos, Fortes e Baterias, alcançando a bonita soma de 195 canhoneiras.
Quero lembrar que os fortes de São Benedito, Santo António e Zimbreiro, construídos a mando do corregedor dos Açores, Ciprião de Figueiredo, já existiam quando as forças castelhanas tomaram posse da ilha Terceira em 1582 e que em 1591 deram início ás obras do Castelo de São Filipe, mais tarde, em 1642 passou a chamar-se Castelo de São João Baptista.
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