MANUEL ALEGRE O CANTO E AS ARMAS E alegre se fez triste

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MANUEL ALEGRE O CANTO E AS ARMAS

 

 

E alegre se fez triste

 

 

Aquela clara madrugada que Viu lágrimas correrem no teu rosto E alegre se fez triste como se chovesse de repente em pleno Agosto Ela só viu meus dedos nos teus dedos Meu nome no teu nome e demorados Viu nossos olhos juntos nos segredos Que em silêncio dissemos separados A clara madrugada em que parti Só ela viu teu rosto olhando a estrada Por onde o automóvel se afastava E viu que a pátria estava toda em ti E ouviu dizer adeus essa palavra Que fez tão triste a clara madrugada

Que fez tão triste a clara madrugada

Sobre CHRYS CHRYSTELLO

Chrys Chrystello jornalista, tradutor e presidente da direção da AICL
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