Quando pensas que já não és nada, eis um sinal de reconhecimento. Recebes um livro, graficamente irrepreensível, com uma dedidacatória profundamente imerecida. Só o Cristóvão de Aguiar ousou escrever algo parecido. Há dias, em Coimbra, disseram que eu era um ” engenheiro cultural”. Achei perfeito, por respeito aos meus colegas editores. Á Helena, pela força, ao Aníbal pela vida e pela arte. A todos os Amigos Açorianos, pela vossa terra mesmo que adotiva por várias latitudes. Um abraço.
“Chegámos a Lisboa na manhã tépida, de céu ambarizado por um sol que há cinquenta anos a esta parte era raro faltar à cidade, que deixou de ser de mármore e granito para ser, no seu maior dimensional, de tijolo mal cozido e cimento roubado. E, conduzidos por Costa Nunes, fomo-nos hospedar no Hotel Portugal. (…) O meu quarto era no terceiro andar. Eu via com olhos não pasmados, que nunca soube o que era pasmo, mas abertos à compreensão, as gran…
No fim da primeira temporada enviávamos mensagens um ao outro onde desabafávamos do “síndrome do astronauta” e de como termos voltado da nossa viagem à lua nos d…
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55Urbano Bettencourt, Maria Antónia Fraga and 53 others