moisés lemos martins conf u minho

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Moises Lemos Martins
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Amanhã, 15 de dezembro, a partir das 9h30, mas durante todo o dia, na Sala de Atos do Instituto de Ciências Sociais, da UMinho (Campus de Gualtar, Braga), realiza-se o Simpósio:
Políticas de ciência e da língua, publicação científica e rankings académicos
Segue o Programa.
Entre outras questões, vão ser debatidas as seguintes:
– Do paradigma em que o conhecimento é palavra e pensamento ao paradigma em que o conhecimento é número e medida.
– O modelo hegemónico de fazer ciência: (1) publicar em inglês, a língua dominante; (2) sob o formato de artigo publicado numa revista científica; (3) seguindo o formato introdução, hipóteses, métodos, resultados e discussão; e (4) publicar numa revista com “fator de impacto”.
– Revistas de “fator de impacto” versus acesso aberto do conhecimento.
– As políticas científicas de língua e de comunicação, e a promoção de uma comunidade científica que favoreça a diversidade linguística, e desse modo a diversidade cultural e científica que as distintas línguas tornam possível.
– Toda a ciência é discurso e o discurso é poder – é um combate pela ordenação simbólica do mundo.
– A hegemonia empobrecedora do artigo científico sobre o livro nas Ciências Sociais e Humanas.
– A divulgação do conhecimento: o capitalismo científico, com as revistas de “fator de impacto”, de conhecimento fechado e feito mercadoria; a perversão académica, com as carreiras académicas assentes numa profusão de artigos, de autoria coletiva, e com números astronómicos de citações; as revistas predatórias; etc.
– Contra as agendas científicas hegemónicas, a abertura a uma agenda nacional, que responda a inquietações e a problemas nossos.
– A necessidade de abrir os painéis de avaliação da FCT (de concursos, de projetos e de unidades de investigação), a investigadores latinos (espanhóis, franceses, belgas valões, italianos), além de investigadores latino-americanos (brasileiros, argentinos, mexicanos e chilenos, por exemplo).
– Os rankings como “território de basbaques e pavões”.
– O caso da Universidade de Utreque: a partir de janeiro de 2022, todas as Faculdades da Universidade deixam de incluir os índices de fator de impacto nos concursos para contratação de docentes e de investigadores, e também nos concursos para a progressão académica.
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